A Prefeitura de Fortaleza disponibiliza, pelo segundo ano consecutivo, a infraestrutura de acessibilidade para que pessoas com deficiência possam participar da festa de Réveillon no Aterro da Praia de Iracema. A área exclusiva para pessoas com deficiência será montada na lateral, a 12 metros de distância do palco, com capacidade para cem ocupantes, entre pessoas com deficiência e seus acompanhantes.

O acesso à Área PcD contará com rampas instaladas desde o calçadão da Avenida Beira-Mar e sinalização com placas de identificação. A entrada será realizada por ordem de chegada até a capacidade total. Será necessária a apresentação de laudos para deficiências invisíveis, como autismo, deficiência cognitiva, baixa visão, entre outras.

Os participantes com surdez terão acesso a tradução em Libras em tempo real com transmissão pelos telões de LED instalados nas laterais do palco. Pessoas com deficiência visual podem vivenciar melhor a festa com auxílio da audiodescrição que será disponibilizada por meio de fones de ouvido. Dois banheiros com acessibilidade estarão disponíveis.

Show de fogos

Cumprindo a legislação municipal (Lei Ordinária nº 11.140), o show de fogos de artifícios será silencioso, sem estampidos que perturbam pessoas com hipersensibilidade auditiva e também os animais.

O coordenador especial de Políticas para as Pessoas com Deficiência, Emerson Damasceno, enumera os avanços em acessibilidade e inclusão para que a população com deficiência de Fortaleza possa participar dos principais eventos da cidade.

“A Prefeitura de Fortaleza vem realizando, cada vez mais, a inclusão de pessoas com deficiência através de acessibilidade para grandes eventos. O Réveillon tornou-se um dos mais inclusivos do País com interpretação de Libras nos telões e no atendimento, audiodescrição para pessoas cegas, o espaço reservado para pessoas com deficiência e acompanhantes, acessibilidade urbanística e o cumprimento da lei que proíbe fogos com estampidos. A gente espera que haja cada vez mais aprimoramento para que o Réveillon seja para todas as pessoas e não somente as que não têm deficiência”, explica o representante.