A Casa do Barão de Camocim é tombada pelo município desde 5 de dezembro de 2007 (Foto: Divulgação)

Incorporado ao patrimônio público do município em 2006, a Casa do Barão de Camocim, um dos prédios históricos mais conhecidos do Centro de Fortaleza, será o palco da edição especial da Casa Cor Ceará. A tradicional mostra de arquitetura e decoração, que acontece em outubro próximo, se associa à Prefeitura nas comemorações dos 290 anos da cidade.

Tombada pelo município desde 5 de dezembro de 2007, por meio do Decreto Municipal 12.304, a Casa do Barão de Camocim é uma das obras arquitetônicas mais antigas de Fortaleza, construída no final do século XIX. O prédio organiza-se em um bloco principal com dois pavimentos e um porão. As fachadas da residência, por suas características peculiares, seguem o chamado estilo Missões, próprio da Califórnia, e que logo se espalhou durante o período neocolonial. Com tipologia diferenciada, típica das residências faustosas e requintadas da classe dominante fortalezense da época, também é um destacado exemplar da arquitetura residencial, configurando-se como uma das raras edificações do tipo remanescentes da cidade.

Parte do complexo da Vila das Artes, equipamento vinculado à Secretaria Municipal da Cultura, o prédio, sediará, ainda em 2016, ações em teatro, dança e audiovisual e, após reformado, passará a abrigar ainda mais atividades, passando a receber, inclusive, a Biblioteca da Vila e o Centro de Artes Visuais, previstos no projeto original.

“A Prefeitura de Fortaleza recebe com muito entusiasmo a Casa Cor na antiga Casa do Barão de Camocim, sobretudo num ano especial como este em que nossa cidade festeja seus 290 anos, não só porque a mostra contribui para fomentar ações de valorização do nosso centro histórico, mas também ajuda a acelerar o processo de reforma do equipamento, que já se arrasta por uma década. Ao final da Casa Cor, teremos a Casa do Barão de Camocim finalmente apta a se incorporar à rotina da Vila das Artes”, destaca o secretário municipal da Cultura, Magela Lima.

Como contrapartida da cessão da Casa do Barão de Camocim, a Casa Cor fará um conjunto de melhorias estruturais no prédio, possibilitando seu imediato funcionamento como equipamento público de cultura. Estão planejadas requalificações de toda a instalação elétrica e hidráulica, implantação de iluminação especial na fachada, reforma dos muros, pinturas e gradis, adequação das calçadas, substituição das portas, janelas e vidraçarias danificadas, novo atelhamento e paisagismo.

Todo o processo das obras, bem como as adaptações necessárias à ambientação da Casa Cor 2016, será acompanhado por um grupo de trabalho interno da Secretaria da Cultura, composto pela Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural e pela direção da Vila das Artes.

"Desde o primeiro momento a equipe da CPHC tem acompanhado todo o processo de discussão do projeto, orientando e definindo as intervenções possíveis de acordo com as características especificas do bem. O projeto também está norteado pelo programa de necessidades definido pela Vila das Artes, de tal forma que, ao final do evento, o imóvel estará preparado para acolher as atividades deste equipamento cultural. A Casa Cor Ceará é um evento temporário, efêmero e todas as suas intervenções serão de carácter reversível, como recomendam as Cartas Patrimoniais internacionais. As modificações realizadas com caráter permanente serão somente aquelas necessárias para acolher os novos usos e atividades desenvolvidos pela Vila das Artes", detalha o coordenador de Patrimônio da Secultfor. Jober Pinto.

"A Casa do Barão de Camocim recebe a edição 2016 da Casa Cor após intenso diálogo travado entre a Direção da Vila das Artes, COPHC e equipe Casa Cor. O projeto aprovado é pautado no resguardo do bem no que tange ao comprometimento e observação rigorosa da legislação que protege a edificação, tombada pelo município. O acompanhamento cotidiano de todas as etapas da obra é tarefa a ser cumprida pela COPHC e Vila das Artes, garantindo que as orientações da Secultfor e os acertos pré-acordados sejam seguidos à risca. Compondo a celebração dos 290 anos de Fortaleza, acreditamos que essa parceria com a Casa Cor traz ao Centro da cidade mais um espaço de trocas e encontros, considerando que a Vila das Artes terá possibilidades concretas de ampliação imediata de suas ações formativas, abrangendo maior público nas suas atividades, além de aproximar-se da conclusão do projeto previsto para o equipamento", comemora a diretora da Vila das Artes, Cláudia Pires.

"Estamos muito felizes em assumir o compromisso com Fortaleza, que comemora os seus 290 anos, e com a Prefeitura para realizarmos a Casa Cor Ceará 2016 na Casa do Barão, que encontra-se em condições de uma urgente intervenção. Nada será danificado ou demolido, ao contrário. Com o término da Casa Cor 2016, a Prefeitura terá um imóvel em condições de ser um novo equipamento cultural", salienta a diretora da Casa Cor Ceará, Neuma Figueiredo.

