“Por mais que a gente se desdobre construindo novos equipamentos, aumentando a assistência da saúde na Cidade, é importante ouvir quem está na ponta e que trabalha diariamente no meio. Em Fortaleza, temos cerca de 2,3 milhões de usuários exclusivos do Sistema Único de Saúde (SUS), por isso que é o serviço público mais utilizado pela população. A ideia de participar da reunião é para que a Prefeitura e o Conselho criem pautas objetivas para a prática da saúde”, afirmou o Prefeito.
Na reunião desta quinta-feira, foram discutidas as melhorias para a saúde mental. De acordo com Roberto Cláudio, a necessidade é estruturar uma política sólida para a criação de uma rede estruturada e integrada, principalmente por conta dos usuários de álcool e outras drogas.
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Fortaleza está sendo requalificada, com ordens de serviço para construção dos prédios próprios dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS) nos bairros São Cristóvão, Cidade 2000 e Messejana, nas Regionais I, II e VI, respectivamente. “Ainda em 2017, vamos inaugurar mais duas unidades: na Barra do Ceará e Cidade 2000. Para o próximo ano, vamos entregar outras três. Com isso, nossa rede vai ser ampliada em número de leitos para acolher jovens e adultos dependentes de drogas”, disse Joana Maciel.
Além disso, segundo a titular da SMS, profissionais serão contratados para trabalho imediato, e a Prefeitura de Fortaleza irá lançar um concurso público para psiquiatra, psicólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social, terapeuta ocupacional e médico clínico geral.
Após ouvir as demandas dos conselheiros, Roberto Cláudio se comprometeu em resolver oito demandas. São elas: a criação de um seminário de saúde mental organizado pelo conselho; ao final do primeiro biênio, fazer uma nova reunião para discutir a possibilidade de quantos CAPS devem funcionar 24 horas; anunciar uma política de ampliação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF); sancionar a nova lei do conselho que será criado pela Câmara Municipal; abrir uma unidade de acolhimento para crianças e jovens e um novo CAPS infantil em três anos; fazer um grande mutirão profissional para cadastrar os pacientes que precisam de medicação controlada; implantar a vigilância de saúde mental e integrar o 0800 de drogas para a rede de saúde mental.
Esta foi a primeira vez que um prefeito de Fortaleza participou da reunião com os conselheiros de saúde. Os integrantes do Conselho atuam no biênio 2017-2019, e o órgão é composto por usuários do Sistema Único de Saúde, profissionais de saúde e representantes da Gestão Municipal.
O colegiado é responsável por zelar pelo aperfeiçoamento da organização e do funcionamento do SUS; formular o controle e o monitoramento de políticas públicas; estar comprometido com a manutenção dos princípios democráticos que fundamentam o SUS e fiscalizar os órgãos e instituições da saúde pública de Fortaleza.
