20 de April de 2016 em Cultura

Abertura do 67º Salão de Abril acontece terça-feira no Dragão do Mar


"Aos pulos de olhos fechados nas piscinas", de José Bruno Silva Lima, uma das 30 obras selecionadas para o 67º Salão de Abril (Foto: Divulgação)

Celebrando os 290 anos de Fortaleza, em 2016, o 67º Salão de Abril ganha uma edição especial. Em sua Mostra, o público poderá conferir apenas trabalhos de artistas natos ou residentes no Estado do Ceará há pelo menos dois anos. O coquetel de abertura acontece na terça-feira (26/04), às 19 horas, no Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com a presença dos 30 artistas selecionados, além de artistas consagrados que já participaram de edições passadas no Salão, um dos principais e mais disputados do País.

Neste ano, foram mais de 700 trabalhos inscritos. Compõem a lista dos artistas selecionados para esta edição: Sabyne Cavalcante Leitão - Sem título - Série móvel; Haroldo Bezerra Sabóia Filho - Bardô est la coupable I; Maíra Gouveia Ortins - Kohra-judith: somos todos iguais perante a lei. Judith com refugiados sírios; Filipe Acácio Normando – Detrito; José Alves Pimenta Junior - Potente (o que junta as vezes separa); Ivna Guedes Lundgren Maia – Ballbot; Silas José de Paula – Anônimos; Rian Fontenele Cunha - Despiu de todo o ruído; Virgínia Paula Pinto Freitas - A saída da fábrica Instalação; Francimara Nogueira Teixeira – Brutus; Francisco Herbert Rolim de Sousa - Nota de arribação; Luis Henrique Viudez Diniz - Vaca estrela, vaca profana; Henrique Gomes - Subida à pedra do cruzeiro; Ivo Lopes Araújo Humanidade – Inanimal; Ícaro Nunes Garcia Lira - Campo geral; José Bruno Silva Lima - Aos pulos de olhos fechados nas piscinas; Célio Celestino Almeida Cavalcante - Série Cotejo; Simone Barreto de Andrade – Atlas-02; Leonardo Ferreira - Janela em abismo; Thomas Lopes Saunders – Faloexibicionismo; Gelirton Almeida Siqueira – Corpo-território; Marcos Paulo Martins de Freitas – Amplexo; Fernanda de Carvalho Porto - Formação Estelar; Nicolas Gondim Oliveira – Arrumação; Júlia Franco Braga - Hipótese para indícios de partículas fundamentais; Patrícia Araújo Vasconcelos - Resposta selvagem; Jared José Barbosa Domício - Vendo o sol do Ceará; Jean Souza dos Anjos - Ela é bonita, Ela é mulher; Ana Aline Furtado Soares - Monumento ao Homem Branco; e Naiana Magalhães Soares de Sousa – Gris.

“Essa edição especial do Salão de Abril, que celebra os 290 anos de Fortaleza, possibilitará ao público vislumbrar um panorama da arte contemporânea do Ceará, além de fortalecê-lo como um dos protagonistas da história da arte da cidade”, convida a coordenadora de Ação Cultural da Secultfor, Germana Vitoriano.

O 67º Salão de Abril é uma realização da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, com o apoio do Instituto de Cultura Contemporânea, da Secretaria da Cultura do Estado, do Instituto de Arte e Cultura do Ceará e do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, e produção do Núcleo de Produções Culturais do Ceará (Nuproce).

Sobre as premiações
Os 30 trabalhos selecionados para o 67º Salão de Abril receberão R$ 4 mil, cada. Dois trabalhos receberão o prêmio principal, no valor de R$ 15 mil, cada. Um dos trabalhos concorrerá, ainda, ao Grande Prêmio para Residência Artística, uma das novidades deste ano, no valor de R$ 25 mil.

A Residência Artística será realizada no Instituto de Cultura Contemporânea (ICCo), em São Paulo, e proporcionará acompanhamento curatorial, institucional e de produção, com duração de 30 dias. A obra resultante da Residência deverá ser exibida em equipamento cultural vinculado à Secretaria de Cultura de Fortaleza, ou em espaço público do município, a ser definido posteriormente.

Sobre a Comissão de Curadoria
Pablo Assumpcão é professor-pesquisador do Mestrado em Artes e da Graduação em Dança do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará. Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (1999); mestrado em Estudos da Performance pela New York University (2002); mestrado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP (2006); e doutorado em Estudos da Performance pela New York University (2013). Tem pesquisa e publicações na área da Performance, com ênfase em estudos do corpo e etnografia, atuando principalmente a partir dos seguintes temas: performance e performatividade de gênero e da sexualidade, cidade, erotismo, cultura popular e etnografia experimental. Na UFC, é coordenador do grupo de pesquisa PoPe (Poéticas da Performatividade) e pesquisador integrante no grupo Concepções Filosóficas do Corpo em Cena. Desde 2003, também vem desenvolvendo trabalhos artísticos no cruzamento da performance com a escrita e o audiovisual.

