Fachada do Palácio João Brígido, o Paço Municipal
Palácio João Brígido, o Paço Municipal, é contemplado no primeiro vídeo da série, publicado às 13h desta segunda-feira (13/04) (Foto: Thiago Matine)

A Cidade de Fortaleza completa, nesta segunda-feira (13/04), 294 anos desde sua fundação. Em alusão à data, a Prefeitura de Fortaleza apresenta uma série de vídeos que contempla cidadãos fortalezenses e a relação deles com bens e atividades de relevante interesse histórico-cultural da Capital. Ao todo, três vídeos serão publicados nas redes sociais da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor) ao longo desta semana, no dias segunda, quarta e sexta-feira (13, 15 e 17/04), sempre às 13h.

Parte da campanha #NossoPatrimônio, desenvolvida em parceria com a Coordenação de Patrimônio Histórico-Cultural da Secultfor, os vídeos trazem personagens e histórias ligadas ao Palácio João Brígido (também conhecido como Paço Municipal), ao Teatro São José e à Igreja Bom Jesus dos Aflitos. As três edificações são bens tombados de Fortaleza.

A publicação desta segunda-feira, sobre o Paço Municipal, conta com depoimentos de Leila Nobre, memorialista do blog "Fortaleza Nobre"; José Ribamar Brandão, ex-secretário do Bispo Dom Delgado; Miguel Arcanjo, padre e professor da Faculdade Católica de Fortaleza; e Edna Bento, funcionária do setor administrativo do Paço Municipal desde 1997.

Serviço
Aniversário de Fortaleza - Campanha #NossoPatrimônio
Data:  13, 15 e 17/04 (segunda, quarta e sexta-feira)
Hora: 13h
Vídeos disponíveis em: Redes sociais Instragram (@secultfor) e Facebook

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A Prefeitura de Fortaleza abre inscrições, por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor), para o II Prêmio de Intervenção no Patrimônio Arquitetônico – II Prêmio PIPA. A partir desta segunda-feira (17/02), interessados terão até 03 de abril para efetuar inscrição presencial na Central de Licitações da Prefeitura de Fortaleza (CLFOR).

Clique aqui para acessar o edital

Destinado a graduandos e graduados em Arquitetura e Urbanismo, o concurso premiará os oito melhores trabalhos finais de curso com temática relativa a intervenções no patrimônio histórico-cultural da capital cearense. O três primeiros colocados receberão, respectivamente, R$ 4 mil, R$ 2,5 mil e R$ 1,5 mil, com descontos de impostos, e os cinco demais serão agraciados com menção honrosa.

Para Diego Amora, gerente da Célula do Patrimônio Material da Secultfor, o II Prêmio PIPA é um grande incentivo para a expansão da produção acadêmica no campo do patrimônio edificado. “O concurso tem por objetivo principal fomentar o interesse dos futuros profissionais arquitetos e urbanistas em pensar propostas de intervenções em edificações históricas do município, gerando possibilidades de novos usos, condição sine qua non para a preservação destes espaços”, afirma.

O II Prêmio PIPA dá lugar ao concurso homônimo lançado no ano de 2019, com edital revogado por questões processuais. Interessados poderão acompanhar a tramitação do novo edital no site E-compras da Prefeitura de Fortaleza, onde são divulgadas todas as etapas e as notificações sobre o certame.

Comissão julgadora

Os projetos serão avaliados por comissão composta por cinco membros, com representantes da Secultfor, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico-Cultural (Comphic), da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

Serão avaliados critérios como escolha e relevância do objeto proposto; inovação e originalidade; pesquisa, análise e diagnóstico do objeto proposto; qualidade de expressão e representação gráfica do projeto; coerência entre a abordagem proposta e o resultado apresentado; viabilidade de execução da proposta; entre outros.

