enfermeira preparando uma seringa de vacina
Os 118 postos de saúde de Fortaleza possuem salas de vacinação abertas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30, e aos fins de semana, duas unidades ficam abertas conforme programação divulgada nos canais oficiais da Prefeitura

Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde (MS), a Prefeitura de Fortaleza atualiza o esquema de vacinação contra covid-19. Em 2024, a vacina recebeu novas estratégias: a inclusão no calendário de vacinação infantil e a definição do novo grupo prioritário para vacinação periódica com doses de reforço.

O novo esquema vacinal prioriza a imunização daquelas pessoas mais suscetíveis a casos graves e mortes pela doença, por exemplo, idosos, gestantes e puérperas, imunossuprimidos, crianças e pessoas com comorbidades.

Calendário de vacinação infantil

Uma das novas diretrizes trazidas pelo MS para 2024 foi a inclusão da covid-19 no calendário de vacinação infantil. Para as crianças, a recomendação é três doses, sendo a primeira aos seis meses de idade; a segunda, aos sete meses; e a terceira dose, aos nove meses.

As crianças que não iniciaram na faixa etária indicada, aos seis meses, ou as que estão com o esquema em atraso, devem completar o esquema de três doses. Neste caso, é necessário aguardar quatro semanas entre a primeira e a segunda dose, e oito semanas entre a segunda e a terceira.

Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a covid-19, neste momento, não precisam de doses adicionais.

Novo grupo prioritário para vacinação periódica
Pessoas de 60 anos ou mais
Pessoas vivendo em instituições de longa permanência
(ILPI e RI), e seus trabalhadores
Pessoas imunocomprometidas* - veja quem faz parte
Indígenas vivendo em terra indígena
Indígenas vivendo fora da terra indígena
Ribeirinhos
Quilombolas
Gestantes e puérperas
Trabalhadores da saúde
Pessoas com deficiência permanente* - veja quem faz parte
Pessoas com comorbidades* - veja quem faz parte
Pessoas privadas de liberdade
Funcionários do sistema de privação de liberdade
Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas
Pessoas em situação de rua
* dados retirados da publicação Estratégia de Vacinação contra a Covid-19 - 2024 do Ministério da Saúde (MS)

Esquema vacinal contra a covid-19 em 2024

- De 6 meses a 5 anos incompletos (Pfizer baby): obrigatório três doses, sendo aos 6, 7 e 9 meses de idade.

Obs: as crianças que não iniciaram na faixa etária indicada (aos seis meses) ou as que estão com o esquema em atraso, devem completar o esquema de três doses. Nesse caso, é necessário aguardar quatro semanas entre a primeira e a segunda dose, e oito semanas entre a segunda e a terceira.

- De 5 anos a 11 anos (Pfizer pediátrica): duas doses com oito semanas de intervalo. Se fizer parte de algum grupo prioritário, dose de reforço com 1 ano após a segunda dose.

- Acima de 12 anos: duas doses com intervalo de quatro semanas. Se fizer parte de algum grupo prioritário, dose de reforço com 6 meses ou 1 ano da última dose:

6 meses
Pessoas acima dos 60 anos que residem em ILPI/RI; e pessoas de 60 anos ou mais; imunocomprometidas, gestantes e puérperas

1 ano
Pessoas abaixo de 60 anos vivendo em instituições de longa permanência (ILPI)/ residências inclusivas (RI) e trabalhadores desses locais; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; com comorbidades; privadas de liberdade (maiores de 18 anos) e funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; pessoas em situação de rua.

Não vacinados ou esquema incompleto

Pessoas que não fazem parte de nenhum grupo prioritário devem tomar duas doses. As que não tenham sido vacinadas anteriormente, sem nenhuma dose prévia, ou que tenham recebido apenas uma dose, devem completar o esquema primário (de duas doses).

Locais de vacinação em Fortaleza

Na Capital, os 118 postos de saúde possuem salas de vacinação abertas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30, e aos fins de semana, duas unidades ficam abertas conforme programação divulgada nos canais oficiais da Prefeitura. Não há necessidade de agendamento.

