O memorialista Nirez em meio a vários livros e documentos empilhados nas prateleiras de seu arquivo
Participarão da roda de conversa jovens estudantes de escolas municipais e estaduais, moradores do entorno e pesquisadores  (Foto: Jordênia Custódio)

Além de atividades culturais com música, dança e teatro para crianças e adultos em praças de todas as Regionais, o Projeto Bom de Fortaleza traz, em sua 6ª edição, mais uma novidade. No sábado (21/10), a Praça General Tibúrcio e o Polo de Lazer da Sargento Hermínio receberão o memorialista e colecionador Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, para uma Roda de Memórias.

O historiógrafo conduzirá a atração com jovens estudantes de escolas municipais e estaduais, moradores do entorno, pesquisadores e demais interessados em revisitar antigas histórias sobre os bairros Centro e Monte Castelo. Em ambos os bairros, historiadores ligados ao projeto desenvolverão ainda atividades de sensibilização e incentivo à memória em escolas públicas no entorno das praças.

Nirez explica como funciona a atividade. "É uma roda de conversa em que submeto algumas considerações aos moradores sobre o lugar onde vivem. São fatos e imagens antigas, porém novas para grande parte da população, principalmente para os mais jovens. É uma boa experiência, sempre ensino alguma coisa e aprendo um pouco mais", comenta o memorialista.

Exposição
Na Praça General Tibúrcio (Praça dos Leões), no Centro, além da Roda de Memórias, haverá a exposição de 26 fotografias antigas que retratam a praça durante o fim do século XIX e o início do século XX.

Bom de Fortaleza
Programações culturais gratuitas em praças espalhadas por toda a Cidade. Essa é a proposta do projeto Bom de Fortaleza, realizado pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura (Secultfor).

Sempre aos sábados, manifestações artísticas, culturais e de diferentes segmentos relacionados à economia criativa ocupam os seguintes espaços de lazer: Polo de Lazer da Sargento Hermínio (Regional I) , Praça do Mirante do Morro Santa Terezinha (Regional II), Praça Rodolfo Teófilo (Regional III) , Praça Argentina Castelo Branco (Regional IV), Praça Padre Cícero (Regional V) , Praça Igreja de Messejana (Regional VI) e Praça General Tibúrcio (Regional Centro).

Serviço
Roda de Memória, com Nirez
Data: Sábado (21/10)
Horários:
10h - Praça General Tibúrcio (Praça dos Leões)
17h30 - Polo de Lazer da Av. Sargento Hermínio

 

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Roda de Memórias
Primeira edição do Roda de Memórias, realizada em 2015 (Foto: Thiago Gaspar)

Durante este mês de novembro e início de dezembro, a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Patrimônio Histórico Cultural (CPHC), realiza a segunda edição do Projeto Roda de Memórias. A atividade, que aborda o tema “Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto”, levará os autores da terceira etapa da Coleção Pajeú a diversos espaços da cidade, com o objetivo de reafirmar a memória material e imaterial dos bairros da Capital, permeada por uma consciência cidadã e histórica. A ação é aberta ao público.

A programação do Roda de Memórias teve início nesta quarta-feira (16/11), às 15h30, na Escola de Ensino Fundamental Antônio Sales, e contou com a presença da autora de Rodolfo Teófilo, Leila Lopes. O segundo encontro acontecerá nesta quinta-feira (17/11), no mesmo horário, às 15h30, na Escola Maria Helenilce Cavalcante Leite. Por lá, estará o autor de Conjunto Palmeiras, Felipe Neto.

No dia 23/11, às 19h, é vez do Roda de Memórias chegar ao Montese, no pátio da Igreja Nossa Senhora Aparecida. O público poderá bater um papo com o autor do livro que leva o nome do bairro, Raimundo Ximenes.

Nos dias 24 e 25/11, acontecerão dois encontros por dia. Na quinta-feira (24/11), a Escola Municipal São Rafael receberá, às 15h30, a autora Roselane Gomes Bezerra, que falará sobre o livro Praia de Iracema e, às 19h, no Porto Iracema das Artes receberá, Gilmar de Carvalho discorrerá sobre o livro Música de Fortaleza. Já na sexta-feira (25/11), Arlene Holanda apresentará o livro No Balaio do Maracatu, às 18h30, na Praça da Messejana, e Cleudene Aragão falará sobre José Walter no Ceja do José Walter, às 19h.