 

Sobre o Barão de Camocim

O cearense Germiniano Maia, natural de Aracati, recebeu o título de Barão de Camocim da família imperial, por volta de 1880. Foi em Paris que o barão conheceu Rosa Nini, então casaram-se e tiveram uma filha. Depois de morar alguns anos em Paris, o Barão mudou-se com a família para Fortaleza e mandou construir sua mansão, calcada nos moldes do Renascimento europeu.

2016 é marca o centenário de morte do Barão de Camocim.

 
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Imagem do espetáculo "Festa", do Grupo Pavilhão da Magnólia (Foto: Divulgação)

Os Grupos Pavilhão da Magnólia e Teatro de Caretas convidam grupos, artistas, estudantes, pesquisadores e interessados em artes cênicas a participar do Seminário A Sustentabilidade dos Grupos Teatrais, que acontecerá nos dias 16 e 17 de julho, das 9h às 17 horas, na Vila das Artes (Rua 24 de Maio 1.221 – Centro). O seminário faz parte do Projeto Caminhares e Ruas, contemplado na linguagem Teatro pelo Edital do Programa de Residência e Intercâmbio da Secretaria de Cultura de Fortaleza. As inscrições podem ser realizadas na própria quinta-feira (16/07), pela manhã.

O seminário visa à construção de um espaço de diálogo entre fazedores de teatro da cidade de Fortaleza em torno do tema das sedes dos grupos; financiamentos; projetos e editais nacionais, estaduais e municipais; produção para grupos teatrais; processos de formação; manutenção de um grupo para além da questão econômica; festivais; e ainda tratar sobre a interlocução com as secretarias de cultura estaduais e municipais. Os presentes receberão certificados de participação.

Saiba mais
Lançado em setembro de 2013, o Programa da Coordenadoria de Criação e Fomento da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza destinou-se a artistas, pesquisadores e produtores (individuais ou coletivos) de Fortaleza com projetos nas seguintes linguagens: artes visuais, circo, dança, literatura, teatro, música, moda, audiovisual, gastronomia, fotografia e humor. O Edital premiou 22 projetos, dentre 74 inscritos, com R$ 15 mil cada.

Todas as propostas de residência são para um período de três meses, através de ações como intercâmbios artísticos, ocupações, acolhimentos etc., devendo as mesmas acontecerem nos equipamentos culturais da Prefeitura de Fortaleza (Passeio Público, Vila das Artes, Mercado dos Pinhões, Teatro Antonieta Noronha, Estoril e Biblioteca Pública Municipal Dolor Barreira) ou, ainda, em outros espaços tecnicamente viáveis e indicados pelos proponentes.

Serviço
Seminário A Sustentabilidade dos Grupos Teatrais
Quando: dias 16 e 17 de julho, das 9h às 17h
Onde: Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1.221 - Centro)
As inscrições serão realizadas no próprio dia 16, a partir das 9h
Gratuito

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O espetáculo "A Atriz Proletária", de Ricardo Guilherme, abre a programação especial dos 10 anos do TAN. (Foto: Nely Rosa)
Em maio, o Teatro Antonieta Noronha completa uma década de história e para celebrar o marco, a Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria Cultura, preparou uma programação especial, com espetáculos de teatro, dança, música, dentre outros. A série de atividades têm início na segunda-feira, dia 26, data do aniversário do equipamento, e segue até do dia 31. A programação é gratuita.
Abrindo a semana de comemorações, no dia 26, às 19 horas, o ator, diretor, professor e pesquisador em artes cênicas, Ricardo Guilherme, irá apresentar a aula-espetáculo “A Atriz Proletária”, que aborda os 50 anos (celebrados em 2013) da atriz cearense Antonieta Noronha. No texto, Ricardo a define como uma operária, uma artesã, uma trabalhadora braçal e servidora da cena teatral. O espetáculo presta homenagem à atriz e à sua versatilidade, seja interpretando comédias, dramas ou tragédias, papéis de pequena ou grande repercussão.
Na terça-feira (27), as atividades têm início às 9h30min, com o espetáculo de mamulengo, voltado para ao público infantil,“A bruxa Catifunda”, do Grupo Formosura. Pela tarde, às 15 horas, acontece experimentação em Artes Cênicas dos alunos do curso de Teatro Musical dos professores Roberta Bernardo, Vera Barros e Aurélio Lobo (Rede CUCA); Espetáculo "Rêve", do Grupo LA Dança Urbana. Às 19 horas, tem “Quando as Rosas Amarelas se Tornam Marrons”, do diretor do Teatro Antonieta Noronha, Walden Luiz.
A programação da quarta-feira (28) será às 19 horas, quando o público poderá conferir edição especial do projeto Sala de Ensaio, que recebe o espetáculo de dança “Casa” , de Angela Souza e assistência de Andréa Sales. Na quinta (29), a Cia. Palmas Produções apresenta, às 9h30min, “A Turma do Chaves num Sonho de Criança”.
Os espetáculos seguem na sexta-feira (30), às 15 horas, com a peça de teatro ritual musicado, norteada pelo estudo do mito do deus grego Dioníso, “Um gole Divino”, da Caravana Tragos. Às 19 horas, haverá programação da Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes, do Curso de Realização em Audiovisual - Ateliê Imagem e Cidade, com exibição dos vídeos: “O Pôr do Sol existe”; “Celina”; “Feira” e “Mutação”. Após a exibição, haverá debate com os alunos realizadores e Felipe Ribeiro, artista visual, professor da UFRJ, bem como professor e colaborador da Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes.