Clarissa Diniz (Recife, 1985. Atualmente, reside no Rio de Janeiro). É crítica de arte e curadora. Gerente de conteúdo do Museu de Arte do Rio - MAR desde 2013. Graduada em Lic. Ed. Artística/Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Entre 2006 e 2015, foi editora da Tatuí, revista de crítica de arte. De curadorias, destacam-se Refrações – arte contemporânea em Alagoas, (Pinacoteca da UFAL, 2010), contidonãocontido (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife-PE, 2010), Contrapensamento selvagem (Instituto Itaú Cultural, SP), Zona tórrida – certa pintura do Nordeste (Santander Cultural, Recife), O abrigo e o terreno (Museu de Arte do Rio – MAR, 2013), Ambiguações (Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2013), Pernambuco Experimental (Museu de Arte do Rio - MAR, 2013), Do Valongo à Favela: imaginário e periferia (Museu de Arte do Rio - MAR, 2014) e Museu do Homem do Nordeste (Museu de Arte do Rio - MAR, 2014). Foi curadora assistente do Programa Rumos Artes Visuais 2008/2009 (Instituto Itaú Cultural, São Paulo) e, entre 2008 e 2010, integrou o Grupo de Críticos do Centro Cultural São Paulo, CCSP.

Daniel Rangel (Salvador, Bahia, 1976) é curador e gestor cultural. É o atual diretor artístico e curador do Instituto de Cultura Contemporânea, em São Paulo, e membro do IBA - International Biennial Association. Formado em comunicação social, Daniel Rangel começou seu contato com a cena cultural na infância. Estudou música r ao entrar na universidade, começa a trabalhar com produção cultural e a experimentar a linguagem audiovisual artisticamente. Produziu peças de teatro, shows e festivais de música, espetáculos de dança e realizou curta-metragens, documentários e vídeo de arte, que o aproximaram do universo das artes visuais. Sua trajetória teve inicio como assistente do renomado artista plástico Tunga, parceria que durou entre 1999 a 2001, contribuindo em exposições do artista no Brasil e no exterior. Em 2007, tornou-se assistente de direção do Museu de Arte Moderna da Bahia, e em seguida, o primeiro não museólogo a assumir a Direção de Museus do Estado da Bahia. Geriu as coleções de oito museus estaduais da Bahia. Idealizou projetos de arte contemporânea para espaços públicos expondo artistas de peso internacional, como William Kentridge, Tunga, Waltercio Caldas, José Resende, Eder Santos e Carlito Carvalhosa. Sua gestão ganhou projeção nacional. Em 2010, fez sua primeira grande curadoria internacional para a 2ª Trienal de Luanda, levando obras de 21 artistas brasileiros para África. Em 2011, realiza uma série de curadorias nacionais e internacionais, sobretudo envolvendo artistas contemporâneos brasileiros e africanos, no espaço SOSO+ Cultura. Neste mesmo ano realiza uma exposição especial para 15ª Bienal de Cerveira, em Portugal, como curador convidado, fato que se repete em 2013, durante a 16ª edição do evento.

Sobre a acessibilidade no 67º Salão de Abril
O Projeto Acesso do Núcleo de Mediação Sociocultural dos Museus do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura oferecerá ao público do 67º Salão de Abril com necessidade de atendimento especializado a oportunidade de vivenciar experiências multissensoriais.

Com o intuito de suscitar o conhecimento e fruição, serão oferecidos recursos expositivos acessíveis, tais como desenhos táteis de obras, textos e legendas em braille, audiodescrição, mediação em LIBRAS, além de ações que propiciarão ao público-alvo vivências artísticas e mediações educativas com artistas e educadores do Museu de Arte Contemporânea e do Projeto Acesso.

Sobre o Salão de Abril
Lançado em 1943, como iniciativa da União Estadual dos Estudantes (UEE), o Salão de Abril foi encampado por artistas que atuavam na cidade. Foi assim que, a partir de sua segunda edição, em 1946, a Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) assumiu sua realização, tornando-se a entidade responsável por sua continuidade, até 1958.

As exposições do Salão de Abril, contudo, não tiveram uma constância. Houve um hiato nesta periodicidade logo depois de suas primeiras edições. Somente em 1964, quando a administração municipal ratificou publicamente a importância do Salão e tomou para si a responsabilidade da realização anual do evento, o mesmo assumiu um papel de eixo da vida cultural da capital cearense.

