10 de May de 2024 em Educação

Dia das Mães: saiba como os novos berçários auxiliam na rotina das famílias em Fortaleza

Com o serviço lançado em 2021, Fortaleza conta, atualmente, com 32 berçários em Centros de Educação Infantil


Foto de mãe com aluno da Rede
Os CEIs oferecem infraestrutura completa, incluindo, além do berçário, a Sala de Inovação e Tecnologias, banheiros acessíveis, refeitório, fraldário, entre outros espaços (Fotos: Alcides Freire)

Sair para trabalhar e deixar o bebê em um lugar seguro, onde o cuidado está aliado às brincadeiras e aos primeiros aprendizados. O que pode parecer um cenário distante para muitas mulheres brasileiras já é realidade para Sandra Ferreira, mãe do pequeno José Samuel, de 10 meses, e uma das beneficiadas pelo serviço municipal dos berçários. Destinados ao atendimento de bebês a partir de 6 meses, os berçários estão presentes em todos os 31 Centros de Educação Infantil (CEIs) inaugurados pela gestão desde 2021, e também no CEI Menino Maluquinho, no Papicu, que passou por requalificação.

Marco na Educação de Fortaleza, a iniciativa vai além de proporcionar um local adequado para que as mães possam deixar seus filhos enquanto trabalham. Esses espaços são, principalmente, educativos e propícios para o desenvolvimento infantil, segundo Sandra. “Eu me sinto muito confiante em deixá-lo aqui, porque sei que é necessário para o desenvolvimento integral dele. É tudo tão bom que, no fim de semana, eu e meu marido tentamos manter a rotina da escola, porque assim nosso filho vai criando hábitos”, afirma a mãe, que trabalha como guarda municipal.

O CEI Francisco Eurivá Matias, no bairro Rodolfo Teófilo, onde José Samuel estuda, atende ao compromisso do Plano de Governo da atual gestão. Os equipamentos oferecem infraestrutura completa, contemplando, além do berçário, a Sala de Inovação e Tecnologias, salas de aula, banheiros acessíveis, cozinha, refeitório, fraldário, entre outros espaços. Os bebês também recebem material pedagógico e itens de higiene para uso na rotina escolar.

A decisão de matricular o pequeno surgiu quando Sandra percebeu que seria caro contratar uma babá ou garantir uma vaga na rede particular, levando em consideração a realidade financeira da família. “A gente precisa voltar à rotina depois da licença-maternidade, então esse suporte da Prefeitura é muito importante. Mesmo sabendo que não caberia no orçamento, eu e meu marido visitamos quatro creches particulares, mas achamos a estrutura deste CEI muito melhor”, avança, afirmando que a equipe pedagógica mantém a família informada por meio de relatórios diários sobre os avanços do filho.

Compromisso com a Educação Infantil

Acolher famílias que confiam os bebês ao berçário, diz a coordenadora da unidade, Thais Lima, é a base para construir a afinidade entre família e escola, relação estimulada pelos documentos norteadores da Educação Infantil da Capital. “A gente conversa e traz as famílias para os primeiros dias do bebê na sala de referência. Os programas da Prefeitura de Fortaleza incentivam também o protagonismo das crianças. Além da estrutura que favorece o bom atendimento, os profissionais são muito bem preparados pelas formações que a Prefeitura promove, sempre com foco em garantir o melhor para os nossos alunos”, considera.

De acordo com Simone Calandrine, coordenadora da Educação Infantil da Secretaria Municipal da Educação (SME), embora seja uma escolha das famílias matricularem os seus bebês nesta etapa de ensino, é responsabilidade dos municípios oferecerem vagas. “Implementar salas de berçário significa assumir um compromisso maior com a Educação Infantil. Essas turmas objetivam acolher, estimular, cuidar e educar cotidianamente os bebês, proporcionando higiene, alimentação, brincadeira, sono, interação com os pares e adultos, além de contação de história, ampliação musical, corporal e de outras linguagens artísticas”, pontua.

Equipe do CEI
Os professoras passam por formações promovidas pela SME de temas específicos relacionados ao trabalho em berçários

Formação continuada para profissionais

Com o objetivo de apoiar os educadores na sua prática pedagógica, as formações promovidas pela SME abordam temas específicos relacionados ao trabalho em berçários, a exemplo da prevenção de acidentes e primeiros socorros para bebês. Neste contexto, algumas capacitações contam com a colaboração de órgãos como o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que promovem ações interdisciplinares cujo intuito é oferecer orientação e cuidados adequados para as crianças do berçário.