Encerrando a programação especial de 10 anos do Teatro, no sábado (31), às 17 horas, haverá apresentação dos espetáculos de dança do Programa Escola Pública de Dança da Vila das Artes: "Exercício de tempero-tempo", "O Bosque" e "Brotos dançam rosas"


Retorno do Sala de Ensaio

A partir deste mês de maio, o projeto Sala de Ensaio retorna à programação do Teatro Antonieta Noronha. De caráter formativo, a atividade é um espaço para que grupos e companhias de artes cênicas possam mostrar seus processos de trabalho (seja montagem, iluminação, direção de arte etc.) em ensaios abertos ao público geral e a estudantes de artes cênicas.

Nesse mês, a programação recebe o espetáculo de dança “A Casa” , de Angela Souza e Andréia Sales.
 

Sobre o Teatro Antonieta Noronha

O Teatro Antonieta Noronha foi inaugurado no dia 26 de maio de 2004 com apresentação do espetáculo "Um minuto de silêncio", interpretado por Antonieta Noronha. Antonieta, a homenageada, concluiu o curso de Arte Dramática da Universidade Federal do Ceará em 1964 e, de lá para cá, passou por vários grupos de teatro, entre eles a Comédia Cearense e o Teatro Novo, sendo dirigida por diretores como Marcus Miranda e B. de Paiva, de quem foi aluna.

Brilhou na TV Ceará, para onde foi levada pelo seu mestre, Marcus Miranda, interpretando a fofoqueira Olinda, do programa "Dois na berlinda", ao lado de "Praxedinho". Estreou no cinema no filme "Dora Doralina" ao lado de Vera Fischer e Cleide Yácones. Foi premiada nacionalmente como atriz nos filmes "O amor não acaba às 15h30min", "Deixa-me ficar" e "Tempo da Ira". Trabalhou ao lado de Fernanda Montenegro no longa "Central do Brasil".

Antonieta Noronha atuou ainda no espetáculo "O Menino de Belém", sob a direção de Ilclemar Nunes, interpretando Isabel durante 10 anos, trabalho inesquecível para o público que teve a grata satisfação de assistir e para os profisisonais que tiveram a honra de trabalhar ao seu lado.

O Teatro Antonieta Noronha reabriu suas portas em 29 de abril de 2012, totalmente recuperado em sua estrutura física. A restruturação contemplou cada detalhe: telhado, palco, camarim e piso; paredes, cadeiras,instalações elétricas. Ainda foram adquiridos refletores e uma especial atenção foi dada à questão da acessibilidade, com a construção de rampas. O espaço passou a contar com uma agenda semanal, que incluí além de espetáculos teatrais, apresentações musicais e oficinas.

 

Serviço:

Aniversário de 10 anos do Teatro Antonieta Noronha – Programação Especial

Quando: 26 a 31 de maio

Onde: Teatro Antonieta Noronha (Rua Pereira Filgueiras, 4 – Centro)

Informações: 3105.1386

Programação gratuita

 

Programação completa

Segunda-feira 26/5

19h – Espetáculo “A Atriz Proletária” - Ricardo Guilherme

 

Terça-feira 27/5

9h30 - “A bruxa Catifunda” - Grupo Formosura

15h - Experimentação em Artes Cênicas dos alunos do curso de Teatro Musical dos professores Roberta Bernardo, Vera Barros e Aurélio Lobo (da Rede CUCA); Espetáculo "Rêve", do Grupo LA Dança Urbana

19h - “Quando as rosas Amarelas se tornam Marrons” - Walden Luiz

 

Quarta-feira 28/5

19h - Sala de Ensaio

Atração: Espetáculo de dança “Casa” - Angela Souza e assistência de Andréa Sales

 

Quinta-feira 29/5

9h30 - “A turma do Chaves num sonho de Criança” - Cia. Palmas Produções

 

Sexta-feira 30/5

15h - “Um Gole Divino” - Caravana Tragos

19h - Programação Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes - Curso de Realização em Audiovisual - Ateliê Imagem e Cidade

 

Sábado 31/5

17h - "Exercício de tempero-tempo", "O Bosque" e "Brotos dançam rosas" - Programa Escola Pública de Dança da Vila das Artes.

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A sexta edição do projeto Cinema em Trânsito tem início às 18h30 nesta sexta-feira (9/5) na Vila das Artes

Nesta sexta-feira (9/5), a sexta edição do projeto Cinema em Trânsito traz o jornalista, crítico de cinema e diretor Cléber Eduardo para uma conversa aberta com o tema liberdade e limites criativos no cinema brasileiro contemporâneo. A fala de Cléber tem início às 18h30, na Vila das Artes, equipamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza, vinculado à Secretaria de Cultura.