Serviço:
II Prêmio PIPA
Confira aqui o Edital
Inscrições: Até 03/04, às 10h
Local: Central de Licitações da Prefeitura de Fortaleza (Rua do Rosário, 77 - Centro)
Mais informações: 3105-1291

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A reunião do Comphic aconteceu na sede da Secultfor nesta quinta-feira (8). Foto: Qroz Netto

O Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Fortaleza (Comphic) aprovou por unanimidade nesta quinta-feira, 8 de janeiro de 2015, a instrução de tombamento da edificação onde funcionou o Colégio Cearense do Sagrado Coração, recentemente adquirida pelo Centro Universitário Estácio/FIC. A instrução de tombamento foi elaborada pela Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza e apresentada aos conselheiros pelo seu coordenador, o arquiteto Jober Pinto.

Estiveram presentes na reunião o presidente do Comphic, o Secretário de Cultura de Fortaleza, Magela Lima, os conselheiros, entre eles a Secretária de Urbanismo e Meio Ambiente do Município, Águeda Muniz, e a reitora do Centro Universitário Estácio/FIC, Ana Flávia Chaves. Em total acordo com o tombamento, Ana Flávia parabenizou os conselheiros pela decisão e ressaltou o compromisso da instituição de ensino com a preservação dos bens materiais e imateriais da cidade.

“Fico muito feliz com o tombamento. Nós temos total interesse em manter a história daquele local e de estimular ao máximo o seu uso cultural para toda a cidade, por isso esperamos em breve reabrir as atividades do teatro, que deverá contar com atividades diversas, como shows musicais de vários estilos e espetáculos”, antecipou Chaves.

“A aprovação da Instrução de Tombamento do Colégio Marista foi um passo muito importante para a proteção definitiva deste complexo arquitetônico, que possui um papel relevante na conformação da memória de Fortaleza. Além de se tratar de um bem de inegável valor para a cidade, esse tombamento merece especial destaque por outros dois aspectos: o primeiro deles pelo fato de que, além de restaurado, o edifício vai manter sua função original, ou seja, continua abrigando uma instituição de ensino o que é muito importante para a preservação dessa memória. Por outro lado, a instrução define como objeto do tombamento o complexo edificado mais antigo, incluindo o edifício vertical de linhas modernistas. Esse fato, além da importância evidente de salvaguardar o registro da evolução arquitetônica do complexo, serve como uma provocação que pode contribuir para impulsar em nossa cidade um debate acerca das formas e critérios de preservação da arquitetura moderna, um tema extremamente atual no âmbito do debate contemporâneo em torno ao patrimônio edificado”, esclarece o coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural da Secultfor, Jober Pinto.

Após a aprovação pelo Comphic, a instrução de tombamento segue para a assinatura do Prefeito de Fortaleza, Roberto Claudio. 

 
Sobre o Colégio Cearense do Sagrado Coração

Obra educativa católica do início do século XX, o “Colégio Marista” foi uma das primeiras instituições de educação assentadas em Fortaleza. Nos fins do século XIX, aproximadamente em 1897, os Irmãos Maristas, religiosos católicos, chegaram ao Brasil e iniciaram sua obra educativa e em 1916, o bispo de Fortaleza, Dom Manoel da Silva Gomes, “consegue os Maristas para o Colégio Cearense”2.

Fundado em 1914 pelos Padres José Quinderé, Climerio Chaves, Misael Gomes e Otávio de Castro, o colégio passa por profundas transformações de ordem e sentidos, a partir das mudanças na ordem política, econômica, social e educacional que estão acontecendo em Fortaleza das décadas de 1920.

Ainda durante os anos 1920, acontece a Semana de Arte Moderna e a fundação da Associação Brasileira de Educação, advertia a emergência de uma nação mais democrática e participativa.

Diante desse cenário, a educação era também uma das mais importantes ferramentas para a constituição da população da época, sobretudo do “novo trabalhador brasileiro”, laborioso e civilizado.

Fieis aos princípios do Padre Marcelino Champagnat em “formar bons cristãos e virtuosos cristãos”, o Colégio Cearense integrava aos princípios da educação que percorria o cenário de Fortaleza a partir da década de 1920. 