O último dia do Roda de Memórias acontecerá na quinta-feira (10/12), no Teatro São José. Neste dia, Oswald Barroso tratará sobre o livro homônimo do equipamento cultural.

Sobre a Coleção Pajeú
Cada um dos livros que compõem as três etapas da Coleção Pajeú foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará. São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltado para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.

A Coleção Pajeú é uma proposta editorial que prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem da Capital como patrimônio individual e coletivo. Com concepção editorial de Gylmar Chaves, a produção dos livros, bem como a distribuição para escolas e bibliotecas da rede pública e privada, é de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura.

A primeira etapa da Coleção Pajeú foi lançada em 2014, a segunda, em 2015 e a terceira, em 2016.

Sobre os autores da terceira edição
Cleudene Aragão (José Walter)
Nasceu em Fortaleza e criou-se no bairro José Walter, o qual ama muito. Formou-se em Letras pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e fez mestrado em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Realizou sua tese de doutorado sobre Ensino de Literatura na Universidad de Barcelona. É professora de Literatura Espanhola no curso de Letras e estuda Letramento Literário no Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Uece. É autora de ensaio sobre Rachel de Queiroz e Xosé Neira Vilas; ganhadora do Prêmio Osmundo Pontes (2011); coautora da coletânea de contos Quantas de Nós, obra vencedora do Prêmio Moreira Campos da Secretária da Cultura do Estado em 2010.

Raimundo Cavalcante (Pirambu)
Nasceu em 25 de abril de 1952, em Muquém, situado no sertão de Paramoti, Ceará. É artista plástico e teve participações em exposições coletivas e individuais em algumas capitais do Nordeste, São Paulo e Brasília. Em meados dos anos 1960 e 1970, trabalhou como chargista e colunista de jornais de Fortaleza, Teresina e Salvador. É poeta e contista, com algumas publicações em coletâneas, além de autor de teatro premiado. Foi coroteirista do filme Poço da Pedra, do diretor Gerardo Damasceno; autor do romance Viventes da Baixa da Égua, Prêmio Osmundo Pontes, da Academia Cearense de Letras, em 2009.

Roselane Gomes (Praia de Iracema)
Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e pós-doutora em Sociologia Urbana pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É professora adjunta do curso Gestão de Políticas Públicas e do Programa de Pós-graduação em Avaliação de Políticas Públicas da UFC. Dentre outras publicações, é autora do livro O bairro Praia de Iracema entre o “adeus” e a “boemia”: usos e abusos num espaço urbano (LEO/UFC, 2009).

Raimundo Nonato Ximenes (Montese)
Cirurgião-dentista, escritor memorialista e considerado fundador do bairro Montese. Sua incansável pesquisa sobre o bairro configura-se como grande contribuição para a história de Fortaleza e para a preservação da nossa memória.

Felipe Neto (Conjunto Palmeiras)
Nascido em Messejana, filho de Simone e Edmar, é historiador formado pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), e já tem publicadas as obras "Muito além dos Muros do Forte: as dinâmicas que propiciam a anexação do antigo município de Messejana a Fortaleza em 1921 e os seus desdobramentos" e "A lenda viva dos animais que voavam", ambas resultados de premiações. É ativista do movimento comunitário em sua terra natal.

Leila Lopes (Rodolfo Teófilo)
Cearense de Fortaleza, casada, mãe de três filhas. Pesquisadora memorialista, idealizou e mantém o site Fortaleza Nobre, fonte de pesquisa para professores e alunos universitários do Estado. Focado no resgate da Fortaleza antiga, site já foi tema em monografias e diversas vezes citado em jornais e revistas da capital.

Oswald Barroso (Teatro São José)
Nascido em 23 de dezembro de 1947, Oswald Barroso é poeta, escritor, teatrólogo, jornalista e professor. Escreveu três histórias para crianças e tem 23 livros publicados entre poesia, teatro, artigos, reportagens, etnografia e ensaios sobre cultura. É membro da Academia Ibérica de Máscaras e Cidadão Honorário de Juazeiro do Norte. Tem graduação em Comunicação Social, Mestrado e Doutorado em Sociologia, pela UFC, Especialização em Gestão Cultural, pela Anfiac-Paris, e Pós-Doutorado em Teatro, pela UniRio.