Quem reconhece a importância dos cursos formativos é a educadora Edvânia Furtado, responsável pelo berçário no CEI Maria Dalva dos Santos, localizado no bairro Pirambu. Esses investimentos, segundo ela, são demonstrações de uma política que prioriza o cuidado integral. “Essas formações com profissionais especializados em outras áreas são momentos de partilha para que possamos colocar a proposta da Prefeitura em sala de aula, que é assegurar os direitos das crianças”, pontua Edvânia, acrescentando que é muito grata por planejar a rotina do berçário.

Introdução alimentar planejada por nutricionistas

O cardápio escolar no município de Fortaleza é elaborado por uma equipe de nutricionistas, coordenadoras do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), em consonância com as recomendações estabelecidas pelas legislações do PNAE. Os planejamentos são feitos com base nas necessidades nutricionais de cada faixa etária, cultura alimentar local, dentre outros fatores. Nas salas de berçário, que recebem alunos na fase de introdução alimentar, a oferta ocorre de acordo com os sinais de prontidão de cada bebê.

A segurança alimentar é um dos fatores destacados por Ariane Rodrigues, professora e mãe do Átila, de 10 meses de idade, que optou por matricular o filho no berçário do CEI Maria Dalva dos Santos, onde também trabalha. “O CEI é um espaço de respeito às crianças, isso também vale para a questão alimentar. Eles recebem cinco refeições diárias, incluindo desjejum e jantar ao fim do dia. O cardápio é elaborado por nutricionistas, então tudo é feito de forma adequada para as crianças. A gente confia que eles estão sendo bem cuidados”, elogia Ariane, que também é mãe de Abner, do Infantil III.

Mãe
“A gente precisa voltar à rotina depois da licença-maternidade, então esse suporte da Prefeitura é muito importante”, pontua Sandra Ferreira, mãe do José Samuel

Na Rede Municipal de Ensino, todas as unidades escolares, com e sem berçários, são acompanhadas por nutricionistas. A equipe de profissionais monitora não somente a qualidade da alimentação distribuída aos alunos, como também as boas práticas. A nutricionista Brenda Marques, coordenadora do PNAE em Fortaleza, explica que os cardápios escolares são atualizados mensalmente.

“Além da atualização dos cardápios, temos reuniões com a comunidade escolar para apresentar a rotina alimentar das crianças. Em relação aos berçários, fazemos um momento de acolhimento para discutir com os responsáveis a introdução alimentar. Entre as opções, algumas mães podem escolher, inclusive, uma dieta vegetariana. Um dos nossos principais compromissos é estimular a autonomia dos bebês”, ressalta Brenda.

Proteção aos direitos da primeira infância

Todo esse trabalho desenvolvido com os bebês na Educação de Fortaleza tem como propósito atendê-los de forma integral e integrada. A ênfase é potencializar o desenvolvimento motor, socioemocional e cognitivo, além do bem-estar físico e emocional. A política municipal de ensino investe em ações que garantam os direitos da criança de explorar, brincar, expressar, conviver, participar e conhecer-se.

Contar com uma unidade municipal de Educação Infantil é, para Ariane, poder comemorar o progresso de um filho que “está cada vez mais esperto” e, ainda, ter a oportunidade de seguir investindo na própria carreira. “Normalmente, quando nasce um filho, quem é cobrado para deixar o trabalho de lado é a mãe. Com a chegada dos berçários, nós temos um suporte para seguir tranquilas com os nossos sonhos pessoais. É ter a certeza que seu filho está protegido e amparado por profissionais incríveis enquanto você trabalha”, conclui.

Ampliação da Educação Infantil

A expansão da oferta de vagas na Educação Infantil tem se consolidado como marca da Educação de Fortaleza. Com a inauguração de 31 novos Centros de Educação Infantil na gestão Sarto, a Prefeitura chega a 185 unidades exclusivas desta etapa, entre equipamentos construídos, reformados e oriundos de parcerias. As unidades estão localizadas em diversos bairros, como Messejana, Planalto Ayrton Senna, Siqueira, Sapiranga, Bonsucesso, Cidade 2000, Passaré, Jangurussu, Aracapé e Barra do Ceará.

Em 2024, a Rede Municipal conta com mais de 57.752 alunos matriculados regularmente na Educação Infantil, incluindo também as escolas municipais que oferecem turmas de pré-escola. De 2020 até 2024, a Educação Municipal registrou um aumento de 5.289 vagas nesta etapa de ensino.