O Colégio Cearense encerrou suas atividades em 2007, dando lugar apenas à Faculdade Católica do Ceará, hoje também extinta. Em 2013 comemorou o centenário de sua fundação. Em dezembro de 2014, a edificação foi adquirida pelo Grupo Estácio.

 

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A palestra visa chamar atenção para as características arquitetônicas dos bens históricos materiais. (Foto: Marcos Moura)

Nesta sexta-feira (23/5), às 8 horas, o Teatro Antonieta Noronha, recebe a palestra “Fotografia, Arte e Patrimônio Cultural”, ministrada por Diego Dionísio, coordenador do projeto “Patrimônio Vivo” e dos programas “Revelando São Paulo - Festival da Cultura Paulista Tradicional”, “Mapa Cultural Paulista” e “Litoral Encena” (realizado pelo Governo de Estado de São Paulo).

A palestra é um relato sobre a mostra fotográfica “Patrimônio Vivo”, que reuniu 30 imagens de corpos pintados de jovens moradores da cidade de Iguape (SP) e que participaram do restauro de paredes de edificações tombadas. A atividade serviu para chamar atenção em torno das características arquitetônicas dos bens materiais e a divulgação das casas, prédios e monumentos da região à população.

A palestra “Fotografia, Arte e Patrimônio Cultural” é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza, por meio da Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural.

Serviço:

Palestra “Fotografia, Arte e Patrimônio Cultural”
Quando: Sexta-feira (23/5), às 8h
Onde: Teatro Antonieta Noronha (Rua Pereira Filgueira, nº 4 – Centro)
Entrada gratuita

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Reunião aconteceu na última sexta-feira (25/4) (Foto: Queiroz Netto)

Na manhã da última sexta-feira (25/4), os arquitetos da Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural (CPHC) da Secretaria de Municipal de Cultura de Fortaleza, João Lucas Vieira e Eugênio Moreira, o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Ramiro Teles, os arquitetos do IPHAN, Alexandre Jacó e Célia Perdigão, além da arquiteta responsável pelo projeto, Nícia Bormann, reuniram-se para debater a elaboração do novo projeto de urbanização para a Praça José de Alencar.

A Prefeitura Municipal de Fortaleza possuía um projeto de urbanização para a Praça José de Alencar. Por se tratar de uma área de interesse histórico e cultural, bem público localizado no entorno imediato de bens tombados pelo município, pelo estado e pelo IPHAN, o antigo projeto foi então desaprovado por estes dois órgãos e segundo os pareceres 56/2013 e 77/2013 da CPHC e pelo parecer 21/14/DITEC/IPHAN-CE do IPHAN.

“A partir do parecer, foram elaboradas diretrizes e recomendações por estes dois órgãos para a elaboração de um novo projeto, que está sendo desenvolvido com acompanhamento da Coordenadoria de Patrimônio Histórico e Cultural e do IPHAN, para que a praça José de Alencar possa servir como espaço de convivência, permanência e valorização do patrimônio cultural de Fortaleza”, esclarece João Lucas Vieira.

 

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Audiência com MP discutiu Políticas de Preservação do Patrimônio municipal. (Foto: Igor de Melo)

A Coordenadoria de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Ministério Público do Estado do Ceará, além de representantes de entidades ligadas ao patrimônio e da sociedade civil estiveram reunidos, na manha da última quarta-feira (23), na sede da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza, em Audiência Pública que discutiu Políticas de Preservação do Patrimônio.

A Audiência, solicitada pela Promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Proteção à Ecologia, Meio Ambiente, Urbanismo, Paisagismo e Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Caomace), Maria do Socorro Costa Brilhante, foi comandada pelo coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural da Secultfor, Alênio Carlos.