Gilmar de Carvalho (Música de Fortaleza)
Jornalista, formado pela Universidade Federal do Ceará (1972). Ingressou na carreira acadêmica (UFC), em 1984, tendo se aposentado em 2010. Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (1991) e doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Autor de mais de 50 livros. Tem artigos em revistas acadêmicas do Brasil e do exterior. Seu interesse é nas relações entre a Comunicação e as Culturas. Vive e atua em Fortaleza.

Arlene Holanda (No Balaio do Maracatu)
Nascida em uma comunidade rural chamada Córrego de Areia, em Limoreiro do Norte, Arlene Holanda conviveu durante toda a infância com o universo sertanejo. A curiosidade e o gosto por histórias fizeram ela escolher o curso de História, o interesse por educação determinou a escolha da especialização em Ensino de História e História da África. Arlene tem 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil juvenil), didáticos e obras complementares. Seis títulos de foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE E PNLD). Como ilustradora, teve dois livros selecionados pelos mesmos programas. Ganhou vários editais e prêmios: da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza.

Serviço
Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto
Quando: Dias 16, 17, 23, 24 e 25 de novembro e 10 de dezembro
Mais informações: 3105.1386 / 3105.1291
Entrada gratuita

Programação completa

Dia 16/11: 15h30 - Rodolfo Teófilo, com Leila Lopes (Local: Escola de Ensino Fundamental Antonio Sales - Rua Tavares iracema, nº 675, Rodolfo Teófilo)

Dia 17/11: 15h30 - Conjunto Palmeiras, com Felipe Neto (Local: Escola Maria Helenilce Cavalcante Leite - Rua Maisa, s/n, Conjunto Palmeiras)

Dia 23/11: 19h – Montese, com Raimundo Ximenes (Local: Pátio da Igreja Nossa Senhora Aparecida - Av. Gomes de Matos, nº 1921, Montese)

Dia 24/11: 15h30 – Praia de Iracema, com Roselane Gomes Bezerra (Local: Escola Municipal São Rafael – Rua dos Tabajaras, nº 244, Praia de Iracema) e 19h - Música de Fortaleza, com Gilmar de Carvalho (Local: Porto Iracema das Artes - Rua Dragão do Mar, nº 160, Praia de Iracema)

Dia 25/11: 18h30 – No Balaio do Maracatu, com Arlene Holanda (Local: Praça da Messejana) e 19h - José Walter, com Cleudene Aragão (Local: Ceja do José Walter – Av. L, 2ª Etapa, José Walter)

Dia 10/12: Teatro São José, com Oswald Barroso (Local: Teatro São José)

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O Roda de Memórias reúne os autores da Coleção Pajéu para bate papos sobre os bairros de Fortaleza (Foto: Thiago Gaspar)

Durante o mês de agosto, a Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Coordenadoria de Patrimônio Histórico Cultural vem realizando o projeto Roda de Memórias. Com o tema “Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto”, o evento celebrou o Dia do Patrimônio Cultural do Brasil (17 de agosto) e reúne os autores das duas etapas da Coleção Pajeú.

Nesta segunda-feira (31/8), a partir das 15 horas, no Teatro Antonieta Noronha, será realizado o último encontro desta edição do projeto. Estarão presentes no evento os autores Sânzio de Azevedo, que escreveu o livro sobre o bairro AldeotaGylmar Chaves, responsável por AerolândiaEdmar Freitas autor de Messejana e Raymundo Netto, que falará sobre o Centro. O objetivo do Roda de Memórias é reafirmar a memória material e imaterial dos bairros de nossa cidade, permeada por uma consciência cidadã e histórica.

A programação teve início no último dia 17, quando foi realizada a primeira edição do Roda de Memórias, que contou com a presença de Cláudia Leitão, autora do livro JacarecangaJosé Mapurunga, autor de Bom Jardim, eFernanda Coutinho, que escreveu Maraponga.

Já no último dia 25, o evento contou com a presença de Carlos Vazconcelos, responsável por Parquelândia,Arlene Holanda, que escreveu sobre o movimentado BenficaPedro Salgado, com o livro sobre o Pici, e José Borzachiello, cujas memórias rementem ao bairro da Parangaba.