Dia das Mães: saiba como os novos berçários auxiliam na rotina das famílias em Fortaleza

Com o serviço lançado em 2021, Fortaleza conta, atualmente, com 32 berçários em Centros de Educação Infantil

Foto de mãe com aluno da Rede
Os CEIs oferecem infraestrutura completa, incluindo, além do berçário, a Sala de Inovação e Tecnologias, banheiros acessíveis, refeitório, fraldário, entre outros espaços (Fotos: Alcides Freire)

Sair para trabalhar e deixar o bebê em um lugar seguro, onde o cuidado está aliado às brincadeiras e aos primeiros aprendizados. O que pode parecer um cenário distante para muitas mulheres brasileiras já é realidade para Sandra Ferreira, mãe do pequeno José Samuel, de 10 meses, e uma das beneficiadas pelo serviço municipal dos berçários. Destinados ao atendimento de bebês a partir de 6 meses, os berçários estão presentes em todos os 31 Centros de Educação Infantil (CEIs) inaugurados pela gestão desde 2021, e também no CEI Menino Maluquinho, no Papicu, que passou por requalificação.

Marco na Educação de Fortaleza, a iniciativa vai além de proporcionar um local adequado para que as mães possam deixar seus filhos enquanto trabalham. Esses espaços são, principalmente, educativos e propícios para o desenvolvimento infantil, segundo Sandra. “Eu me sinto muito confiante em deixá-lo aqui, porque sei que é necessário para o desenvolvimento integral dele. É tudo tão bom que, no fim de semana, eu e meu marido tentamos manter a rotina da escola, porque assim nosso filho vai criando hábitos”, afirma a mãe, que trabalha como guarda municipal.

O CEI Francisco Eurivá Matias, no bairro Rodolfo Teófilo, onde José Samuel estuda, atende ao compromisso do Plano de Governo da atual gestão. Os equipamentos oferecem infraestrutura completa, contemplando, além do berçário, a Sala de Inovação e Tecnologias, salas de aula, banheiros acessíveis, cozinha, refeitório, fraldário, entre outros espaços. Os bebês também recebem material pedagógico e itens de higiene para uso na rotina escolar.

A decisão de matricular o pequeno surgiu quando Sandra percebeu que seria caro contratar uma babá ou garantir uma vaga na rede particular, levando em consideração a realidade financeira da família. “A gente precisa voltar à rotina depois da licença-maternidade, então esse suporte da Prefeitura é muito importante. Mesmo sabendo que não caberia no orçamento, eu e meu marido visitamos quatro creches particulares, mas achamos a estrutura deste CEI muito melhor”, avança, afirmando que a equipe pedagógica mantém a família informada por meio de relatórios diários sobre os avanços do filho.

Compromisso com a Educação Infantil

Acolher famílias que confiam os bebês ao berçário, diz a coordenadora da unidade, Thais Lima, é a base para construir a afinidade entre família e escola, relação estimulada pelos documentos norteadores da Educação Infantil da Capital. “A gente conversa e traz as famílias para os primeiros dias do bebê na sala de referência. Os programas da Prefeitura de Fortaleza incentivam também o protagonismo das crianças. Além da estrutura que favorece o bom atendimento, os profissionais são muito bem preparados pelas formações que a Prefeitura promove, sempre com foco em garantir o melhor para os nossos alunos”, considera.

De acordo com Simone Calandrine, coordenadora da Educação Infantil da Secretaria Municipal da Educação (SME), embora seja uma escolha das famílias matricularem os seus bebês nesta etapa de ensino, é responsabilidade dos municípios oferecerem vagas. “Implementar salas de berçário significa assumir um compromisso maior com a Educação Infantil. Essas turmas objetivam acolher, estimular, cuidar e educar cotidianamente os bebês, proporcionando higiene, alimentação, brincadeira, sono, interação com os pares e adultos, além de contação de história, ampliação musical, corporal e de outras linguagens artísticas”, pontua.

Equipe do CEI
Os professoras passam por formações promovidas pela SME de temas específicos relacionados ao trabalho em berçários

Formação continuada para profissionais

Com o objetivo de apoiar os educadores na sua prática pedagógica, as formações promovidas pela SME abordam temas específicos relacionados ao trabalho em berçários, a exemplo da prevenção de acidentes e primeiros socorros para bebês. Neste contexto, algumas capacitações contam com a colaboração de órgãos como o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que promovem ações interdisciplinares cujo intuito é oferecer orientação e cuidados adequados para as crianças do berçário.