Publicado em Saúde

Com a ocorrência de chuvas na cidade, a Prefeitura de Fortaleza chama atenção da população, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), para os riscos de transmissão da leptospirose. A doença infecciosa é provocada por urina de roedores e pode ser transmitida pelo contato com água suja ou contaminada. De 2021 a 2023, foram registrados 111 casos de leptospirose e 16 óbitos. Somente em 2023, foram 36 casos da doença e seis óbitos. Em 2024, até o momento cinco casos foram confirmados e um óbito.

O gerente da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos, Atualpa Soares, alerta para que seja evitado o contato direto com águas da chuva acumuladas e a lama de alagamentos ou esgoto. Pais e responsáveis devem estar atentos para que crianças não nadem ou brinquem em córregos ou rios, possivelmente contaminados. "É de extrema importância, também, que cada cidadão mantenha a sua casa e os arredores limpos, livres de mato, entulho e lixo", reforça.

A doença

A leptospirose é causada por uma bactéria (Leptospira) que é eliminada, principalmente, pela urina dos ratos. Os animais domésticos podem também contrair a doença e se tornarem transmissores.

Com as chuvas, as fezes e urina se misturam com a água de esgotos, bueiros e calhas, que passam a ficar contaminadas. A bactéria presente na urina penetra no corpo humano pela pele, principalmente, se houver algum arranhão ou ferimento, ingestão de água ou alimentos contaminados.

Cuidados

Para o controle dos roedores, recomenda-se o destino adequado do lixo, armazenamento apropriado de alimentos, desinfecção e vedação de caixas d'água, frestas e aberturas em portas e paredes. É preciso cuidado com a água de beber e evitar acúmulo de entulhos em terrenos baldios.

Profissionais que trabalham na limpeza de bueiros, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés). Desinfetar com água sanitária os locais e objetos que entrarem em contato com a água ou lama também é uma medida de prevenção.

Sintomas e atendimento

Os primeiros sintomas da doença são febre alta, mal-estar, dores de cabeça constantes e intensas, dores pelo corpo, principalmente na panturrilha, cansaço e calafrios. Também são frequentes dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia e desidratação. Nos casos mais graves, pode ocorrer amarelamento da pele e dos olhos.

Em caso de sintomas leves, a orientação é procurar um dos 118 postos de saúde; já com sintomas mais graves, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A leptospirose é uma doença curável, e o diagnóstico e o tratamento são realizados de forma rápida, o que garantirá uma boa recuperação.

Enfrentamento à leptospirose

A Prefeitura de Fortaleza realiza, por meio da SMS, atividades visando ao enfrentamento à leptospirose por meio da prevenção e do combate à proliferação de roedores. As ações são realizadas em espaços públicos, locais de manejo de resíduos sólidos, feiras, bueiros e áreas que representem risco iminente, com o intuito de prevenir a incidência de casos de leptospirose em locais com maior probabilidade de ocorrências.

Nas ações, são utilizados produtos para o controle populacional de roedores - esse material utilizado não é prejudicial aos seres humanos. Em 2023, 99 mil imóveis considerados como áreas de risco foram desratizados.

Durante as visitas, os agentes realizam também ações educativas com a comunidade, esclarecendo o que pode ser feito para evitar a proliferação de ratos, como evitar o acúmulo de lixo e entulho nas calçadas e quintais, e também como armazenar corretamente seus resíduos sólidos e colocá-los na calçada apenas no dia e na hora da coleta de lixo.

Obs: Os dados de 2023 ainda podem sofrer alterações este ano, devido às investigações de casos e óbitos.

Publicado em Saúde
ampola mostrando as larvas do mosquito da dengue
A ação contará com abordagem educacional com o público, distribuição de material informativo e exposição sobre o ciclo de desenvolvimento do mosquito (Foto: Daniel Calvet)

Uma ação educativa será realizada no Terminal de Messejana neste sábado (02/03), de 8h às 12h, com intuito ampliar as ações de prevenção contra o mosquito Aedes Agypti na Capital, e impulsionar a mobilização nacional lançada pelo Ministério da Saúde. A iniciativa é da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e contará com abordagem educacional com o público, distribuição de material informativo e exposição sobre o ciclo de desenvolvimento do mosquito.

“A estratégia da abordagem educativa junto à população com exposição de maquetes parece simples, mas gera um efeito cascata positivo no trabalho que os agentes de endemias desenvolvem diariamente”, pontua Atualpa Soares, gerente da célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos. Ele reforça que 80% dos focos do mosquito estão nas residências, portanto, o apoio da comunidade faz a diferença para evitarmos o aumento significativo de casos da doença.