Cléber Eduardo apresenta uma discussão sobre as mudanças geradas a partir do advento do processo digital que gerou mudanças de processo e de modos de criação e realização no cinema brasileiro contemporâneo, sobretudo nos primeiros filmes dos diretores, nas produções mais baratas e com ambições formais maiores.

“Contrariando a tradição do século XX, de um cinema de programação industrial, baseado no modelo fordista, de funcionamento das fábricas do século XIX, de divisão de trabalho e hierarquia rígida, esses novos modos têm explorado formas outras de produção e filmagem. Estas formas são, talvez, menos controladas e, como disse recentemente o ator e teórico Jean Claude Bernardet em um debate em São Paulo, propõe outros métodos de roteirização e de ações em set”, reflete.

Cléber Eduardo faz uma reflexão, destacando que por conta dessa nova realidade, o momento da filmagem deixa de ser de ilustração de palavras para se tornar um momento de criação cênica e estética. “Os atores deixam de ser apenas dirigidos e passam a propor modos de vivenciarem a cena. Estas operações mais livres e colaborativas não garantem qualidade formal, mas, por outro lado, valorizam tanto o resultado quanto o processo. E este resultado, ao contrário do modelo industrial, não visa eficiência, mas expressividade”, afirma.

O crítico e diretor destaca ainda algumas produções cearenses que têm se destacado em festivais brasileiros e internacionais com esta dinâmica de trabalho, seja com organização de coletivo, seja com a manutenção de hierarquias, mas com maior colaboração.

A conversa com os presentes deve seguir trazendo estas reflexões e outras que circundam a recente produção cinematográfica brasileira.

O Cinema em Trânsito é um projeto da Escola Pública de Audiovisual que convida realizadores que estejam de passagem pela cidade para exibir seu trabalho e participar de um debate, mediado por alunos dos cursos da Escola.

Serviço

O que: Cinema em Trânsito, discussão com o tema “Liberdade e limites criativos no cinema brasileiro contemporâneo”

Quem: Com Cléber Eduardo

Quando: 9 de maio de 2014

Hora: 18h30

Onde: Vila das Artes

 

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Publicação revela ligação do fotógrafo do cinema novo com as artes visuais

Mais conhecido como o fotógrafo do Cinema Novo, Mário Carneiro tem livro póstumo editado que revela sua forte relação com as artes visuais.  A trajetória do artista é revista no livro Mario Carneiro Trânsitos, que reúne pinturas, gravuras, fotos e desenhos de sua autoria.
Em Fortaleza, o livro será lançado na segunda-feira, dia 12 de maio, a partir das 15h, na Vila das Artes, em uma inciativa da Escola Pública de Audiovisual. O lançamento contará com a presença do cineasta Joel Pizzini, de quem Mario Carneiro foi parceiro em vários filmes e trabalhos, terá ainda um bate papo com a coordenadora da pesquisa, Fabiana Eboli Santos. Haverá projeção de filmes, além da distribuição gratuita do livro para o público presente.

Seu “olhar educado nas artes visuais” – como o próprio Mario Carneiro gostava de dizer – foi o diferencial na sua fotografia de cinema, imprimindo nas suas imagens uma sensibilidade e uma temporalidade características. Sua concepção de iluminação foi identificada e celebrada por companheiros de trabalho e estudada por teóricos do cinema. No entanto, sua extensa e rica obra visual, composta por desenho, pintura, gravura e fotografia ainda não haviam sido reunidas e estudadas. A publicação do livro Mario Carneiro Trânsitos, 224 páginas, vem preencher esta lacuna, evidencia a dimensão da obra do artista e colabora para acrescentar informação à história da arte brasileira recente.

Os textos do curador, poeta e crítico de arte Adolfo Montejo Navas,  do jornalista, escritor, pesquisador e crítico de cinema Carlos Alberto Mattos e de Fabiana Éboli, artista plástica, professora e pesquisadora de artes visuais, respondem eficientemente ao conceito central do livro, que é a ideia do trânsito do artista pelas diferentes linguagens.

Dividido em sete capítulos com cerca de 300 imagens, a edição descortina a vasta produção visual do artista multimídia reconhecido como o grande fotógrafo do Cinema Novo. Sua atividade profissional nos meios cinematográficos dispensa apresentação e a filmografia reproduzida na edição fala por si. Com a publicação do livro a contribuição de Mario Carneio no campo das artes visuais gerada em seis décadas de trabalho será revelada.   O livro também presta grande contribuição na catalogação deste grande volume de obras de valor inestimável para a memória das artes visuais e pouco conhecida do público.

Contemplado com o Prêmio Procultura de Estímulo às Artes Visuais - 2010, Mario Carneiro Trânsitos será distribuído gratuitamente às principais instituições culturais de todo o país, bem como, disponível para download gratuito através do site www.livromctransitos.com.br.