Quem reconhece a importância dos cursos formativos é a educadora Edvânia Furtado, responsável pelo berçário no CEI Maria Dalva dos Santos, localizado no bairro Pirambu. Esses investimentos, segundo ela, são demonstrações de uma política que prioriza o cuidado integral. “Essas formações com profissionais especializados em outras áreas são momentos de partilha para que possamos colocar a proposta da Prefeitura em sala de aula, que é assegurar os direitos das crianças”, pontua Edvânia, acrescentando que é muito grata por planejar a rotina do berçário.

Introdução alimentar planejada por nutricionistas

O cardápio escolar no município de Fortaleza é elaborado por uma equipe de nutricionistas, coordenadoras do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), em consonância com as recomendações estabelecidas pelas legislações do PNAE. Os planejamentos são feitos com base nas necessidades nutricionais de cada faixa etária, cultura alimentar local, dentre outros fatores. Nas salas de berçário, que recebem alunos na fase de introdução alimentar, a oferta ocorre de acordo com os sinais de prontidão de cada bebê.

A segurança alimentar é um dos fatores destacados por Ariane Rodrigues, professora e mãe do Átila, de 10 meses de idade, que optou por matricular o filho no berçário do CEI Maria Dalva dos Santos, onde também trabalha. “O CEI é um espaço de respeito às crianças, isso também vale para a questão alimentar. Eles recebem cinco refeições diárias, incluindo desjejum e jantar ao fim do dia. O cardápio é elaborado por nutricionistas, então tudo é feito de forma adequada para as crianças. A gente confia que eles estão sendo bem cuidados”, elogia Ariane, que também é mãe de Abner, do Infantil III.

Mãe
“A gente precisa voltar à rotina depois da licença-maternidade, então esse suporte da Prefeitura é muito importante”, pontua Sandra Ferreira, mãe do José Samuel

Na Rede Municipal de Ensino, todas as unidades escolares, com e sem berçários, são acompanhadas por nutricionistas. A equipe de profissionais monitora não somente a qualidade da alimentação distribuída aos alunos, como também as boas práticas. A nutricionista Brenda Marques, coordenadora do PNAE em Fortaleza, explica que os cardápios escolares são atualizados mensalmente.

“Além da atualização dos cardápios, temos reuniões com a comunidade escolar para apresentar a rotina alimentar das crianças. Em relação aos berçários, fazemos um momento de acolhimento para discutir com os responsáveis a introdução alimentar. Entre as opções, algumas mães podem escolher, inclusive, uma dieta vegetariana. Um dos nossos principais compromissos é estimular a autonomia dos bebês”, ressalta Brenda.

Proteção aos direitos da primeira infância

Todo esse trabalho desenvolvido com os bebês na Educação de Fortaleza tem como propósito atendê-los de forma integral e integrada. A ênfase é potencializar o desenvolvimento motor, socioemocional e cognitivo, além do bem-estar físico e emocional. A política municipal de ensino investe em ações que garantam os direitos da criança de explorar, brincar, expressar, conviver, participar e conhecer-se.

Contar com uma unidade municipal de Educação Infantil é, para Ariane, poder comemorar o progresso de um filho que “está cada vez mais esperto” e, ainda, ter a oportunidade de seguir investindo na própria carreira. “Normalmente, quando nasce um filho, quem é cobrado para deixar o trabalho de lado é a mãe. Com a chegada dos berçários, nós temos um suporte para seguir tranquilas com os nossos sonhos pessoais. É ter a certeza que seu filho está protegido e amparado por profissionais incríveis enquanto você trabalha”, conclui.

Ampliação da Educação Infantil

A expansão da oferta de vagas na Educação Infantil tem se consolidado como marca da Educação de Fortaleza. Com a inauguração de 31 novos Centros de Educação Infantil na gestão Sarto, a Prefeitura chega a 185 unidades exclusivas desta etapa, entre equipamentos construídos, reformados e oriundos de parcerias. As unidades estão localizadas em diversos bairros, como Messejana, Planalto Ayrton Senna, Siqueira, Sapiranga, Bonsucesso, Cidade 2000, Passaré, Jangurussu, Aracapé e Barra do Ceará.

Em 2024, a Rede Municipal conta com mais de 57.752 alunos matriculados regularmente na Educação Infantil, incluindo também as escolas municipais que oferecem turmas de pré-escola. De 2020 até 2024, a Educação Municipal registrou um aumento de 5.289 vagas nesta etapa de ensino.