Conscientização

A colaboração da população é fundamental, e a eliminação de criadouros do mosquito é a principal forma de prevenir as doenças. Caixas d’água devem ser mantidas limpas e fechadas, garrafas e pneus também devem permanecer secos, e a água nos vasos de plantas deve ser substituída por areia.

Todo e qualquer recipiente que possa acumular água, como latas, pneus, potes e garrafas, pode ser levado aos Ecopontos (endereços dos Ecopontos) disponibilizados pela Prefeitura de Fortaleza ou acondicionados de forma que não acumulem água. Verificar sempre as calhas e os ralos, além de manter quintais, calçadas e terrenos limpos fazem a diferença na luta contra o Aedes Agypti.

Operação Fronteira

Na última terça-feira (27/02), Fortaleza iniciou a Operação Fronteira, em parceria com Maracanaú, visando intensificar o controle e a proliferação do mosquito nos limites entre os municípios. Como parte da programação, estão sendo visitados 175 quarteirões e 10.512 imóveis vistoriados, beneficiando 21 mil fortalezenses. As próximas atividades serão realizadas em conjunto com Caucaia.

Destaque

Vale ressaltar que o Município completou 11 anos sem picos epidêmicos da doença. O resultado é fruto de diversas ações, incluindo as de promoção à saúde e na formulação, implementação e acompanhamento de políticas públicas que impactam positivamente na vida da população. A territorialização e a estratificação de áreas de risco epidemiológico permitem o mapeamento e acompanhamento diários dos territórios em toda cidade.

Mobilização Nacional contra Dengue

Na última quarta-feira (28/02), o Ministério da Saúde (MS) lançou uma mobilização nacional de combate a dengue e o Dia D de ações para este sábado (02/03), a fim de mobilizar os estados em torno da iniciativa e reforçar as estratégias preventivas contra o mosquito. A ministra Nísia Trindade enfatizou a necessidade da união dos entes da federação para o enfrentamento do surto da doença, que já atinge outros estados do País.

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A alta de casos de hepatite A em alguns estados do País traz um alerta para a importância dos cuidados visando evitar a doença. Diante disto, a Prefeitura de Fortaleza reforça, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as formas de prevenir essa doença, que pode afetar crianças e adultos de todas as idades, inclusive, neste período que antecede as festividades do Carnaval com grandes aglomerações.

A doença

A hepatite A é uma infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite, também conhecida como hepatite infecciosa. Na maioria dos casos, trata-se de uma doença benigna, mas o curso sintomático (os sintomas que vão surgindo) e a letalidade aumentam com a idade. A transmissão se dá pelo contato de alimentos ou água contaminada.

Não há tratamento específico para hepatite A, mas é importante evitar a automedicação para alívio dos sintomas, pois o uso de medicamentos desnecessários ou que são tóxicos ao fígado pode piorar o quadro.

Orientações

De acordo com a coordenadora de Imunização de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, a vacina contra hepatite A é o método mais eficaz de prevenir a doença. Ela está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), como dose única, para crianças de 15 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Em 2023, 23.109 doses do imunizante foram aplicadas neste público-alvo, o que equivale a 73% da cobertura vacinal.

As crianças não imunizadas ou que não possuem a comprovação ou cujos responsáveis não recordam da aplicação da vacina também podem ir aos postos de saúde e se proteger.

Os sinais de alerta com relação aos sintomas, que podem atingir adultos e crianças, são dor abdominal e a icterícia, que é quando a pessoa fica com aspecto amarelado, principalmente na área dos olhos e unhas. Há casos em que há sangramentos e fezes muito claras.

Confira os cuidados para evitar a hepatite A
- Lavar as mãos frequentemente, sobretudo depois de ir ao banheiro e trocar fraldas; e, claro, antes de comer e de preparar refeições;
- Higienizar com água tratada, clorada ou fervida os alimentos que serão consumidos crus. Deixe os alimentos de molho por 30 minutos;
- Garantir o cozimento adequado dos alimentos antes de consumi-los, principalmente os frutos do mar;
- Lavar pratos, copos e mamadeiras com cuidado após o uso;
- Evitar contato com chafarizes, água de enchentes e esgoto a céu aberto;

Atendimento

Em casos leves, o tratamento pode ser feito com repouso e hidratação. Em casos graves, pode ser necessária a internação hospitalar para monitoramento e tratamento de complicações.