Durante a Audiência, foram discutidas as metas do Plano Municipal de Políticas Culturais referentes à preservação do patrimônio (metas 13, 14, 15, 16, 17 e 26), além de apresentados diversos dos projetos desenvolvidos pela CPHC, dentre eles a abertura e funcionamento do Memorial da Resistência (que funciona na sede da Secultfor), o lançamento da Coleção Pajeú, o projeto Dia 25 é Dia de Maracatu, a realização do 5º Seminário do Patrimônio Cultural (realizado entre os dias 14 a 16 de abril), além do inventário de regularização do patrimônio municipal.

Sobre o Caomace

O Centro de Apoio Operacional de Proteção à Ecologia, Meio Ambiente, Urbanismo, Paisagismo e Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, foi criado através do Provimento nº 02, de 18 de fevereiro de 1998 e reestruturado pelo Provimento nº 70 de 18 de agosto de 2008. Funciona como órgão auxiliar da atividade funcional do Ministério Público, competindo-lhe:

I - Estimular a integração e o intercâmbio entre os organismos que atuam nas áreas governamentais ou particulares, prevenindo as ilicitudes e abusos contra o sistema ecológico, o meio ambiente, paisagismo, patrimônio histórico, artístico e cultural;

II - Remeter informações técnico-jurídicas sem caráter vinculativo aos órgãos ligados às atribuições do Ministério Público;

III - Estabelecer intercâmbio permanente com entidades ou órgãos públicos ou privados que atuam em áreas afins, para obtenção de elementos técnicos-especializados, necessários ao desempenho das funções ministeriais relativas ao combate e prevenção dos delitos praticados contra a ecologia, meio ambiente, paisagismo, patrimônio histórico, artístico e cultural;

IV - Exercer outras funções compatíveis com as atribuições do Ministério Público, vedado o exercício de qualquer atividade própria do órgão de execução, bem como a expedição de atos normativos a estes designados;

V – Remeter, semestralmente, ao Procurador-Geral de Justiça, relatório das atividades do Ministério Público relativas ao CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE PROTEÇÃO À ECOLOGIA, MEIO AMBIENTE, PAISAGISMO, PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO E CULTURAL.

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O lançamento da Coleção Pajeú contou com a presença de autores e do Secretário de Cultura, Magela Lima. (Foto: Nely Rosa)

Na noite desta última terça-feira (15/4), encerrando a programação do segundo dia do 5º Seminário do Patrimônio Cultural de Fortaleza, foi lançada a primeira série da Coleção Pajeú, trabalho que reúne sete livros inéditos, que contemplam a história de importantes bairros da capital: Centro, Barra do Ceará, Mucuripe, Pici, Parangaba, Maraponga e Messejana. O evento aconteceu na sede do Crea-CE (Rua Castro e Silva, 81 – Centro).

Cada um dos sete livros da Coleção Pajeú foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará: Raymundo Netto (Centro), Fernanda Coutinho (Maraponga), Edmar Freitas (Messejana), Audifax Rios (Mucuripe), José Borzacchiello da Silva (Parangaba), Pedro Salgueiro (Pici) e Bernardo Neto (Barra do Ceará). São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltados para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.

Durante o lançamento, estiveram presentes o Secretário de Cultura de Fortaleza, Magela Lima; o coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural da Secultfor, Alênio Carlos; o vereador Evaldo Lima; o coordenador editorial da Coleção Pajeú, bem como responsável pela concepção do projeto, Gylmar Chaves; e os autores da Coleção, que autografaram as obras durante o evento.

O evento também foi marcado pela abertura da exposição “Evidências” - Conjuntos Históricos de Fortaleza, que traz fotografias do Centro, Jacarecanga e Parangaba. O trabalho, que conta com fotografias e projeto expográfico dos arquitettos da Secultfor João Lucas Vieira e Eugênio Moreira, permanece em cartaz até o dia 3 de maio, na sede do Crea-CE, com horários de visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

Programação do 5º Seminário do Patrimônio Cultural de Fortaleza encerra nesta quarta-feira 

Parte da programação do aniversário de 288 anos de Fortaleza, a 5ª edição do Seminário do Patrimônio Cultural segue até esta quarta-feira (16/4), com atividades durante todo o dia no Crea-CE. Pela manhã, das 8h às 12h, teve o curso “Ações educativas para o patrimônio cultural”, ministrada por Atila Bezerra Tolentino (Casa do Patrimônio de João Pessoa / IPHAN).