Mario Carneiro - O livro
A obra evidencia seu trânsito por diferentes linguagens. Mario Carneiro fez desenho, gravura, pintura, fotografia, cinema e se assumia como pintor. Sua formação universitária foi em arquitetura. Formou-se em 1955 na Faculdade Nacional de Arquitetura, no Rio de Janeiro, paralelamente ao estudo da pintura. O desenho foi uma constante, feito em casa ou no ateliê, nos sets de filmagem ou na prancheta. No período passado na França, em fins da década de 1940 e início da de 1950, quando Mario Carneiro conheceu Iberê Camargo e com ele estabeleceu uma amizade e houve uma grande produção de gravura, ao lado do estudo da pintura. Nesta mesma época, junto com o pintor Jorge Mori, fez cópias dos grandes mestres no Louvre, exercitou a fotografia e logo surgiu o cinema através de uma câmera presenteada pelo pai por sugestão da irmã. A fotografia em preto e branco atestava, já nos fotogramas da década de 40, um olhar agudo nos contrastes. Em 1953, Mario fez seus primeiros filmes amadores, alguns de caráter experimental e influência dadaísta, entre eles A Boneca, com colaboração de Mori.

A obra de Mario Carneiro, a maior parte produzida na segunda metade do século XX, é marcada pela passagem da modernidade para a contemporaneidade. Mario fez parte de uma geração de artistas que criou pontes nessa transição, explorando várias linguagens artísticas e deixando uma obra diversa e coerente com seu momento histórico. Através da apresentação e análise de sua obra, o livro quer contribuir para agregar informação ao estudo de aspectos da história da arte brasileira e da produção artística recente.

Os autores
Adolfo Montejo Navas: poeta, critico e curador independente. Correspondente da revista internacional Lápiz, de Madri, desde 1998, e colaborador de diversas revistas culturais. Ganhou Prêmio Mario Pedrosa de Ensaio Arte e Cultura Contemporânea (2009, Fundação Joaquim Nabuco). Sua última produção bibliográfica inclui Anúncios (Katarina Kartonera, 2012), O outro lado da imagem - A poética de Regina Silveira (Edusp, 2012), Poiesis Bruscky (Cosac Naify, 2013).

Carlos Alberto Mattos: jornalista, crítico de cinema e escritor. Autor de livros sobre os cineastas Walter Lima Jr., Eduardo Coutinho, Carla Camurati, Jorge Bodanzky, Maurice Capovilla e Vladimir Carvalho. Foi coordenador de cinema do CCBB-Rio e presidente da Associação de Críticos  de Cinema-RJ. Criou o DocBlog (extinto) em O Globo. É editor da revista Filme Cultura, escreve regularmente no site www.criticos.com.br e no blog www.carmattos.com. 

Fabiana Éboli Santos: Mestre em Linguagens Visuais – EBA – UFRJ, artista plástica, professora na Escola de Belas Artes UFRJ. É socióloga, curadora e pesquisadora em artes visuais, tem em seu currículo diversos prêmios, exposições e textos publicados.

Serviço
O que: Lançamento do livro Mario Carneiro Trânsitos, 224 páginas
Quando: 12 de maio de 2014

Programação:
15h – Exibição dos filmes:
Arraial do Cabo - 17 min.
Iberê Camargo, pintura pintura - 12 min
Lygia Clark - 24 min
Eu vi o mundo... - 35 min
Enigma da um dia - 21 min
Farnese: Caixas, Montagens, Objetos, de Olívio Tavares de Araújo (1970, cor, 35mm, 14 min)
16h30 - Lançamento com a presença do cineasta Joel Pizzini, parceiro de Mario Carneiro em vários filmes e trabalhos. Bate papo com a coordenadora da pesquisa, Fabiana Eboli Santos
18h - Distribuição gratuita do livro para o público presente
Onde: Vila das Artes

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A oficina acontece entre os dias 19 e 23 de maio e será ministrada pela bailarina Ana Carolina Mundim

A Vila das Artes, equipamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, abre inscrições, até 15 de maio, para a oficina Improvisação e Criação em Dança, que será ministrada pela bailarina, atriz, fotógrafa e pesquisadora Ana Carolina Mundim.


A oficina, que acontece entre os dias 19 e 23 de maio, das 18h30 às 21h30, visa experienciar práticas de improvisação. A partir dos procedimentos organizados pelo Conectivo Nozes (Uberlândia/MG), denominados Movíveis, serão trabalhadas estruturas de movimento, estruturas de jogo e comandos. Os Movíveis possibilitam a ampliação da percepção do corpo como espaço e o redimensionamento das relações criativas a partir da conexão com o coletivo.


Os interessados devem preencher ficha de inscrição no site (viladasartes.fortaleza.ce.gov.br) e comparecer à secretaria da Vila das Artes dentro do prazo de inscrição, das 9h às 20h, para entrega de fotocópia de um documento de identificação com foto e currículo impresso. Os candidatos que já possuem documentação na Vila das Artes, por ocasião de inscrição em outras ações da dança, estão dispensados de trazê-la novamente, mas devem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. informando a situação. As vagas são destinadas a bailarinos, coreógrafos, performers e artistas do corpo em geral.