“O diálogo entre autores e participantes oriundos das regionais de nosso município favorecerá a compreensão dos bairros como uma importante matriz cultural e humana, permeada de imaginários, desde os mais diversos perfis à criação de nossas identidades urbanas, da mais longínqua tradição ao novo, que quase sempre se repete. Adentrar na história dos bairros é conviver amplamente com a memória histórica que se estingue e se reconstrói todos os dias”, convida Gylmar Chaves, editor de ambas as etapas da Coleção Pajeú.

Secultfor disponibiliza versão digital dos livros da Coleção Pajeú

Com concepção editorial de Gylmar Chaves, a Coleção Pajeú prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo. A produção dos livros, bem como a distribuição para escolas e bibliotecas da rede pública e privada, é de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Pensando em ampliar o acesso às publicações, que não são comercializadas, a Secultfor está disponibilizando a versão digital dos livros em seu site: www.fortaleza.ce.gov.br/cultura

 

Sobre a Coleção Pajeú

Cada um dos 14 livros que compõem as duas etapas da Coleção Pajeú foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará. São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltado para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.

A Coleção Pajeú é uma proposta editorial que prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo.

"Como lugar e narrativa, Fortaleza é uma experiência muito recente, uma história ainda por contar. A Coleção Pajeú nasceu do desejo de contribuir para que isso, de fato, se dê: que as pessoas compartilhem um olhar sobre a cidade e, mais que isso, que afirmem e construam novos laços entre si e com a própria cidade", acrescenta Magela Lima, Secretário de Cultura de Fortaleza.

A primeira edição da Coleção Pajeú foi lançada em 2014 e a segunda em 2015.

Sobre os autores

Fernanda Coutinho (Maraponga)

É professora do curso de graduação e pós-graduação em Letras da UFC. Doutora em Teoria da Literatura (UFPE, 2004) e Pós-Doutora em Literatura Comparada (2010), UFMG e Université de la Sorbonne, Paris IV. Publicou, entre outros, Imagens da infância em Graciliano Ramos e Antoine de Saint-Exupéry. Fortaleza, Edições BNB, 2012 e Representações da Infância na Literatura. Rio de Janeiro, Makunaima, 2012.

Edmar Freitas (Messejana)

Poeta e escritor, nasceu em Limoeiro do Norte, Ceará, em 03 de Avril de 1954. Graduado em Letras pela UECE, já publicou vários livros de histórias infantis, histórias de Messejana e de poesias. Recentemente publicou Messejana – Itinerário Político e Administrativo (História), e os livros de poemas Estiagem, Espólio e Lonjuras. Como escritor, participou de vários concursos literários, tendo obtido o primeiro lugar no VIII Prêmio Cidade de Fortaleza de Literatura no ano de 1998, menção honrosa no IV Prêmio Ideal Clube de Literatura em 2011, além de ser um dos vencedores do Prêmio Literário PAIC/SEDUC – 2012, com o livro A Magia das Letras.

José Borzacchiello da Silva (Parangaba)

É geógrafo e professor universitário. Mestre e Doutor em Geografia Humana pela USP e pós-doutor na mesma área pela Université de Paris IV – Sorbonne. Atua como professor titular na graduação e professor permanente do programa de Pós-graduação em Geografia, da Universidade Federal do Ceará. É articulista do Jornal O POVO.

Pedro Salgueiro (Pici)

Nasceu no Ceará (Tamboril, 1964). Publicou O Peso do Morto, O Espantalho, Brincar com Armas, Dos Valores do Inimigo e Inimigos, de contos; além de Fortaleza Voadora, de crônicas. Venceu o Prêmio de Contos da Biblioteca Nacional/INL, o Prêmio da União Latina–Concurso Guimarães Rosa de Literatura/Radio France Internationale, dentre outros. Tem contos em diversas antologias, como Geração 90, Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século XX,Contos Cruéis e Quartas Histórias. Edita as revistas Caos Portátil e Para Mamíferos. Organizou o Almanaque de Contos Cearenses e O Cravo Roxo do Diabo: o conto fantástico no Ceará. Dos Valores do Inimigo foi indicado para o vestibular da UFC em 2005 e 2006 e Inimigos, finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, em 2008. Escreve coluna no jornal O Povo.