Pela tarde, das 13h30 às 15h30 haverá a mesa redonda “ Experiências de valorização dos bens culturais”, também com Átila Bezerra Tolentino, João Paulo Maropo (representante da Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri) – Nova Olinda (CE) , Profa. Dra. Simone Scifoni (USP). A mesa será mediada por Gerson Linhares (Projeto Fortaleza a pé); e das 16h às 18h, terá a mesa de encerramento “Memória, Ambiente e Permanência com o Prof. Dr. Jorge de Albuquerque (PUC-SP) e Prof. Dr. Flávio de Lemos Carsalade (UFMG)”, que será mediada por Maria Águeda Pontes Caminha Muniz, Secretária de Urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA).

O 5° Seminário do Patrimônio Cultural é uma realização da Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria de Cultura, numa promoção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae-CE), Universidade Estadual do Ceará (UECE) e apoio do Centro Cultural do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) e do Serviço Social do Comércio (SESC).

Serviço:

Exposição Evidências - Conjuntos Históricos de Fortaleza
Quando: até 3 de maio
Onde: Crea-CE (Rua Castro e Silva, 81 – Centro).
Visitação: Segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h.
Mais informações: 3105.1291

 

Programação completa do 5° Seminário do Patrimônio Cultural

 

16 de abril (Quarta-feira)

8h às 12h Curso: Ações educativas para o patrimônio cultural | Ministrantes: Atila Bezerra Tolentino (Casa do Patrimônio de João Pessoa / IPHAN)

13h30 às 15h30 Mesa redonda - Experiências de valorização dos bens culturais com Átila Bezerra Tolentino (representante da Casa do Patrimônio de João Pessoa / IPHAN), João Paulo Maropo (representante da Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri) – Nova Olinda (CE) , Profa. Dra. Simone Scifoni (USP). | Mediador: Gerson Linhares (Projeto Fortaleza a pé)

16h às 18h Mesa de encerramento - Memória, Ambiente e Permanência com o Prof. Dr. Jorge de Albuquerque (PUC-SP) e Prof. Dr. Flávio de Lemos Carsalade (UFMG)

Mediador: Maria Águeda Pontes Caminha Muniz - Secretária de urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA)

 

 

 

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Abertura da quinta edição do Seminário do Patrimônio Cultural aconteceu nessa segunda-feira (14) e segue até quarta-feira (16). Foto: Igor de Melo.

O curso “Ações Educativas para o Patrimônio Cultural” abriu a programação do 5º Seminário do Patrimônio Cultural de Fortaleza. A atividade, ministrada por Atila Bezerra Tolentino, da Casa do Patrimônio de João Pessoa/IPHAN, aconteceu durante toda a manhã desta segunda-feira (14/4), no Teatro Antonieta Noronha. O curso teve 35 inscritos e seguirá até o último dia de programação do 5º Seminário, quarta-feira (16/4), sempre das 8h às 12h. Nesta terça-feira (15/4), o curso acontece na sede do CREA-CE.

Pela tarde, a partir das 13h, a programação do 5º Seminário do Patrimônio continuou no CREA-CE, com mesa de abertura, que contou com a presença do Secretário de Cultura de Fortaleza, Magela Lima, além das mesas redondas sobre “Educação e patrimônio cultural: balanços de ações perspectivas para as cidades” e “Educação patrimonial e mídias digitais”; e encerrando a programação deste dia 14, às 18h, haverá abertura das exposições Evidências (Parangaba, Jacarecanga e Centro) e Irreversibilidade.