Pessoas com sintomas leves devem procurar os postos de saúde; já com sintomas mais moderados, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

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Dando continuidade às ações estratégicas para ampliar a cobertura vacinal e reforçar a proteção à população, a Prefeitura de Fortaleza permanece realizando mutirões de vacinação contra covid-19, incluindo as vacinas de rotina e influenza. Serão 14 postos de saúde abertos nesta sábado (16/12), das 8h às 16h30, para aplicação dos imunobiológicos. No domingo (17/12), a população pode buscar o posto de saúde Matos Dourado (Edson Queiroz) e o posto Irmã Hercilia (São João do Tauape), das 8h às 16h30. A iniciativa é coordenada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Os postos que estarão em funcionamento no mutirão estão estrategicamente distribuídos pela cidade, atendendo todas as seis coordenadorias regionais de saúde da Capital. Além disso, o atendimento ocorre mediante a capacidade máxima de cada equipamento.

Onde se vacinar (16/12):

REGIONAL DE SAÚDE I
Posto de Saúde Virgílio Távora (Av. Monsenhor Hélio Campos, s/n - Cristo Redentor)
Posto de Saúde Lineu Juca (Rua Vila Velha, 101 - Barra do Ceará)

REGIONAL DE SAÚDE II
Posto de Saúde Aída Santos (Rua Trajano de Medeiros, 813 - Vicente Pinzón)
Posto de Saúde Irmã Hercília (Rua Frei Vidal, 1821 - São João do Tauape)

REGIONAL DE SAÚDE III
Posto de Saúde Hermínia Leitão (Rua General Couto, 470 - Quintinho Cunha )
Posto de Saúde Waldemar de Alcântara (Rua Silveira Filho, 903 - Jóquei Clube)

REGIONAL DE SAÚDE IV
Posto de Saúde Dom Aloísio Lorscheider (Rua Betel, 1895 - Itaperi)
Posto de Saúde Turbay Barreira (Rua Gonçalo Souto, 420 - Vila União)

REGIONAL DE SAÚDE V
Posto de Saúde João Machado dos Santos (Travessa João Henrique, 82 - Planalto Ayrton Senna)
Posto de Saúde João Elisio (Rua Juvêncio Sales, s/n - Aracapé)
Posto de Saúde Abner Cavalcante (Rua Joana Batista, 471 - Bom Jardim)

REGIONAL DE SAÚDE VI
Posto de Saúde Mattos Dourados (Rua Des. Floriano Benevides Magalhães, 391 - Edson Queiroz)
Posto de Saúde Pompeu Vasconcelos (Rua 05, s/n - Conj. J. Paulo II - Barroso)
Posto de Saúde Waldo Pessoa (Rua Cap. Hugo Bezerra, 75 - Barroso)

No domingo (17/12), a população pode buscar o posto de saúde Matos Dourado (Rua Des. Floriano Benevides Magalhães, 391 - Edson Queiroz) e o posto Irmã Hercilia (Rua Frei Vidal, 1821 - São João do Tauape), das 8h às 16h30.

Balanço mutirões

Fortaleza já realizou dois mutirões de vacinação neste mês. O primeiro foi no dia 2 de dezembro, com 7.439 aplicações de vacina, sendo 3.484 contra covid-19 (incluindo 2.831 da vacina bivalente), 2.749 contra influenza e 1.206 vacinas de rotina.

No último sábado (09/12), foram 7.646 doses aplicadas, dessas 4.404 foram doses contra covid-19 (incluindo 3.864 da vacina bivalente), 1.876 contra influenza e 1.366 vacinas de rotina.

Desde o início da vacinação contra covid-19, 7.730.970 doses monovalentes foram aplicadas, além de 472.480 doses da vacina bivalente. Atualmente, Fortaleza tem 23% de cobertura do esquema da vacina bivalente.

Ampliação da vacinação bivalente

A Prefeitura de Fortaleza ampliou na última semana a aplicação da vacina bivalente contra covid-19 para dois públicos:

- Dose de reforço para idosos e imunocomprometidos acima de 12 anos, conforme determinação do Ministério da Saúde.

