A Campanha Nacional Setembro Amarelo tem foco na conscientização da importância da vida e busca ajudar na prevenção das tentativas de suicídio. Considerado um problema de saúde pública e que impacta toda a sociedade, ele é acompanhado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) durante todo o ano através de tratamentos psiquiátricos individualizados e coletivos, não apenas com medicações, mas também com práticas complementares, como forma de humanizar o tratamento.

Para o gerente da Saúde Mental da SMS, Arildo Lima, “problemas como estresse, depressão, uso de substâncias em excesso e até mesmo o assédio em função do bullying, geram grandes abalos para a saúde mental do indivíduo e nem sempre a medicação, ou apenas ela, é a melhor saída para um tratamento com resultados positivos. Estas ações complementares apresentam ótimos resultados e nos trazem novas perspectivas sobre o tratamento para estas pessoas”.

As práticas integrativas complementares no tratamento de doenças psiquiátricas fazem parte da programação oferecida nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), e compõem oficinas de massoterapia, auriculoterapia, musicoterapia, terapia comunitária, fitoterapia, entre outros, tendo como foco levar aos pacientes alternativas que vão além da administração medicamentosa e auxiliando no resgate da autoestima.

“O Ministério da Saúde reconheceu em 2006 as práticas integrativas como indicativo de saúde, sendo ao todo 29, realizadas em parceria com a atenção primária. Temos uma grande adesão dos pacientes, mostrando a importância destas atividades para a sociedade”, ressaltou Luciano Saldanha, coordenador do CAPS AD Alto da Coruja (Regional 4).

O trabalho dos CAPS é constante e busca acolher, orientar e acompanhar as pessoas que necessitam de acompanhamento psiquiátrico, não apenas durante o Setembro Amarelo, mas durante todo o ano, da forma adequada, promovendo qualidade de vida e bem-estar para que o foco seja sempre a valorização da vida e as oportunidades presentes nela.

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