Nesta terça-feira, a partir das 13h30, acontece a mesa redonda “Alternativas de financiamento e incentivos ao Patrimônio Cultural”, com a Profa. Dra. Lia Calabre - Casa Rui Barbosa (RJ) e Profa. Dra. Cláudia Leitão (UECE), e, às 16h é a vez da mesa “Valorização dos saberes populares pela educação”, com o Prof. Dr. Francisco Cabanzo – Universidad Antonio Nariño (UAN) Bogotá - Colombia, Prof. Dr. Oswald Barroso (UECE) e Prof. Dr. Clerton Martins (Unifor).

Coleção Pajeú será lançada nesta terça-feira, às 18 horas

Parte da programação do aniversário de 288 anos de Fortaleza, a 5ª edição do Seminário do Patrimônio Cultural receberá o lançamento da Coleção Pajeú, na próxima terça-feira (15/4), às 18 horas, no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Ceará Crea-CE (Rua Castro e Silva, 81 – Centro), com a presença dos autores.

A primeira série da coleção reúne sete livros inéditos, que contemplam a história de importantes bairros da capital: Centro, Barra do Ceará, Mucuripe, Pici, Parangaba, Maraponga e Messejana. Cada um dos sete livros foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará. São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltadas para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.

Os sete livros da Coleção Pajeú foram escritos por Raymundo Netto (Centro), Fernanda Coutinho (Maraponga), Edmar Freitas (Messejana), Audifax Rios (Mucuripe), José Borzacchiello da Silva (Parangaba), Pedro Salgueiro (Pici) e Bernardo Neto (Barra do Ceará). A Coleção Pajeú teve a concepção e coordenação editorial de Gylmar Chaves.

"A cidade, como um todo, é feita de travessias históricas, memórias, oralidades e lugares de afeto. A Coleção Pajeú é a reafirmação desses marcos. É um espaço para seus moradores se apropriarem desse patrimônio individual e coletivo", define Gylmar Chaves.

“A Coleção Pajeú busca despertar, nos mais diferentes leitores, o sentimento de pertencimento, conhecimento e valorização do patrimônio cultural local, democratizando o acesso à história da cidade“, acredita Alênio Carlos, coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza.

 

Confira programação do 5° Seminário do Patrimônio Cultural

 

15 de abril (Terça-feira)

8h às 12h

Curso : Ações educativas para o patrimônio cultural | Ministrantes: Átila Bezerra Tolentino ( Casa do Patrimônio de João Pessoa / IPHAN) | Local: Teatro Antonieta Noronha

13h30 às 15h30 Mesa redonda - Alternativas de financiamento e incentivos ao Patrimônio Cultural com a Profa. Dra. Lia Calabre - Casa Rui Barbosa (RJ) e Profa. Dra. Cláudia Leitão (UECE)  | Mediador: Robinson Passos de Castro e Silva - Secretário do Desenvolvimento Econômico – SDE

16h às 18h Mesa redonda - Valorização dos saberes populares pela educação com o Prof. Dr. Francisco Cabanzo – Universidad Antonio Nariño (UAN) Bogotá - Colombia, Prof. Dr. Oswald Barroso (UECE) e Prof. Dr. Clerton Martins (Unifor) | Mediador: Henrique Rocha (Comissão Cearense de Folclore)

18h Lançamento da Coleção Pajeú

 

16 de abril (Quarta-feira)

8h às 12h Curso: Ações educativas para o patrimônio cultural | Ministrantes: Atila Bezerra Tolentino (Casa do Patrimônio de João Pessoa / IPHAN)

13h30 às 15h30 Mesa redonda - Experiências de valorização dos bens culturais com Átila Bezerra Tolentino (representante da Casa do Patrimônio de João Pessoa / IPHAN), João Paulo Maropo (representante da Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri) – Nova Olinda (CE) , Profa. Dra. Simone Scifoni (USP). | Mediador: Gerson Linhares (Projeto Fortaleza a pé)