O objetivo dessas ampliações é vacinar o maior número possível de pessoas, oferecendo a proteção necessária contra a variante original do vírus causador da covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a ômicron.

Esquema vacinal

1ª dose: crianças a partir de 6 meses;
2ª dose: conferir no cartão de vacinação o prazo definido para sua aplicação;
3ª dose: crianças a partir de 6 meses, crianças de 3 e 4 anos que receberam CoronaVac no esquema primário, crianças de 5 a 11 anos e pessoas acima de 12 anos que receberam a segunda dose há quatro meses;
4ª dose: pessoas acima de 18 anos que receberam a terceira dose há quatro meses;
Bivalente: fortalezenses acima de 18 anos, que tenham tomado, pelo menos, primeira e segunda dose da vacina contra a covid-1, há pelo menos quatro meses, e imunossuprimidos/pessoas com comorbidade de 12 anos a 17 anos, 11 meses, 29 dias;
2ª dose bivalente: fortalezenses acima de 60 anos e imunossuprimidos acima de 12 anos que tenham tomado a dose bivalente há pelo menos seis meses.

Documentos necessários

Adultos e adolescentes: documentos originais de identidade (com foto), CPF, Cartão Nacional de Saúde (CNS) e comprovante de residência atualizado. No caso de segunda dose, levar também o cartão de vacinação. Os adolescentes que não possuem RG poderão levar a certidão de nascimento junto a um documento com foto, que pode ser o bilhete único ou a carteira estudantil.
Crianças: apresentar o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) e documento oficial de identificação da criança que pode ser a certidão de nascimento, carteira de identidade ou passaporte. Também será necessário apresentar comprovante de residência atualizado e um documento original com foto do responsável pela criança no momento da aplicação.

Síndrome gripal

Pessoas com covid-19 só devem receber a vacina 30 dias após o início dos sintomas ou do resultado positivo em casos de assintomáticos. Em casos negativos para o coronavírus, mas com quadro de síndrome gripal e com sintomas leves, tais como: coriza, espirros ou tosse não há contra indicação. Em caso de febre, o recebimento da vacina deve ocorrer 48h após o desaparecimento do sintoma.

Serviço
Mutirão de Vacinação
Data: 16/12 (sábado)
Horário: 8h às 16h30
Locais: 14 postos de saúde
Data: 17/12 (domingo)
Horário: 8h às 16h30
Locais: dois postos de saúde - Matos Dourado (Edson Queiroz) e Irmã Hercilia (São João do Tauape)

 

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Nesta sexta-feira (15/12), Fortaleza terá um ponto extra de vacinação contra gripe e covid-19: será no shopping RioMar Kennedy. Crianças a partir de seis meses de idade e adultos poderão atualizar sua caderneta para estas doenças, das 10h às 16h, na praça de eventos (piso L3). A ação faz parte do reforço que a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), vem promovendo para aumentar a cobertura vacinal no Município.

A iniciativa é uma oportunidade valiosa para proteger a saúde individual e coletiva da população. “A vacinação contra a influenza é a maneira mais eficaz de prevenir a doença e suas complicações, protegendo grupos vulneráveis, como crianças e idosos, e consequentemente, reduzir o impacto na saúde pública”, reforça a coordenadora de Imunização de Fortaleza, Vanessa Soldatelli.

A coordenadora lembra que na última quarta-feira (06/12), a aplicação da vacina bivalente contra covid-19 foi ampliada para os fortalezenses a partir de 12 anos de idade. A medida foi definida pelo Governo do Estado até este dia da ação. Após o dia 15 de dezembro, conforme orientação, a bivalente voltará a ser aplicada somente em adolescentes imunossuprimidos ou com comorbidades.

Dezembro Vermelho

Na ocasião, em alusão ao Dezembro Vermelho, também haverá oferta de testes rápidos para sífilis, HIV/Aids e hepatites virais.

Fortaleza dispõe de uma rede que possibilita o diagnóstico oportuno de HIV/Aids, com oferta de testes nos postos de saúde e nos serviços ambulatoriais especializados, além do Centro de Testagem e Aconselhamento. Todo o processo é sigiloso e o resultado sai em até 30 minutos. O atendimento envolve, ainda, o aconselhamento pós-teste, no qual o profissional tira dúvidas sobre o resultado e faz os devidos encaminhamentos para os casos diagnosticados reagentes.

