11 de September de 2014 em Saúde

Prefeitura realiza seminário sobre desafios e avanços no controle de zoonoses e endemias

Durante o evento, nesta quinta-feira (11/09), também foram debatidos os aprendizados durante a Copa do Mundo e propostas de ações para 2015


Em diversas palestras, foram avaliados os desafios e avanços no controle de doenças, roedores, muriçocas e escorpiões (Foto: Queiroz Neto)

A Prefeitura de Fortaleza realizou, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta quinta-feira (11/09), no auditório da Secretaria Regional III, o Seminário de Avaliação das Zoonoses e Endemias Transmissíveis por Vetores no primeiro semestre de 2014. Em diversas palestras, foram avaliados os desafios e avanços no controle de doenças como Leishmaniose Visceral (Calazar), Dengue, Raiva, Leptospirose (Controle de Roedores), Controle de Cúlex (Muriçoca) e Controle de Acidentes por Animais Peçonhetos (Escorpiões). Também foram debatidos os aprendizados para a pasta durante a Copa do Mundo, qualificação profissional e propostas de ações para 2015.

De acordo com o gerente da Célula de Vigilância Ambiental, Nélio Morais, o evento discute o cenário epidemiológico da Capital problematizando demandas estratégicas na área, identificando falhas, buscando corrigir os problemas e evoluindo nas ações. Ele destacou o combate contra a dengue, cuja incidência reduziu mais de 45% em relação a 2013. Nos últimos dois anos, houve redução de 61 mil casos de dengue na cidade. “Isso foi muito significativo, sobretudo porque tivemos um período de Copa do Mundo, com risco eminente, recebendo imigrantes de vários países”, afirmou. Ele apontou, entretanto, que bairros da Regional V (Bom Jardim, Mondubim, José Walter) e Regional VI (Messejana, Jangurussu e Barroso) têm cenários preocupantes de dengue. Nesses locais serão feitos trabalhos especiais, entre outubro e dezembro, para conter o surto da doença.

Nélio Morais também reforçou o trabalho da Célula para contenção do Calazar, com a ampliação de exames nos cães (8 a 10 mil por mês) e controle vetorial (controle químico e manejo ambiental). Os casos da doença estão estáveis por três anos. Para o Controle de Zoonoses, a Secretaria firmou convênio com o curso de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará (UECE) para desenvolvimento de uma política de proteção e bem-estar ao animal, com aquisição do “Castramóvel”, que irá aos bairros realizar a esterilização dos animais.

Outra política destacada foi a de controle ao Cúlex (Muriçoca), na qual está sendo realizado um esforço multissetorial para promover o saneamento básico, vedação de fossas de esgoto, limpeza de canais e córregos, monitoramento e aplicação de larvicidas orgânicos. Desde março deste ano, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) já não reporta queixas, antes constantes, de mosquitos na área do Aeroporto de Fortaleza.

Também participaram do seminário coordenadores dos programas de controle, representantes da Célula de Vigilância Ambiental de Riscos Biológicos da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covis), supervisores gerais e coordenadores de zoonoses das Secretarias Regionais de Fortaleza.

Prefeitura realiza seminário sobre desafios e avanços no controle de zoonoses e endemias

Durante o evento, nesta quinta-feira (11/09), também foram debatidos os aprendizados durante a Copa do Mundo e propostas de ações para 2015

Em diversas palestras, foram avaliados os desafios e avanços no controle de doenças, roedores, muriçocas e escorpiões (Foto: Queiroz Neto)

A Prefeitura de Fortaleza realizou, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta quinta-feira (11/09), no auditório da Secretaria Regional III, o Seminário de Avaliação das Zoonoses e Endemias Transmissíveis por Vetores no primeiro semestre de 2014. Em diversas palestras, foram avaliados os desafios e avanços no controle de doenças como Leishmaniose Visceral (Calazar), Dengue, Raiva, Leptospirose (Controle de Roedores), Controle de Cúlex (Muriçoca) e Controle de Acidentes por Animais Peçonhetos (Escorpiões). Também foram debatidos os aprendizados para a pasta durante a Copa do Mundo, qualificação profissional e propostas de ações para 2015.

De acordo com o gerente da Célula de Vigilância Ambiental, Nélio Morais, o evento discute o cenário epidemiológico da Capital problematizando demandas estratégicas na área, identificando falhas, buscando corrigir os problemas e evoluindo nas ações. Ele destacou o combate contra a dengue, cuja incidência reduziu mais de 45% em relação a 2013. Nos últimos dois anos, houve redução de 61 mil casos de dengue na cidade. “Isso foi muito significativo, sobretudo porque tivemos um período de Copa do Mundo, com risco eminente, recebendo imigrantes de vários países”, afirmou. Ele apontou, entretanto, que bairros da Regional V (Bom Jardim, Mondubim, José Walter) e Regional VI (Messejana, Jangurussu e Barroso) têm cenários preocupantes de dengue. Nesses locais serão feitos trabalhos especiais, entre outubro e dezembro, para conter o surto da doença.

Nélio Morais também reforçou o trabalho da Célula para contenção do Calazar, com a ampliação de exames nos cães (8 a 10 mil por mês) e controle vetorial (controle químico e manejo ambiental). Os casos da doença estão estáveis por três anos. Para o Controle de Zoonoses, a Secretaria firmou convênio com o curso de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará (UECE) para desenvolvimento de uma política de proteção e bem-estar ao animal, com aquisição do “Castramóvel”, que irá aos bairros realizar a esterilização dos animais.

Outra política destacada foi a de controle ao Cúlex (Muriçoca), na qual está sendo realizado um esforço multissetorial para promover o saneamento básico, vedação de fossas de esgoto, limpeza de canais e córregos, monitoramento e aplicação de larvicidas orgânicos. Desde março deste ano, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) já não reporta queixas, antes constantes, de mosquitos na área do Aeroporto de Fortaleza.

Também participaram do seminário coordenadores dos programas de controle, representantes da Célula de Vigilância Ambiental de Riscos Biológicos da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covis), supervisores gerais e coordenadores de zoonoses das Secretarias Regionais de Fortaleza.