O Programa Aulas Abertas, da Escola Pública de Dança da Vila das Artes visa proporcionar oportunidades regulares e adequadas de trabalho e aperfeiçoamento técnico-corporal em dança para os participantes.


Sobre Ana Carolina Mundim

Ana Carolina Mundim é bailarina, atriz, fotógrafa e pesquisadora nas áreas de dança e teatro. Bacharel e Licenciada em Dança e Mestre em Artes pela Unicamp e Doutora em Artes pela Unicamp e pela UAB (Universitát Autónoma de Barcelona). De 2000 a 2012 participou do Grupo República Cênica, sendo que, desde 2009, pesquisa improvisação em dança. É professora do Curso de Dança da Universidade Federal de Uberlândia, onde, desde 2010, coordena o Grupo de Pesquisa Dramaturgia do Corpo-Espaço e Territorialidade, o qual visa o estudo do corpo-espaço em movimento a partir da perspectiva da improvisação. Como bailarina participou de várias produções cênicas: O Canto do Pássaro, A Ópera do Malandro, Trocoloco (Trocoloco), Três Céus e Infernos (Trocoloco), Reminiscências (República Cênica), entre outras. Na área de improvisação tem realizado trabalhos coreográficos colaborativos com artistas como Cecília Colacrai (AR), Tuca Pinheiro (BH/BR), Julyen Hamilton (ES). Publicou os livros Dramaturgia do Corpo-Espaço e Teirritorialidade e Corpos em quatro atos.


Serviço

O que: Oficina Improvisação e Criação em Dança

Professora: Ana Carolina Mundim

Quando: De 19 a 23 de maio, das 18h30 às 21h30

Onde: Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221 – Centro)

Inscrições: Até 15 de maio, com o preenchimento da ficha de inscrição e entrega de documentos. Link para ficha de inscrição: http://inscricaoviladasartes.blogspot.com.br/2014/04/improvisacao-e-criacao-em-danca.html

Público Alvo: Vagas são destinadas a bailarinos, coreógrafos, performers e artistas do corpo em geral.

Mais informações: 3105.1402

 

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O projeto busca formar e acompanhar educadores na perspectiva dos direitos humanos

A Vila das Artes, equipamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura (Secultfor), recebe, através da Escola Pública de Audiovisual, o pesquisador, professor e ensaísta Cezar Migliorin para uma conversa aberta a respeito do projeto “Inventar com a Diferença: Cinema e Direitos Humanos”. A conversa acontece na próxima terça-feira (15/4), às 19h.

O projeto, idealizado e coordenado por Migliorin e realizado pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos e pela Universidade Federal Fluminense, tem como objetivo a formação e o acompanhamento de educadores em escolas públicas de 27 municípios do país para realização de trabalhos audiovisuais na perspectiva dos direitos humanos. Em Fortaleza, a Vila das Artes trabalha como instituição parceira do projeto sediando o curso de formação ofertado aos educadores. Além disso, a coordenadora da Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes, Rúbia Mércia, e o então aluno do Curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes, Ton Almeida, atuam, respectivamente, como coordenadora do projeto na região e como mediador responsável pela realização do curso e acompanhamento do projeto nas escolas.


Sobre Cezar Migliorin

É pesquisador, professor e ensaísta. Idealizador e coordenador geral do projeto “Inventar com a Diferença: Cinema e Direitos Humanos”. Membro do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFF e Chefe do Departamento de Cinema e Vídeo. Coordenador do Laboratório Kumã de pesquisa e experimentação em imagem e de projeto de cinema e educação com a Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu. Coorientador do Seminário Temático da Socine: Cinema, estética e política: a resistência e os atos de criação. Organizador do livro Ensaios no Real: o documentário brasileiro hoje (Ed. Azougue, 2010) e doutor em Comunicação e Cinema (Eco – UFRJ/Sorbonne Nouvelle, Paris).

 

Serviço
O que
Conversa aberta com Cezar Migliorin a respeito do projeto “Inventar com a Diferença: Cinema e Direitos Humanos”
QuandoNa terça-feira (15/4), às 19h
OndeNo auditório da Vila das Artes (rua 24 de Maio, 1.221, Centro)

Mais informações
Rúbia Mércia - Coordenadora da Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes
Fone: 85 9964.7330/
3252.1444


 

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Rubens Velloso é diretor e performer, atuante desde os anos 1970 na exploração do teatro de vanguarda

A Vila das Artes, equipamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura (Secultfor), abre inscrições, de 10 a 24 de abril, para o curso Teatralidade e Performatividade, que é o quarto de seis Cursos Livres de Teatro que acontecerão durante esse semestre na Vila das Artes. As aulas, que serão ministradas por Rubens Velloso, acontecem de 5 a 9 de maio, das 17h30 às 21h30.