Ofertas de vacinas em Fortaleza

Lembrando que, de segunda a sexta-feira, todos os 118 postos de saúde estão abertos, das 7h30 às 18h30, garantindo as vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação (os endereços dos locais podem ser conferidos no Canal Saúde).

Para ter acesso à vacinação, basta comparecer às unidades, portando documento de identificação e caderneta vacinal. Os profissionais de saúde estão preparados para verificar e orientar sobre as vacinas necessárias e aplicá-las de forma segura.

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Com quatro casos confirmados no Brasil da dengue sorotipo 3, sendo três em Roraima e um no Paraná, a Prefeitura de Fortaleza convoca toda a população para aderir às ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, assim, prevenindo uma epidemia da doença na capital cearense. O poder público atua rotineiramente na prevenção e eliminação dos focos do mosquito, mas é necessário que o cidadão inspecione sua casa semanalmente.

De acordo com Nélio Morais, coordenador da Vigilância em Saúde de Fortaleza, o sorotipo 3 chegou ao Brasil, aproximadamente, em 2001, e Fortaleza conseguiu controlar a situação epidemiológica. "Controlamos a transmissão na Capital e ultrapassamos o período em que o sorotipo 3 foi predominante no Brasil. Após isso, não houve mais circulação considerável deste sorotipo até o ano de 2023. Precisamos novamente afastar a ameaça epidêmica", enfatiza.

Sorotipos da Dengue

A Dengue possui 4 sorotipos, em que o 1, 2 e 4 são predominantes no País, assim, parte da população já possui imunidade. Já no que se refere ao sorotipo 3, uma larga escala da população brasileira está suscetível a contrair a doença transmitida pelo Aedes aegypti, de acordo com a recente publicação científica dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (em inglês, Centers for Disease Control and Prevention – CDC) dos Estados Unidos.
"Em um país grande e populoso como o Brasil é preocupante, pois muitos habitantes podem não ter imunidade contra esse sorotipo. O Brasil não tem enfrentado surtos recentes desse sorotipo; portanto, há um risco aumentado de epidemias”, explica.

Ações de Combate ao Aedes

Mais ações de controle serão realizadas ainda em 2023, principalmente no segundo semestre. Estas atividades irão refletir entre janeiro e junho de 2024, período de sazonalidade, com crescimento de casos.
Nelio afirma que, além das ações municipais de inspeção diária em domicílio, áreas públicas e pontos estratégicos, é necessário que o cidadão inspecione sua casa semanalmente. “A população deve fazer sua parte, pois 80% dos focos estão nas residências. Os imóveis devem ser vistoriados pelos moradores, no mínimo, uma vez por semana, para identificar criadouros e eliminá-los”, reforça.

Boletim Arboviroses

Entre janeiro e junho de 2023 (até 05/06), foram confirmados 2.323 casos de dengue em Fortaleza e um óbito. Além disso, foram 162 casos de chikungunya e nenhuma confirmação de Zika no mesmo período.
Os bairros que apresentam atualmente maior índice de infestação estão localizados nas Regionais de Saúde 1, 5 e 6, a exemplo da Barra do Ceará, Cristo Redentor, Conjunto Ceará e Jangurussu.

Denúncia

No caso de espaços públicos ou terrenos abandonados que possuem irregularidades, como possíveis focos do mosquito, a Prefeitura de Fortaleza conta com o apoio da população para denúncias na sede das Regionais ou por meio do 156.

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A Prefeitura de Fortaleza realiza constantemente, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), ações de prevenção e combate ao barbeiro _(Trypanosoma cruzi, agente etiológico)_ inseto transmissor da doença de Chagas. O trabalho é realizado pelos agentes de combate às endemias, com estratégias de vigilância e controle de transmissão vetorial, verificação e reconhecimento dos insetos, além de orientação e conscientização à população sobre a doença.

Além das atividades de rotina do Programa de Controle da doença de Chagas, o coordenador de endemias de Fortaleza, Carlos Barbosa, explica que o trabalho também consiste na verificação das residências que acionam a Vigilância Ambiental para verificar a possibilidade da presença do barbeiro.

