13 de October de 2014 em Cultura

Abertura da Exposição “A Construção do Brincar” movimenta o Estoril no Dia das Crianças

A mostra faz parte da programação do I Salão de Artes da Criança e fica em cartaz no Estoril até 02 de novembro


As peças da exposição foram produzidas por cerca de 1.300 alunos de escolas municipais (Foto: Queiroz Netto)

Oferecer não somente a condição de espectador, mas de produtor cultural. Esse é o objetivo da exposição “A Construção do Brincar”, parte da programação do I Salão de Artes da Criança, que foi aberta, durante o Dia  das Crianças, no Estoril. Esse propósito foi ressaltado pelo titular da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), Magela Lima, que anunciou maior interação das crianças de escolas  públicas do município com atividades artísticas.

Para Magela Lima, a ideia da exposição teve inicio tão logo foi iniciada a gestão, quando se concebeu linhas de produção para o público infantil, em que esse segmento também pudesse ser protagonista. Com isso, durante o mês de setembro, cerca de 1.300 alunos de escolas municipais foram instigados a produzir brinquedos, com materiais de sucata, reciclados e até mesmo com desmonte de brinquedos. A exposição se estende até o próximo dia 2 de novembro.

“Esse é um projeto pioneiro em Fortaleza e que certamente ficará no calendário das atividades culturais desenvolvidas na cidade”, disse o titular da Secultfor. Ele destacou, especialmente, a parceria com órgãos e entidades, como a Secretaria de Educação do Município, o Unicef, dentre outras empresas particulares, mas especialmente o fato do trabalho ter se desenvolvido nas escolas públicas, que mais se ressentem de estímulos para a vivência da arte.

Desse modo, a partir das 10 horas deste domingo, os pequenos visitantes do Estoril, conheceram as 500 peças escolhidas, entre os 1.700 trabalhos que foram produzidos pelas crianças ao longo de setembro passado. Dentre as peças, pode ser encontrada brinquedos como o “Matadora de Mulher”,  de Mateus;  “A Máquina do Tempo”, de Darlison Vanderley e “A Forca”, de Elenilson Avelino, dentre várias outras que estão abertas à visitação do público.

O coordenador da exposição, Gandhy Piorski, lembra que todos os trabalhos tiveram o acompanhamento de artistas plásticos, não para ensinar as crianças a fazerem arte. Mas para interagir e sugerir a melhor forma de dar forma aos pequenos projetos. “Deixamos a criança totalmente livre, para criar. Nas escolas se ensinam a não brincar com armas. Aqui dizemos que é livre para fazer o que bem quiser, pois o que nós queremos é entender qualquer o anseio, o sonho e a linguagem que pode ser expressada da forma não falada pela criança”, disse o coordenador.

Piorski, que é consultor e pesquisador na área do Brinquedo Tradicional Popular em estados nordestinos e Península Ibérica, reforça que a  mostra, se propõe a ser um lugar de expressão estética das crianças de Fortaleza. Já o coordenador do Unicef, em Fortaleza, Rui Aguiar, disse ter se maravilhado com o que viu na mostra, não apenas pela oportunidade dada de se criar, como revelar mais do universo lúdico infantil.

Além de Gandhy Piorski, os artistas Narcelio Grud, Jabson Rodrigues, Ise Araújo, Bruna Beserra, Júnior Benício, Carlos Careca e Marina de Botas participaram das oficinas como mediadores e, para a exposição, criaram uma obra cada, que dialoga com o trabalho das crianças. 

Também durante a tarde, meninos e meninas participaram da Oficina de Pipas, ministrada por Dudu Riso. O evento  contou, ainda, com as participações, do espetáculo de dança “Brotos Dançam Rosas” dos alunos da Vila das Arte, do grupo Palmerê, e do cantor e compositor Parahyba e a Cia Bate Palmas.

Plano Municipal de Cultura

O Salão de Artes da Criança contempla a meta 18 do Plano Municipal de Cultura, que orienta que 100% de escolas municipais desenvolvam continuamente atividades de arte e cultura até 2016. Dentre as ações definidas pelo Plano, a ação 1 sugere que se mantenha e amplie programas que levem alunos de escolas públicas aos equipamentos culturais, como museus, cinemas, teatros e outros. Já a ação 6 visa à criação de mostras anuais e outras formas de difusão da produção artístico-cultural das escolas municipais.

O I Salão de Artes da Criança é uma realização da Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria de Cultura e de Educação, com produção do Instituto Cinco Marias e apoio cultural do Unicef, Pão de Forno, Mercadinhos São Luiz, La Maison Buffet, Selecto Ice, Plast Home, Montmarttre, Ikone e Beach Park.