Para Velloso, "assim como o mundo tem uma geografia, também o homem interior tem sua geografia e esta é uma coisa material. Uma geografia cênica. Um espaço onde há conexões de fluxos e delírios comunicativos, rejuntando arte, vida, poesia e realidade. Nossa existência é uma espécie de geografia." Nessa perspectiva, o curso visa estudar e analisar as linhas que compõem esta nossa geografia e cartografia cênica.


Os interessados devem preencher ficha de inscrição eletrônica, que será utilizada no processo seletivo. As vagas são destinadas a atores, performers, diretores, coreógrafos, bailarinos, artistas visuais, e artistas interessados em performatividade.


Sobre Rubens Velloso

Diretor e performer, nos anos 70 explorou as diferentes formas de expressão do teatro de vanguarda juntamente com o diretor Joe Chaikin, do grupo americano Bread & Puppet. A seguir, por três anos trabalhou em pesquisas e montagens de textos clássicos para o Palace Theatre, de Nova York, sob a direção de David George, trabalho esse baseado em linguagens experimental propostas por Artaud e Grotowsky. É sócio fundador do Coletivo Phila7 e dirigiu os seguintes espetáculos do Coletivo: Galileu Galilei, Play on Earth, What´s Wrong with the World? WeTudo DesEsperando Godot, Alice através do espelho , A Verdade da Coisa em Si, Occupy all streets e Profanações. Teve vários textos publicados em revistas especializadas como Moringa, Antropositivo e no livro Efêmero Revisitado.


Confira a lista dos cursos livres da Vila das Artes

“O Ator e o Cinema”, por Cléo Magalhães.

“Teatro e Espaço Urbano”, por André Carreira.

“O Corpo do Diretor”, por Guillermo Cacace.

“Performatividade e Teatralidade”, por Rubens Velloso.

“Dramaturgia da Cena Contemporânea, por Thereza Rocha.

“Processos Criativos em Teatro”, por Renato Ferracini.

 

Serviço

Quarto Curso Livre de Teatro

“Teatralidade e Performatividade”, ministrado por Rubens Velloso.

Datas de inscrição: de 10 a 24 de abril de 2014.

Período do curso: de 5 a 9 de maio de 2014, das 17h30 às 21h30

Público-alvo: atores, performers, diretores, coreógrafos, bailarinos, artistas visuais, e artistas interessados em performatividade, maiores de 18 anos.

Critério de avaliação: análise da ficha de inscrição.

Ficha de inscrição: http://inscricaoviladasartes.blogspot.com.br/2014/04/teatralidade-e-performatividade.html

Mais informações: 3252.1444

 

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As sessões acontecem todas as quartas-feiras do mês de abril a partir das 18h30 com longas e curtas

O Cineclube Vila das Artes foi um dos 33 selecionados para fazer parte da ação Cineclubes Livres 2014 na 13ª Edição da Mostra do Filme Livre (13ª MFL), que acontece até 12 de junho, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.  Em Fortaleza, por todo o mês de abril, a programação segue sempre às quartas-feiras, às 18h30.

Esta semana, tem a exibição do filme “Das Tripas Coração” (100', RJ) da cineasta Ana Carolina, homenageada da Mostra que terá exibição de seus longas e participará ainda de debates nas três cidades sedes do evento.

“Das Tripas Coração” traz no elenco os atores Antônio Fagundes, Dina Sfat, Xuxa Lopes Ney Latorraca, Miriam Muniz, Álvaro Freire, Christiane Torloni, Nair Belo, Celia Helena e Cristina Pereira.

De acordo com a organização da Mostra, ao todo, foram 108 cineclubes inscritos de todo o Brasil e a Vila é a única instituição a receber a Mostra em Fortaleza. Os critérios de seleção utilizados foram: histórico do cineclube; justificativa do interesse do cineclube em querer fazer sessões da MFL 2014; quantidade de sessões programadas; realização de debates após as exibições e/ou outras atividades artístico-culturais.

Com patrocínio do Banco do Brasil e do Ministério da Cultura, a Mostra, que é realizada desde 2002, recebeu 1060 inscrições de filmes. Destes, 198 foram selecionados pela curadoria, formada por Marcelo Ikeda, Chico Serra, Christian Caselli, Gabriel Sanna, Manu Sobral, Dácio Pinheiro, Carlos Eduardo Magalhães e Guilherme Whitaker, também idealizador do evento.

A mostra apresenta centenas de filmes nacionais de todos os formatos, gêneros e durações, a maioria feita sem apoio estatal. Além das exibições, devem acontecer oficinas de vídeo, debates e sessões comentadas.

Além dos filmes selecionados, a programação contará ainda com obras convidadas, compondo um panorama do que há de mais ousado na produção audiovisual independente nacional. Com exibições gratuitas, os organizadores calculam atrair cerca de 10 mil pessoas, nas sessões, debates e ações nos CCBBs e pelas parcerias com os cineclubes.