A doença de Chagas tem como vetores os triatomíneos (insetos) popularmente conhecidos como barbeiros. Em Fortaleza, a espécie predominante capturada é a _Triatoma Rubrofasciata_, que se alimenta, preferencialmente, por meio do sangue de roedores. Até hoje, não há captura registrada, em análises, de inseto infectado com o parasita causador da doença.

“A forma de controle da doença é evitando que o inseto barbeiro forme colônias, ou seja, quando um grupo da mesma espécie passa a se adaptar e se reproduzir no ambiente dentro ou perto das residências”, explica o coordenador. Quando são constatados, os agentes de endemias realizam ações de controle químico vetorial, se necessário, em todos os locais da residência e imóveis circunvizinhos onde possa existir a possibilidade da reprodução do inseto. Quando capturado, o inseto suspeito é coletado para exames de classificação da espécie, teste laboratorial para detectar a presença do parasita da doença no inseto e emissão de laudo.

Ainda segundo o coordenador de endemias, esclarecer a população é fundamental, por meio de atividades de educação em saúde, pois há presença de outros percevejos semelhantes aos triatomíneos, mas que não representam perigo e são comuns em áreas de vegetação da cidade. O surgimento está associado ao período da quadra chuvosa, devido às altas temperaturas, ao aumento da vegetação e em locais como terrenos baldios. O inseto barbeiro vive em regiões onde a doença é endêmica e comum, a exemplo da região norte do País. Mas podem ser encontrados em áreas urbanas.

Balanço

Em 2022, foram realizadas pesquisas de Triatomíneos em 8.435 visitas domiciliares e constatado a presença da espécie T. Rubrofasciata em 13 residências, sendo levados ao laboratório para pesquisa e análise parasitária. Os laudos foram negativos para a presença de Trypanosoma cruzi (T. cruzi), agente etiológico da doença de Chagas. Ao longo do ano, 50 residências foram borrifadas (intradomiciliar ou peridomiciliar) com o inseticida para prevenção e controle.

Até abril deste ano, 1.901 unidades domiciliares já foram pesquisadas. Foi verificada a presença de T. Rubrofasciata em duas unidades, com também análise negativa para doença de Chagas e aplicação de inseticida em quatro imóveis.

Sobre a doença

A doença de Chagas é uma condição causada por um protozoário, o T. Cruzi, transmitido pelas fezes do inseto conhecido como barbeiro. A transmissão ao ser humano não ocorre diretamente pela picada do inseto, se dá pelas fezes que o “barbeiro” deposita sobre a pele da pessoa, enquanto suga o sangue. Geralmente, a picada provoca coceira, e o ato de coçar facilita a penetração do tripanossomo pelo local da picada. O T.cruzi contido nas fezes do “barbeiro” pode penetrar no organismo humano, também pela mucosa dos olhos, nariz e boca ou através de feridas ou cortes recentes existentes na pele.

Tratamento

O tratamento aos pacientes é indicado e acompanhado por um médico, após a confirmação da doença. Para confirmação, é necessária a realização de exame laboratorial, ofertado gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SMS).

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A direção do Instituto Dr. José Frota (IJF) faz um alerta para a prevenção de acidentes domésticos, de trabalho e colisões com motociclistas durante o período de chuvas. De acordo com a equipe da Emergência, as ocorrências de atendimento às vítimas de ferimentos graves causados por quedas, choques elétricos e ocorrências de trânsito podem aumentar por conta dos pisos escorregadios, exposição ao contato da água com a rede elétrica e dificuldade na frenagem de veículos na passagem por lâminas de água.

Os profissionais em plantão no IJF acolhem cerca de 200 novos pacientes todos os dias, sendo as fraturas por quedas as mais numerosas entre as causas de hospitalização. Ao todo, entre janeiro e dezembro de 2022, mais de 17.200 homens, mulheres e crianças foram acolhidos para atendimento especializado após relatos de desequilíbrio, escorregões e quedas em casa ou no trabalho. Os pacientes com mais de 60 anos de idade demandam ainda mais atenção dos profissionais, mais tempo para recuperação e maiores riscos de complicação, tendo em vista a localização das lesões e o diagnóstico de outras condições de saúde, como hipertensão, diabetes, sobrepeso ou desnutrição e osteoporose.
 