Sânzio de Azevedo (Aldeota)

Nasceu em Fortaleza, em 1938. Autor de mais de 25 livros, é Doutor em Letras pela UFRJ. Suas obras percorrem o ensaio, a historiografia literária, a biografia e a poesia. Por mais de 30 anos foi professor de Literatura Cearense, Literatura Brasileira e Teoria do Verso na Universidade de Federal do Ceará, de outros estados e do exterior. Foi um dos três homenageados na X Bienal Internacional do Livro do Ceará. Membro da Academia Cearense de Letras desde 1973, ocupa a Cadeira nº 1, cujo Patrono é Adolfo Caminha. Ao completar 40 anos no grêmio, foi agraciado com a Medalha Thomaz Pompeu. É membro correspondente da Academia Maranhese de Letras.

José Mapurunga (Bom Jardim)

Nasceu em Viçosa, Ceará, 1951. É autor de peças teatrais montadas em vários estados do Brasil, em Portugal, Moçambique e outros países de Língua Portuguesa. Foi vencedor do Prêmio Nacional de Dramaturgia em 1998, promovido pela Prefeitura de Porto Alegre. É roteirista de audiovisuais. Tem livros publicados de contos e de crônicas históricas sobre a cidade de Fortaleza de outras regiões do Ceará. Gosta de ouvir e contar histórias e ter a cidade não com um espaço de medo, mas de convívio comunitário amigável e enriquecedor.

Carlos Vazconcelos (Parquelândia)

Nasceu em Tianguá, Ceará e mora em Fortaleza. Cursou Letras na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Mestrado em Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição na qual é doutorando. Publicou, em 2008, “Mundo dos vivos”, livro vencedor do Prêmio Clóvis Rolim de Contos (2006) e Prêmio Osmundo Pontes de Literatura (2007), ambos da Academia Cearense de Letras. Em 2013, publicou o romance “Os dias roubados” (ganhador do Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará – 2011). Supervisor de Literatura no Sesc, onde também produz e apresenta o Projeto Bazar das Letras, circuito mensal de entrevistas com escritores e lançamentos de livros. Conquistou alguns prêmios literários: IX Prêmio Cidade de Fortaleza - poesia (2000) –Fundação de Cultura, Transporte e Turismo do Ceará (FUNCET); Prêmio Eduardo Campos de Contos e Crônicas (2008) – Associação Cearense dos Escritores (ACE); e III Prêmio Ideal Clube de Literatura Juvenal Galeno (2011).

Cláudia Leitão (Jacarecanga)

Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará e em Educação Artística pela Universidade Estadual do Ceará. Mestra em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo, e doutora em Sociologia pela Sorbonne, Paris V. Foi Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/CE, Secretária da Cultura do Ceará e Secretária Nacional da Economia Criativa – SEC, do Ministério da Cultura. É professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA e dos Mestrados Profissionais em Gestão de Negócios Turísticos – MPGNT/UECE e em Planejamento e Políticas Públicas – MPPP/UECE da Universidade Estadual do Ceará – UECE. É membro da Rede de Pesquisadores de Políticas Culturais (REDEPCULT) e consultora de Políticas Públicas para a economia criativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) para a África (Cabo Verde), assim como para governos brasileiros.

Arlene Holanda (Benfica)

Nasceu em Limoeiro do Norte, no Ceará. Viveu a infância e adolescência numa comunidade rural chamada Córrego de Areia. Onde estudou as primeiras séries. Aos 17 anos mudou-se para Fortaleza, onde vive até hoje, mas não perdeu os vínculos com o sertão. Publicou seu primeiro livro aos 20 anos, em poesia. É graduada em História, especialista em Artes Visuais e Metodologias do Ensino de História, e tem curso de aperfeiçoamento em História da África. Além de escritora, atua também como editora, educadora, ilustradora e designer. Tem mais de 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Entre títulos escritos ou ilustrados por Arlene Holanda, 9 já foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE e PNLD): 7 como escritora e 2 como ilustradora. De sua autoria, 3 livros foram escolhidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para o programa “Leituras na sala de aula”. Foi premiada em vários editais: da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e Secretaria de Cultura de Fortaleza.

