27 de August de 2014 em Saúde

Prefeitura fornece tratamento de tuberculose para pessoas privadas de liberdade

Desde julho, a SMS tem visitado delegacias da Regional I com o objetivo de orientar e realizar o diagnóstico precoce da doença em pessoas privadas de liberdade


As ações está ocorrendo nas delegacias do 1º, 3º, 7º, 17º, 33º e 34º distritos policiais (Foto: Igor de Melo)

A população deve tomar cuidado com a tuberculose, pois trata de uma doença silenciosa e perigosa podendo provocar até a morte do paciente. Para evitar que a doença se espalhe ou faça novas vítimas, a Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), tem promovido ações junto a grupos prioritários como pessoas privadas de liberdade, vivendo em situação de rua e portadores de HIV/Aids.

Desde julho, a SMS tem visitado delegacias da Regional I com o objetivo de orientar e realizar o diagnóstico precoce da doença em pessoas privadas de liberdade. A ação é dividida em três momentos. O primeiro ocorre com uma visita de sensibilização aos inspetores, escrivães, delegados e detentos para apresentar detalhes sobre a doença. O segundo consiste em identificar e orientar os profissionais dos postos de saúde da área sobre os casos detectados e no terceiro e último momento se dá o início do tratamento.

O tratamento com antibióticos tem duração de seis meses e conta também com visitas semanais dos agentes comunitários de saúde (ACS) às delegacias e visita mensal de um médico e enfermeiro, que prestam o atendimento para acompanhar a evolução do quadro do paciente.

As ações está ocorrendo nas delegacias do 1º, 3º, 7º, 17º, 33º e 34º distritos policiais. Até agora, foram diagnósticos dois casos que já iniciaram o tratamento. A escolha desses grupos acontece em função do alto índice de chance de contrair a doença, muitas vezes, pelo ambiente no quais se encontram.  As pessoas vivendo em situação de rua tem 44 vezes mais chance de contrair a doença, enquanto os portadores de HIV, 35 vezes, e aqueles privados de liberdade, 28 vezes.

No ano de 2012, foram diagnosticados 1.562 novos casos de tuberculose em Fortaleza, dos quais 65% tiveram êxito no tratamento e foram curados. Porém, 14% acabaram desistindo do tratamento. Nesse mesmo ano foram registrados 35 óbitos por tuberculose e 45 mortes associadas a doenças e outras patologias, totalizando 80.

Para a articuladora da Célula de Atenção as Condições Crônicas da SMS, Kátia Andrade, o tratamento não deve ser interrompido. “É importante que o paciente tenha consciência de concluir todo o tratamento, durante os seis meses de duração. Quando isso não acontece, a doença torna-se mais resistente aos antibióticos, dificultando o processo recuperação”, informou Katia.

A área técnica está mapeando a Regional I para identificar os locais de maior aglomeração de pessoas vivendo em situação de rua, para iniciar as ações. O exame para diagnosticar e iniciar o tratamento da tuberculose pode ser feito em todos os 92 postos de saúde de Fortaleza.

Prefeitura fornece tratamento de tuberculose para pessoas privadas de liberdade

Desde julho, a SMS tem visitado delegacias da Regional I com o objetivo de orientar e realizar o diagnóstico precoce da doença em pessoas privadas de liberdade

As ações está ocorrendo nas delegacias do 1º, 3º, 7º, 17º, 33º e 34º distritos policiais (Foto: Igor de Melo)

A população deve tomar cuidado com a tuberculose, pois trata de uma doença silenciosa e perigosa podendo provocar até a morte do paciente. Para evitar que a doença se espalhe ou faça novas vítimas, a Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), tem promovido ações junto a grupos prioritários como pessoas privadas de liberdade, vivendo em situação de rua e portadores de HIV/Aids.

Desde julho, a SMS tem visitado delegacias da Regional I com o objetivo de orientar e realizar o diagnóstico precoce da doença em pessoas privadas de liberdade. A ação é dividida em três momentos. O primeiro ocorre com uma visita de sensibilização aos inspetores, escrivães, delegados e detentos para apresentar detalhes sobre a doença. O segundo consiste em identificar e orientar os profissionais dos postos de saúde da área sobre os casos detectados e no terceiro e último momento se dá o início do tratamento.

O tratamento com antibióticos tem duração de seis meses e conta também com visitas semanais dos agentes comunitários de saúde (ACS) às delegacias e visita mensal de um médico e enfermeiro, que prestam o atendimento para acompanhar a evolução do quadro do paciente.

As ações está ocorrendo nas delegacias do 1º, 3º, 7º, 17º, 33º e 34º distritos policiais. Até agora, foram diagnósticos dois casos que já iniciaram o tratamento. A escolha desses grupos acontece em função do alto índice de chance de contrair a doença, muitas vezes, pelo ambiente no quais se encontram.  As pessoas vivendo em situação de rua tem 44 vezes mais chance de contrair a doença, enquanto os portadores de HIV, 35 vezes, e aqueles privados de liberdade, 28 vezes.

No ano de 2012, foram diagnosticados 1.562 novos casos de tuberculose em Fortaleza, dos quais 65% tiveram êxito no tratamento e foram curados. Porém, 14% acabaram desistindo do tratamento. Nesse mesmo ano foram registrados 35 óbitos por tuberculose e 45 mortes associadas a doenças e outras patologias, totalizando 80.

Para a articuladora da Célula de Atenção as Condições Crônicas da SMS, Kátia Andrade, o tratamento não deve ser interrompido. “É importante que o paciente tenha consciência de concluir todo o tratamento, durante os seis meses de duração. Quando isso não acontece, a doença torna-se mais resistente aos antibióticos, dificultando o processo recuperação”, informou Katia.

A área técnica está mapeando a Regional I para identificar os locais de maior aglomeração de pessoas vivendo em situação de rua, para iniciar as ações. O exame para diagnosticar e iniciar o tratamento da tuberculose pode ser feito em todos os 92 postos de saúde de Fortaleza.