16h às 18h Mesa de encerramento - Memória, Ambiente e Permanência com o Prof. Dr. Jorge de Albuquerque (PUC-SP) e Prof. Dr. Flávio de Lemos Carsalade (UFMG)

Mediador: Maria Águeda Pontes Caminha Muniz - Secretária de urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA)

 

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Alunos conferem parte do acervo que compõe a exposição sobre maracatus do Ceará. (Foto: Nely Rosa)

Na tarde da quinta-feira (27/2), os alunos do sexto ano da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental São Rafael visitaram a exposição “Maracatus no Ceará: Festa, Ritual e Memória”, que permanece em cartaz no Estoril até o dia 10 de março. Os estudantes tiveram a oportunidade de conferir um acervo raro, composto por fotos, fantasias, vídeos, adereços, que contam um pouco a história desta tradição.

O professor de inglês Sérgio Murilo, que acompanhou os alunos, destacou a relevância da visitação como uma oportunidade que os estudantes tiveram de conhecer mais sobre a cultura local. “Eu aprendi muita coisa sobre o Maracatu”, conta o aluno Paulo Matheus, de 12 anos, que apenas conhecia a manifestação por vê-la nos desfiles. “Aprendi que os Maracatus buscavam quebrar o preconceito”, ressalta.

Entre o material disponível na exposição, encontram-se gravações realizadas com Raimundo Alves Feitosa em 1943, o único registro sonoro das loas de maracatu antigo. Há também gravações de Mestre Juca e de Afrânio Rangel, a rainha de maracatu mais antiga do Ceará, que embora não mais desfile, foi responsável pela confecção de figurinos de diversos maracatus cearenses. Rangel, que hoje tem 80 anos, foi rainha dos maracatus Leão Coroado, Estrela Brilhante e Ás de Espada.

A Flávia Vitória, também de 12 anos, conta que o que mais chamou a sua atenção foram as fantasias (compostas pelo figurino da rainha e do rei do Maracatu Nação Iracema, indumentárias desenhadas pelo carnavalesco Izidoro Santos; pela saia e balaio usados pelo Mestre Juca do Balaio; e a coroa do Zé Rainha) e as calungas confeccionadas por Chico Batista.

As visitações das turmas da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental São Rafael têm ocorrido desde o dia 18/2, às terças, quartas e quintas. Além dos alunos, também visitaram a exposição os idosos do projeto Viva Melhor da Fundação Pirata na terça-feira (25).

Sobre a Exposição

Expressão cultural marcante na cultura cearense, o maracatu remete à ancestralidade, à negritude, religiosidade e aos festejos, principalmente ao Carnaval. Ao longo dos anos, o ritmo encanta e ganha novos adeptos. É justamente pela força de sua expressão, que o maracatu foi escolhido para ser o homenageado do Ciclo Carnavalesco 2014. Parte desta homenagem, a exposição "Maracatus no Ceará: Festa, Ritual e Memória”.

A exposição permite ao visitante fazer o percurso histórico do maracatu no Brasil e suas variações no Ceará, bem como, um encontro com as reminiscências dos brincantes dos maracatus já extintos, como Leão Coroado, Az de Espada e Estrela Brilhante, com a ancestralidade africana que assumiu novos tons em território brasileiro e com o sonho de visibilidade e afirmação construído a cada apresentação dentro ou fora do Carnaval. Os 13 maracatus em atividade em Fortaleza também são representados.

A exposição tem a curadoria e pesquisa da pesquisadora e doutora em Sociologia, Danielle Maia Cruz, autora do livro "Maracatus no Ceará: sentidos e significados", editado pela Universidade Federal do Ceará. Com curadoria e produção da jornalista Isabel Andrade e projeto expográfico de Rodrigo Costa Lima. A mostra também conta com acervo pertencente instituições que preservam a história da Maracatu.