Gylmar Chaves (Aerolândia)

As produções artísticas, editoriais e artísticas de Gylmar Chaves estão estampadas em dezenas de catálogos e livros, entre eles, Fortaleza Mirim (Smile Editorial, 2014), Ceará de Corpo e Alma (Editora Relume Dumará 2002),Feira de São Cristóvão: O Nordeste é aqui (Editora Relume Dumará 1999), Nossa paixão era inventar um novo tempo (Editora Rosa dos Tempos, 1999), e a Fábrica do Passado (Editora Vozes, 1991). Autor de mais de vinte títulos publicados por editoras locais e nacionais, é idealizador e coordenador da Coleção Pajeú por acreditar que o maior patrimônio da cidade são os lugares de afeto e de memória histórica.

Serviço:
Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto
Quando: 31 de agosto, a partir das 15h
Onde: Teatro Antonieta Noronha (Rua Pereira Filgueiras, 4 – Centro)
Mais informações: 3105.1386 / 3105.1291
Entrada gratuita
Autores convidados: Sânzio de Azevedo - Aldeota, Gylmar Chaves - Aerolândia e Edmar Freitas - Messejana.

Publicado em Cultura
Nesta segunda edição, serão reunidos os autores dos bairros Parquelândia, Benfica, Pici e Parangaba (Foto: Thiago Gaspar)

O Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto retorna, nesta terça-feira (25/08), às 15 horas, no Teatro Antonieta Noronha. O projeto, que comemora o Dia do Patrimônio Cultural do Brasil (17 de agosto), reúne autores das duas etapas da Coleção Pajeú para bate-papos sobre a história e peculiaridades de bairros de Fortaleza. Farão parte deste segundo encontro Carlos Vazconcelos, responsável por Parquelândia; Arlene Holanda, que escreveu sobre o movimentado Benfica; Pedro Salgado, com o livro sobre o Pici; e José Borzachiello, cujas memórias rementem ao bairro da Parangaba.

O objetivo do Roda de Memórias é reafirmar a memória material e imaterial dos bairros de nossa cidade, permeada por uma consciência cidadã e histórica. O projeto é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura (Secultfor), por meio da Coordenadoria de Patrimônio Histórico e Cultural.

O último dia de Roda de Memórias será na segunda-feira (31/08), também a partir das 15 horas. Neste dia, Sânzio de Azevedo falará sobre a Aldeota; Gylmar Chaves, sobre a Aerolândia; Edmar Freitas sobre a grande Messejana; e Raymundo Netto sobre o Centro.

A programação teve início no último dia 17 de agosto, quando foi realizada a primeira edição do Roda de Memórias, que contou com a presença de Cláudia Leitão, autora do livro Jacarecanga; José Mapurunga, autor de Bom Jardim; e Fernanda Coutinho, que escreveu Maraponga.

“O diálogo entre autores e participantes oriundos das Regionais de nosso município favorecerá a compreensão dos bairros como uma importante matriz cultural e humana, permeada de imaginários, desde os mais diversos perfis à criação de nossas identidades urbanas, da mais longínqua tradição ao novo, que quase sempre se repete. Adentrar na história dos bairros é conviver amplamente com a memória histórica que se estingue e se reconstrói todos os dias”, convida Gylmar Chaves, editor de ambas as etapas da Coleção Pajeú.

Sobre a Coleção Pajeú
Cada um dos 14 livros que compõem as duas etapas da Coleção Pajeú foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará. São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltado para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.

A Coleção Pajeú é uma proposta editorial que prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo. Com concepção editorial de Gylmar Chaves, a produção dos livros, bem como a distribuição para escolas e bibliotecas da rede pública e privada, é de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

"Como lugar e narrativa, Fortaleza é uma experiência muito recente, uma história ainda por contar. A Coleção Pajeú nasceu do desejo de contribuir para que isso, de fato, se dê: que as pessoas compartilhem um olhar sobre a cidade e, mais que isso, que afirmem e construam novos laços entre si e com a própria cidade", acrescenta Magela Lima, secretário de Cultura de Fortaleza.

A primeira edição da Coleção Pajeú foi lançada em 2014 e a segunda em 2015.

