A política de saúde de Fortaleza é destaque no ranking da organização não governamental Instituto Desafios da Gestão Ambiental (IDGM). O ranking é construído a partir de um índice sintético, mensurado entre 100 municípios brasileiros, que reúne 15 indicadores em quatro áreas: Educação, Saúde, Segurança e Saneamento/Sustentabilidade. As áreas foram avaliadas entre o período de 2006 a 2016, e a saúde de Fortaleza subiu 46 posições no ranking, passando da 80ª para a 34ª colocação.
Os indicadores que colocaram a saúde como a área mais bem avaliada da Capital foram: consultas de pré-natal; cobertura da Atenção Básica; taxa de mortalidade infantil e taxa de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis.
Ações estratégicas foram adotadas pela Prefeitura de Fortaleza para a reestruturação da Rede de Atenção Primária da Capital. O processo de implantação do novo modelo de gestão implantado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) teve início com a reforma de 70 postos e a construção de 21 novas unidades. Integradas ao Programa Saúde da Família (PSF), foram criadas 26 equipes multidisciplinares do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), composta por assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, educadores físicos e nutricionistas. Além disso, os postos de saúde receberam os Núcleos de Desenvolvimento Infantil (NDI) e as Salas de Apoio à Mulher que Amamenta e Postos de Coleta de Leite Humano. Essas ações qualificaram e ampliaram o acesso da população ao atendimento realizado pela Atenção Primária à Saúde.
Essas novas políticas da saúde também priorizaram a construção de diretrizes clínicas que padronizam o atendimento à criança, à gestante, ao hipertenso e ao diabético; a elaboração do Planejamento Estratégico da SMS associada a ações Fortaleza 2040; a reformulação da assistência farmacêutica através das Centrais de Distribuição de Medicamentos nos terminais de ônibus; o desenvolvimento do programa Educação em Saúde com parceria das Universidades; o lançamento do programa “Unidade Amiga da Primeira Infância”, consolidando as políticas para redução da mortalidade infantil; requalificação das salas de parto das maternidades, e melhoria da assistência pré-natal nos postos.