Abertura da Exposição “A Construção do Brincar” movimenta o Estoril no Dia das Crianças

A mostra faz parte da programação do I Salão de Artes da Criança e fica em cartaz no Estoril até 02 de novembro

As peças da exposição foram produzidas por cerca de 1.300 alunos de escolas municipais (Foto: Queiroz Netto)

Oferecer não somente a condição de espectador, mas de produtor cultural. Esse é o objetivo da exposição “A Construção do Brincar”, parte da programação do I Salão de Artes da Criança, que foi aberta, durante o Dia  das Crianças, no Estoril. Esse propósito foi ressaltado pelo titular da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), Magela Lima, que anunciou maior interação das crianças de escolas  públicas do município com atividades artísticas.

Para Magela Lima, a ideia da exposição teve inicio tão logo foi iniciada a gestão, quando se concebeu linhas de produção para o público infantil, em que esse segmento também pudesse ser protagonista. Com isso, durante o mês de setembro, cerca de 1.300 alunos de escolas municipais foram instigados a produzir brinquedos, com materiais de sucata, reciclados e até mesmo com desmonte de brinquedos. A exposição se estende até o próximo dia 2 de novembro.

“Esse é um projeto pioneiro em Fortaleza e que certamente ficará no calendário das atividades culturais desenvolvidas na cidade”, disse o titular da Secultfor. Ele destacou, especialmente, a parceria com órgãos e entidades, como a Secretaria de Educação do Município, o Unicef, dentre outras empresas particulares, mas especialmente o fato do trabalho ter se desenvolvido nas escolas públicas, que mais se ressentem de estímulos para a vivência da arte.

Desse modo, a partir das 10 horas deste domingo, os pequenos visitantes do Estoril, conheceram as 500 peças escolhidas, entre os 1.700 trabalhos que foram produzidos pelas crianças ao longo de setembro passado. Dentre as peças, pode ser encontrada brinquedos como o “Matadora de Mulher”,  de Mateus;  “A Máquina do Tempo”, de Darlison Vanderley e “A Forca”, de Elenilson Avelino, dentre várias outras que estão abertas à visitação do público.

O coordenador da exposição, Gandhy Piorski, lembra que todos os trabalhos tiveram o acompanhamento de artistas plásticos, não para ensinar as crianças a fazerem arte. Mas para interagir e sugerir a melhor forma de dar forma aos pequenos projetos. “Deixamos a criança totalmente livre, para criar. Nas escolas se ensinam a não brincar com armas. Aqui dizemos que é livre para fazer o que bem quiser, pois o que nós queremos é entender qualquer o anseio, o sonho e a linguagem que pode ser expressada da forma não falada pela criança”, disse o coordenador.

Piorski, que é consultor e pesquisador na área do Brinquedo Tradicional Popular em estados nordestinos e Península Ibérica, reforça que a  mostra, se propõe a ser um lugar de expressão estética das crianças de Fortaleza. Já o coordenador do Unicef, em Fortaleza, Rui Aguiar, disse ter se maravilhado com o que viu na mostra, não apenas pela oportunidade dada de se criar, como revelar mais do universo lúdico infantil.

Além de Gandhy Piorski, os artistas Narcelio Grud, Jabson Rodrigues, Ise Araújo, Bruna Beserra, Júnior Benício, Carlos Careca e Marina de Botas participaram das oficinas como mediadores e, para a exposição, criaram uma obra cada, que dialoga com o trabalho das crianças. 

Também durante a tarde, meninos e meninas participaram da Oficina de Pipas, ministrada por Dudu Riso. O evento  contou, ainda, com as participações, do espetáculo de dança “Brotos Dançam Rosas” dos alunos da Vila das Arte, do grupo Palmerê, e do cantor e compositor Parahyba e a Cia Bate Palmas.

Plano Municipal de Cultura

O Salão de Artes da Criança contempla a meta 18 do Plano Municipal de Cultura, que orienta que 100% de escolas municipais desenvolvam continuamente atividades de arte e cultura até 2016. Dentre as ações definidas pelo Plano, a ação 1 sugere que se mantenha e amplie programas que levem alunos de escolas públicas aos equipamentos culturais, como museus, cinemas, teatros e outros. Já a ação 6 visa à criação de mostras anuais e outras formas de difusão da produção artístico-cultural das escolas municipais.

O I Salão de Artes da Criança é uma realização da Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria de Cultura e de Educação, com produção do Instituto Cinco Marias e apoio cultural do Unicef, Pão de Forno, Mercadinhos São Luiz, La Maison Buffet, Selecto Ice, Plast Home, Montmarttre, Ikone e Beach Park.