Sobre os autores

Fernanda Coutinho (Maraponga)
É professora do curso de graduação e pós-graduação em Letras da UFC. Doutora em Teoria da Literatura (UFPE, 2004) e Pós-Doutora em Literatura Comparada (2010), UFMG e Université de la Sorbonne, Paris IV. Publicou, entre outros, Imagens da infância em Graciliano Ramos e Antoine de Saint-Exupéry. Fortaleza, Edições BNB, 2012 e Representações da Infância na Literatura. Rio de Janeiro, Makunaima, 2012.

Edmar Freitas (Messejana)
Poeta e escritor, nasceu em Limoeiro do Norte, Ceará, em 03 de abril de 1954. Graduado em Letras pela UECE, já publicou vários livros de histórias infantis, histórias de Messejana e de poesias. Recentemente, publicou Messejana – Itinerário Político e Administrativo (História), e os livros de poemas Estiagem, Espólio e Lonjuras. Como escritor, participou de vários concursos literários, tendo obtido o primeiro lugar no VIII Prêmio Cidade de Fortaleza de Literatura no ano de 1998, menção honrosa no IV Prêmio Ideal Clube de Literatura em 2011, além de ser um dos vencedores do Prêmio Literário PAIC/SEDUC – 2012, com o livro A Magia das Letras.

José Borzacchiello da Silva (Parangaba)
É geógrafo e professor universitário. Mestre e Doutor em Geografia Humana pela USP e pós-doutor na mesma área pela Université de Paris IV – Sorbonne. Atua como professor titular na graduação e professor permanente do programa de Pós-graduação em Geografia, da Universidade Federal do Ceará. É articulista do Jornal O POVO.

Pedro Salgueiro (Pici)
Nasceu no Ceará (Tamboril, 1964). Publicou O Peso do Morto, O Espantalho, Brincar com Armas, Dos Valores do Inimigo e Inimigos, de contos; além de Fortaleza Voadora, de crônicas. Venceu o Prêmio de Contos da Biblioteca Nacional/INL, o Prêmio da União Latina–Concurso Guimarães Rosa de Literatura/Radio France Internationale, dentre outros. Tem contos em diversas antologias, como Geração 90, Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século XX,Contos Cruéis e Quartas Histórias. Edita as revistas Caos Portátil e Para Mamíferos. Organizou o Almanaque de Contos Cearenses e O Cravo Roxo do Diabo: o conto fantástico no Ceará. Dos Valores do Inimigo foi indicado para o vestibular da UFC em 2005 e 2006 e Inimigos, finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, em 2008. Escreve coluna no jornal O Povo.

Sânzio de Azevedo (Aldeota)
Nasceu em Fortaleza, em 1938. Autor de mais de 25 livros, é doutor em Letras pela UFRJ. Suas obras percorrem o ensaio, a historiografia literária, a biografia e a poesia. Por mais de 30 anos, foi professor de Literatura Cearense, Literatura Brasileira e Teoria do Verso na Universidade de Federal do Ceará, de outros estados e do exterior. Foi um dos três homenageados na X Bienal Internacional do Livro do Ceará. Membro da Academia Cearense de Letras desde 1973, ocupa a cadeira nº 1, cujo Patrono é Adolfo Caminha. Ao completar 40 anos no grêmio, foi agraciado com a Medalha Thomaz Pompeu. É membro correspondente da Academia Maranhese de Letras.

José Mapurunga (Bom Jardim)
Nasceu em Viçosa, Ceará, 1951. É autor de peças teatrais montadas em vários estados do Brasil, em Portugal, Moçambique e outros países de Língua Portuguesa. Foi vencedor do Prêmio Nacional de Dramaturgia em 1998, promovido pela Prefeitura de Porto Alegre. É roteirista de audiovisuais. Tem livros publicados de contos e de crônicas históricas sobre a cidade de Fortaleza de outras regiões do Ceará. Gosta de ouvir e contar histórias e ter a cidade não com um espaço de medo, mas de convívio comunitário amigável e enriquecedor.