Sinopse:

Das Tripas Coração (100', RJ, Ana Carolina)

Um colégio de meninas, de altíssimo nível social, por motivos administrativos e econômicos, sofre uma intervenção estadual que vai determinar o fim de suas atividades. O interventor designado para encerrar essas atividades marca uma reunião para as cinco horas da tarde; no entanto, chega às 4h55 e, na sala de reunião, enquanto aguarda, tira um rápido cochilo. Neste rápido cochilo, ele sonha com todas as mulheres que pertencem a esse colégio. Vislumbra suas paixões. São os delírios do poder que fazem com que ele compreenda a alma feminina. Passados cinco minutos, ele acorda tenso, e imediatamente, assina a ata que determina o fim daquela instituição.


Confira a programação do mês

Mostra do Filme Livre 2014

9/4

Sessão Homenagem 2014 - Ana Carolina

Das Tripas Coração (100', RJ, Ana Carolina)


16/4

Sessão Mundo Livre

Square Times (12', RJ, Daniel Caetano)

Estação Bahia (14' SP, André Michiles e Fábio Bardella)

Turismo de Guerra (8', MG, Felipe Raphael Ivanicska)

Tango (6', SP, Louis Robin)

Delírios de Françoise (15', SP, Lucas Bonalumi)

Relatório Número 1 (4', RJ, Ricardo Mendonça)

Hoje (7'. RJ, Alessandra Colasanti)

Vuvuzela’s Dreams (13', BA, Felipe Kowalczuk)


23/04

Sessão Longa Livre

Luíses - Solrealismo Maranhense (75', MA, Lucian Rosa)


25/04

(Excepcionalmente, Sexta-feira)

Sessão Cavídeo

Cidade de Deus - 10 Anos Depois (70', RJ, Cavi Borges e Luciano Vidigal)


30/04

Sessão Curtas Livres

A Eleição é Uma Festa (15' SE, Fábio Rogério)

Relatório Número 1 (4', RJ, Ricardo Mendonça)

Malha (14', PB, Paulo Roberto)

Camila Agora (8', PR, Adriel Nizer Silva)

No Interior da Minha Mãe (17', MA, Lucas Sá)

Em Trânsito (18', PE, Marcelo Pedroso)

Trans*Lúcidx (10', PR, Tamíris Spinelli)


Mais informações

Rúbia Mércia – Coordenadora da Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes

Fone 85 9964.7330/3105.1404

Site da Mostra: http://mostradofilmelivre.com/14/cineclubes.html

 

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O filme foi rodado em Vitória e conta a história de dois amigos que relembram noites de bebidas e jazz

A Vila das Artes, equipamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura (Secultfor), realiza nessa sexta-feira (4/4), às 18h30, a quinta edição do programa Cinema em Trânsito. Na ocasião, o cineasta Rodrigo de Oliveira exibe o filme As Horas Vulgares, filmado e exibido pela primeira vez em Vitória, no Espírito Santo, em 2011. A obra contou com recursos do Fundo de Cultura do Espírito Santo e começou a ser exibido comercialmente em 2013, arrancando críticas positivas dos apreciadores de cinema.

Após a exibição, haverá debate com o realizador. O Cinema em Trânsito é aberto ao público, totalmente gratuito e acontece na Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1.221, Centro).

O Cinema em Trânsito é um projeto que tem como finalidade convidar realizadores que estejam de passagem por Fortaleza para apresentar e debater suas obras com os alunos da Escola Pública de Audiovisual da Vila e o público em geral.


Sobre Rodrigo de Oliveira

Rodrigo de Oliveira é critico de cinema, roteirista e cineasta. Formado em cinema pela UFF-RJ, é redator da Revista Cinética. É roteirista de Exilados do Vulcão, de Paula Gaitán, vencedor do prêmio de Melhor Filme no Festival de Brasília 2013. Em 2011, Rodrigo escreveu, produziu e dirigiu com Vitor Graize seu primeiro longa de ficção, As Horas Vulgares, apresentado na competição da 15ª Mostra de Cinema de Tiradentes, e que chegou ao circuito comercial em 2013. Atualmente trabalha na finalização de seu segundo longa-metragem, Teobaldo Morto, Romeu Exilado, com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2014.


Sobre o filme

As Horas Vulgares (2011| 123 min)

Sinopse: Na noite vazia de Vitória, Théo e Lauro se reencontram. Entre a cumplicidade dessa noite e a memória de noites passadas em festas na companhia de velhos conhecidos, bebidas e jazz, eles irão confrontar a realidade e o desencanto.

 

Ficha Técnica

Elenco: João Gabriel Vasconcellos, Rômulo Braga, Higor Campagnarom, Tayana Dantas, Sara Antunes, Thaís Simonassi, Julia Lund, Raphael Sil, Murilo Abreu, Erik Martincues e Abner Nunes

Direção: Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize

Produção: Bob Redins

Roteiro: Rodrigo de Oliveira

Direção de Fotografia: Lucas Barbi

Música: Fabiano Araújo

 

 

Serviço

O que: Cinema em Trânsito – Exibição de As Horas Vulgares e debate com Rodrigo de Oliveira

Quando: Na sexta-feira, 04 de abril, às 18h30

Onde: Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221 – Centro)

Como: Gratuito e aberto ao público

Mais informações: 3252-1444


 

 

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