20 de May de 2022 em Saúde

Dia Nacional de Luta Antimanicomial é lembrado com atividades no CAPS do Bom Jardim

As atividades aconteceram nesta sexta-feira (20/05), com manifestações artísticas como dança, música, poesia, canto, entre outras


a foto mostra uma reunião no Caps bom jardim
As atividades tiveram início no CAPS Comunitário do Bom Jardim, onde uma roda de conversa abriu o evento

A Prefeitura de Fortaleza promoveu, nesta sexta-feira (20/05), evento em alusão ao Dia Nacional de Luta Antimanicomial, com várias atividades culturais, apresentações de dança, música, poesia e canto, além da participação especial do bloco Doido É Tu. A iniciativa realizada foi por meio da Secretaria Executiva Regional 5, do Centro de Atenção Psicossocial do Bom Jardim (CAPS) e da Coordenadoria Regional de Saúde (Cores),

A ação teve como objetivo homenagear, destacar a expressão e liberdade, e ressaltar os direitos dos usuários que sofrem com algum tipo de transtorno mental e que são atendidos com os serviços dos CAPS.

As atividades tiveram início pela manhã no CAPS Comunitário do Bom Jardim. Uma roda de conversa abriu o evento com a participação de profissionais do Centro, Movimento e Saúde Mental, e Regional 5. A ocasião também foi marcada por manifestações artísticas. Um sarau cultural, denominado "Arte é vida e antimanicomial", contou com a participação de usuários, familiares, representantes dos grupos sociais engajados na luta e profissionais do serviço do CAPS do Bom Jardim.

De acordo com a gestora do CAPS do Bom Jardim, Ana Cristina, as manifestações artísticas possibilitam a interatividade e o direito de viver em sociedade. “A ação contou com um momento intitulado 'Palco Aberto' em que os usuários tiveram a liberdade de se expressarem como quiserem, rompendo qualquer 'prisão'. A cultura é a vertente contrária ao manicômio, a expressão do usuário e faz com que ele se liberte, se expresse em sociedade”, explica.

Já para a titular da Coordenadoria de Saúde da Regional 5 (Cores), Shirley Ramalho, a data é importante, pois é o momento em que o tema ganha maior visibilidade e debate na sociedade. "O evento destaca a capacidade, possibilita visibilidade e gera a interação social que essas pessoas podem ter. É uma forma de ressocializar, demonstrar os sentimentos", afirma.

CAPS no território

O território da Regional 5 é composto por um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Geral, no bairro Bom Jardim um Serviço de Residência Terapêutica, um CAPS AD e uma Unidade de Acolhimento Mista.

Saiba mais

O dia 18 de maio foi estabelecido Dia Nacional de Luta Antimanicomial e visa chamar a atenção pública para a questão da saúde mental global, e identificá-la como uma causa comum a todos os povos, para além de limites nacionais, culturais, políticos ou socioeconômicos.

Com o lema Por uma sociedade sem manicômios, uma das conquistas desse movimento foi a Lei 10.216/2001, que determina o fechamento progressivo dos manicômios e a implantação de novos serviços como os CAPS, as Residências Terapêuticas, Programas de Redução de Danos, entre outros, que garantem o acompanhamento dos indivíduos com transtornos mentais, fortalecendo o vínculo familiar e comunitário, e ofertando cuidados promotores de saúde e de autonomia.

Dia Nacional de Luta Antimanicomial é lembrado com atividades no CAPS do Bom Jardim

As atividades aconteceram nesta sexta-feira (20/05), com manifestações artísticas como dança, música, poesia, canto, entre outras

a foto mostra uma reunião no Caps bom jardim
As atividades tiveram início no CAPS Comunitário do Bom Jardim, onde uma roda de conversa abriu o evento

A Prefeitura de Fortaleza promoveu, nesta sexta-feira (20/05), evento em alusão ao Dia Nacional de Luta Antimanicomial, com várias atividades culturais, apresentações de dança, música, poesia e canto, além da participação especial do bloco Doido É Tu. A iniciativa realizada foi por meio da Secretaria Executiva Regional 5, do Centro de Atenção Psicossocial do Bom Jardim (CAPS) e da Coordenadoria Regional de Saúde (Cores),

A ação teve como objetivo homenagear, destacar a expressão e liberdade, e ressaltar os direitos dos usuários que sofrem com algum tipo de transtorno mental e que são atendidos com os serviços dos CAPS.

As atividades tiveram início pela manhã no CAPS Comunitário do Bom Jardim. Uma roda de conversa abriu o evento com a participação de profissionais do Centro, Movimento e Saúde Mental, e Regional 5. A ocasião também foi marcada por manifestações artísticas. Um sarau cultural, denominado "Arte é vida e antimanicomial", contou com a participação de usuários, familiares, representantes dos grupos sociais engajados na luta e profissionais do serviço do CAPS do Bom Jardim.

De acordo com a gestora do CAPS do Bom Jardim, Ana Cristina, as manifestações artísticas possibilitam a interatividade e o direito de viver em sociedade. “A ação contou com um momento intitulado 'Palco Aberto' em que os usuários tiveram a liberdade de se expressarem como quiserem, rompendo qualquer 'prisão'. A cultura é a vertente contrária ao manicômio, a expressão do usuário e faz com que ele se liberte, se expresse em sociedade”, explica.

Já para a titular da Coordenadoria de Saúde da Regional 5 (Cores), Shirley Ramalho, a data é importante, pois é o momento em que o tema ganha maior visibilidade e debate na sociedade. "O evento destaca a capacidade, possibilita visibilidade e gera a interação social que essas pessoas podem ter. É uma forma de ressocializar, demonstrar os sentimentos", afirma.

CAPS no território

O território da Regional 5 é composto por um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Geral, no bairro Bom Jardim um Serviço de Residência Terapêutica, um CAPS AD e uma Unidade de Acolhimento Mista.

Saiba mais

O dia 18 de maio foi estabelecido Dia Nacional de Luta Antimanicomial e visa chamar a atenção pública para a questão da saúde mental global, e identificá-la como uma causa comum a todos os povos, para além de limites nacionais, culturais, políticos ou socioeconômicos.

Com o lema Por uma sociedade sem manicômios, uma das conquistas desse movimento foi a Lei 10.216/2001, que determina o fechamento progressivo dos manicômios e a implantação de novos serviços como os CAPS, as Residências Terapêuticas, Programas de Redução de Danos, entre outros, que garantem o acompanhamento dos indivíduos com transtornos mentais, fortalecendo o vínculo familiar e comunitário, e ofertando cuidados promotores de saúde e de autonomia.