Carlos Vazconcelos (Parquelândia)
Nasceu em Tianguá, Ceará e mora em Fortaleza. Cursou Letras na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e mestrado em Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição na qual é doutorando. Publicou, em 2008, “Mundo dos vivos”, livro vencedor do Prêmio Clóvis Rolim de Contos (2006) e Prêmio Osmundo Pontes de Literatura (2007), ambos da Academia Cearense de Letras. Em 2013, publicou o romance “Os dias roubados” (ganhador do Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará – 2011). Supervisor de Literatura no Sesc, onde também produz e apresenta o Projeto Bazar das Letras, circuito mensal de entrevistas com escritores e lançamentos de livros. Conquistou alguns prêmios literários: IX Prêmio Cidade de Fortaleza - poesia (2000) –Fundação de Cultura, Transporte e Turismo do Ceará (FUNCET); Prêmio Eduardo Campos de Contos e Crônicas (2008) – Associação Cearense dos Escritores (ACE); e III Prêmio Ideal Clube de Literatura Juvenal Galeno (2011).

Cláudia Leitão (Jacarecanga)
Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará e em Educação Artística pela Universidade Estadual do Ceará. Mestra em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo, e doutora em Sociologia pela Sorbonne, Paris V. Foi Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/CE, Secretária da Cultura do Ceará e Secretária Nacional da Economia Criativa – SEC, do Ministério da Cultura. É professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA e dos Mestrados Profissionais em Gestão de Negócios Turísticos – MPGNT/UECE e em Planejamento e Políticas Públicas – MPPP/UECE da Universidade Estadual do Ceará – UECE. É membro da Rede de Pesquisadores de Políticas Culturais (REDEPCULT) e consultora de Políticas Públicas para a economia criativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) para a África (Cabo Verde), assim como para governos brasileiros.

Arlene Holanda (Benfica)
Nasceu em Limoeiro do Norte, no Ceará. Viveu a infância e adolescência numa comunidade rural chamada Córrego de Areia. Onde estudou as primeiras séries. Aos 17 anos, mudou-se para Fortaleza, onde vive até hoje, mas não perdeu os vínculos com o sertão. Publicou seu primeiro livro aos 20 anos, em poesia. É graduada em História, especialista em Artes Visuais e Metodologias do Ensino de História, e tem curso de aperfeiçoamento em História da África. Além de escritora, atua também como editora, educadora, ilustradora e designer. Tem mais de 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Entre títulos escritos ou ilustrados por Arlene Holanda, nove já foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE e PNLD): sete como escritora e dois como ilustradora. De sua autoria, três livros foram escolhidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para o programa “Leituras na sala de aula”. Foi premiada em vários editais: Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do estado do Ceará e Secretaria de Cultura de Fortaleza.

Gylmar Chaves (Aerolândia)
As produções artísticas, editoriais e artísticas de Gylmar Chaves estão estampadas em dezenas de catálogos e livros, entre eles, Fortaleza Mirim (Smile Editorial, 2014), Ceará de Corpo e Alma (Editora Relume Dumará 2002), Feira de São Cristóvão: O Nordeste é aqui (Editora Relume Dumará 1999), Nossa paixão era inventar um novo tempo (Editora Rosa dos Tempos, 1999), e a Fábrica do Passado (Editora Vozes, 1991). Autor de mais de vinte títulos publicados por editoras locais e nacionais, é idealizador e coordenador da Coleção Pajeú por acreditar que o maior patrimônio da cidade são os lugares de afeto e de memória histórica.

Raymundo Netto (Centro)
É editor e autor de Um conto no passado: cadeiras na calçada, novela cujo pano de fundo é a história de Fortaleza no século XX, ganhador do I Edital de Artes da Secretaria de Cultura de Fortaleza e do Prêmio Osmundo Pontes, da Academia Cearense de Letras, além de infantojuvenis. Desde 2007, escreve crônicas quinzenais para o jornal O POVO.

Serviço
Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto
Quando: 25 e 31 de agosto, a partir das 15h
Onde: Teatro Antonieta Noronha (Rua Pereira Filgueiras, 4 – Centro)
Mais informações: 3105.1386 / 3105.1291
Entrada gratuita

Programação
Dia 25/8: Carlos Vazconcelos - Parquelândia, Arlene Holanda - Benfica, Pedro Salgado - Pici e José Borzachiello – Parangaba.
Dia 31/8: Sânzio de Azevedo - Aldeota, Gylmar Chaves – Aerolândia, Edmar Freitas – Messejana e Raymundo Netto – Centro.

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