Para evitar a exposição aos riscos, as rotinas de segurança no ambiente doméstico são indispensáveis, como o uso de calçados adequados, a instalação de pisos antiderrapantes e barras de apoio nos banheiros, uma boa iluminação nas áreas internas e externas e a consciência de que comportamentos perigosos, como subir em muros, trocas telhados ou mesmo podar árvores, podem resultar em fraturas graves, sequelas permanentes ou mesmo causar a morte da vítima. Paredes úmidas também podem resultar em riscos de choques elétricos, mas a manutenção sempre deve ser realizada por um profissional.

A mesma atenção com a prevenção de acidentes também é necessária em todos os ambientes de trabalho, principalmente na construção civil e na operacionalização de redes elétricas durante os dias chuvosos. Alguns equipamentos de proteção individual (EPIs) são indispensáveis e devem atender ao perfil de atuação de cada profissional, mesmo os autônomos, em pequenos reparos ou grandes projetos. Botas, luvas, capacete, cincos de segurança, óculos e máscaras podem fazer a diferença ao evitar lesões por quedas de grandes alturas, choques elétricos, queimaduras, lesões oculares ou impactos de objetos contundentes. Ambientes úmidos e goteiras facilitam escorregões em poças de lama e descargas elétricas pelo contato com fios energizados desencapados em paredes e pisos molhados.

No trânsito, o respeito aos limites de velocidade e ao uso dos itens de segurança, como capacete e cinto, deve ser redobrado entre condutores e também entre passageiros, tanto nas vias mais movimentadas como nos bairros e zonas rurais. A chuva, que já dificulta a visualização do fluxo de veículos e obstáculos, também forma laminas de água que reduzem a aderência dos pneus ao solo e, por conta disso, derrapagens, quedas e colisões podem ser ainda recorrentes, principalmente entre motociclistas. Em altas velocidades e sem as proteções necessárias, os traumas resultantes desse tipo de ocorrência podem causar paralisias permanentes, mutilações severas ou mesmo fatais. Todos os meses, aproximadamente 800 novos motociclistas são acolhidos na Emergência. Em 2022, o IJF acolheu o total de 9.488 vítimas de traumas durante o transporte em motocicletas. Do total, 4.164 (44%) foram registrados com moradores de Fortaleza e 5.324 (56%) foram registrados de outros municípios.

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Com a proximidade da quadra chuvosa, que favorece o aparecimento de doenças e o início de registros de casos da Doença Diarreica Aguda (DDA) ou Gastroenterite Aguda, popularmente conhecida como “virose da mosca”, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) alerta a população para os cuidados preventivos.

Transmissão

A “virose da mosca” não é transmitida apenas por este inseto. A transmissão ocorre, principalmente, por meio da contaminação de alimentos e água, o que pode acontecer através das mãos da própria pessoa ou de outras ou de insetos que transportem os microrganismos.

Sintomas: náuseas, vômitos, diarreias, febre, cólicas abdominais e desidratação, em casos mais graves.

Sinais de desidratação: sede, boca seca, sonolência ou cansaço excessivo, pele seca, dor de cabeça, prisão de ventre, tonturas, diminuição da produção de urina.

Prevenção

Alguns cuidados são fundamentais para evitar a contaminação pela doença, entre eles: é importante manter os sacos de lixo bem fechados, estar com as mãos sempre limpas e utilizar álcool em gel, ter cuidado ao manusear e preparar alimentos, lavar bem as frutas e verduras e manter o ambiente limpo para proteger os alimentos de moscas, baratas e outros vetores.

“Temos que cuidar da saúde de toda família, principalmente das crianças e idosos, que são mais vulneráveis a contrair doenças”, afirma o médico Rui de Gouveia. De acordo com o profissional, há gastroenterites causadas por vírus e por bactéria, o que diferencia é a intensidade e pela forma de transmissão. “O importante, quando houver diarreia intensa e vômito, é não deixar o quadro evoluir para uma desidratação”, alerta o médico.

Onde buscar atendimento

Os postos de saúde da Capital são a porta de entrada para atendimentos de casos da doença. Em 2022, as unidades realizaram 22.547 atendimentos da enfermidade.

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