Serviço:

Exposição "Maracatus no Ceará: Festa, Ritual e Memória"
Visitação: De terça a domingo, das 16h às 21h. Até o dia 10 de março.
Onde: Estoril (Rua dos Tabajaras, 397 - Praia de Iracema)
Informações: (85) 3105.1386

Gratuito

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Farmácia Oswaldo Cruz é um dos imóveis contemplados pelo PACCH

A Secretaria de Cultura de Fortaleza, por meio da Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural (CPHC), informa que está recebendo documentação dos proponentes que obtiveram financiamento do Projeto de Recuperação de Imóveis Privados no Centro Histórico de Fortaleza – PAC Cidades Históricas. A documentação consiste do Projeto, Memorial Descritivo e Planilha Orçamentária, que serão entregues ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para análise e, então, encaminhados ao Banco do Nordeste do Brasil, para efetivação da assinatura do contrato de financiamento.


Imóveis privados foram selecionados para obtenção de financiamento, de propriedade ou em uso de pessoas físicas ou jurídicas, situados na área de patrimônio histórico do Centro de Fortaleza. O financiamento não tem juros (correção pelo INPC), e a partir de seis meses tem um período de carência de 15 anos (uso residencial e misto) e 10 anos (outros usos) para efetivar os pagamentos.


Os proponentes já foram contactados pelo BNB através da Secretaria Executiva Regional do Centro através de uma carta convite para comparecer ao BNB, onde apresentaram a documentação, conforme anexo V do Edital com vista à análise econômico/financeira e jurídica a ser feita pelo banco nos itens: capacidade de pagamento - renda formal e/ou informal; situação cadastral; legalidade dos imóveis - comprovação de propriedade ou uso do imóvel e garantia ofertada. Para mais informações entrar em contato com a CPHC: (85) 3105.1291.


Proponentes contemplados


  1. Raimunda Nonata da Cunha Viana, imóvel situado a Rua Castro e Silva, 773, Centro;    

  2. José Ruver Lima Herculano, imóvel situado a Rua Senador Alencar, 649, Centro;
  3. Associação Comercial do Ceará, Rua Dr. João Moreira, 207, Centro;
  4. Edgar Rodrigues de Paula Ltda - Farmácia Oswaldo Cruz, Rua Major Facundo, 576, Centro;
  5. Rian Fontenele Cunha, Travessa Maranguape, s/n;
  6. Jairo Wilson Costa, Av. Tristão Gonçalves, 89, Centro;
  7. Marcos Silva Montenegro Filho, Rua Adolfo Caminha, 117;
  8. Construtora Sumaré Ltda, Rua Adolfo Caminha, 127, Centro.

Processo de seleção



O edital contendo as regras para participação e seleção, assim como o Formulário para Apresentação de Proposta, ficam disponíveis para consultas e retiradas pelos interessados até o dia 03/08/2012 das 8h às 12h, na sede da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Rua Pereira Filgueiras, 4. Centro) e na sede do Iphan (Rua Liberato Barroso, 525. Centro), bem como nos seus respectivos sites: www.fortaleza.ce.gov.br/cultura e www.iphan.gov.br

A solenidade de abertura das propostas ocorreu em sessão pública, às 10 horas, do dia 08/08/2012, no Auditório do Teatro Antonieta Noronha, e o resultado do processo de seleção foi afixado no Mural da Secultfor e publicado no Diário Oficial do Município. A Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultura, à ocasião, fez a orientação para a elaboração dos Projetos, Memorial Descritivo e Planilha Orçamentária.

Área de atuação do PAC Cidades Históricas – Fortaleza
Inicialmente, as áreas a serem contempladas com o Financiamento para Recuperação de Imóveis Privados na área de PAC – Cidades Históricas (PACCH) da cidade de Fortaleza foram as mais próximas de bens tombados em nível Federal, limitadas por cruzamentos entre ruas do Centro Histórico e de PACCH de Fortaleza.

 

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