Nas sete décadas de existência e em 66 edições, nomes importantes participaram de suas mostras. Em 2016, foram mais de 600 inscritos, o que coloca o Salão de Abril entre os mais bem-sucedidos e disputados Salões do País.

Serviço:
67º Salão de Abril
Abertura: Terça-feira (26/04)
Horário: 19h

Local: Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema. Fortaleza – CE)
Visitação: Até o dia 5 de junho. Terça a sexta-feira de 9h às 19h (acesso até 18h30). Sábados, domingos e feriados de 14h às 21h (Acesso até 20h30).

Mais informações: www.salaodeabril.com.br / 3105.1386 / 3105.1392

Abertura do 67º Salão de Abril acontece terça-feira no Dragão do Mar

"Aos pulos de olhos fechados nas piscinas", de José Bruno Silva Lima, uma das 30 obras selecionadas para o 67º Salão de Abril (Foto: Divulgação)

Celebrando os 290 anos de Fortaleza, em 2016, o 67º Salão de Abril ganha uma edição especial. Em sua Mostra, o público poderá conferir apenas trabalhos de artistas natos ou residentes no Estado do Ceará há pelo menos dois anos. O coquetel de abertura acontece na terça-feira (26/04), às 19 horas, no Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com a presença dos 30 artistas selecionados, além de artistas consagrados que já participaram de edições passadas no Salão, um dos principais e mais disputados do País.

Neste ano, foram mais de 700 trabalhos inscritos. Compõem a lista dos artistas selecionados para esta edição: Sabyne Cavalcante Leitão - Sem título - Série móvel; Haroldo Bezerra Sabóia Filho - Bardô est la coupable I; Maíra Gouveia Ortins - Kohra-judith: somos todos iguais perante a lei. Judith com refugiados sírios; Filipe Acácio Normando – Detrito; José Alves Pimenta Junior - Potente (o que junta as vezes separa); Ivna Guedes Lundgren Maia – Ballbot; Silas José de Paula – Anônimos; Rian Fontenele Cunha - Despiu de todo o ruído; Virgínia Paula Pinto Freitas - A saída da fábrica Instalação; Francimara Nogueira Teixeira – Brutus; Francisco Herbert Rolim de Sousa - Nota de arribação; Luis Henrique Viudez Diniz - Vaca estrela, vaca profana; Henrique Gomes - Subida à pedra do cruzeiro; Ivo Lopes Araújo Humanidade – Inanimal; Ícaro Nunes Garcia Lira - Campo geral; José Bruno Silva Lima - Aos pulos de olhos fechados nas piscinas; Célio Celestino Almeida Cavalcante - Série Cotejo; Simone Barreto de Andrade – Atlas-02; Leonardo Ferreira - Janela em abismo; Thomas Lopes Saunders – Faloexibicionismo; Gelirton Almeida Siqueira – Corpo-território; Marcos Paulo Martins de Freitas – Amplexo; Fernanda de Carvalho Porto - Formação Estelar; Nicolas Gondim Oliveira – Arrumação; Júlia Franco Braga - Hipótese para indícios de partículas fundamentais; Patrícia Araújo Vasconcelos - Resposta selvagem; Jared José Barbosa Domício - Vendo o sol do Ceará; Jean Souza dos Anjos - Ela é bonita, Ela é mulher; Ana Aline Furtado Soares - Monumento ao Homem Branco; e Naiana Magalhães Soares de Sousa – Gris.

“Essa edição especial do Salão de Abril, que celebra os 290 anos de Fortaleza, possibilitará ao público vislumbrar um panorama da arte contemporânea do Ceará, além de fortalecê-lo como um dos protagonistas da história da arte da cidade”, convida a coordenadora de Ação Cultural da Secultfor, Germana Vitoriano.

O 67º Salão de Abril é uma realização da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, com o apoio do Instituto de Cultura Contemporânea, da Secretaria da Cultura do Estado, do Instituto de Arte e Cultura do Ceará e do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, e produção do Núcleo de Produções Culturais do Ceará (Nuproce).

Sobre as premiações
Os 30 trabalhos selecionados para o 67º Salão de Abril receberão R$ 4 mil, cada. Dois trabalhos receberão o prêmio principal, no valor de R$ 15 mil, cada. Um dos trabalhos concorrerá, ainda, ao Grande Prêmio para Residência Artística, uma das novidades deste ano, no valor de R$ 25 mil.

A Residência Artística será realizada no Instituto de Cultura Contemporânea (ICCo), em São Paulo, e proporcionará acompanhamento curatorial, institucional e de produção, com duração de 30 dias. A obra resultante da Residência deverá ser exibida em equipamento cultural vinculado à Secretaria de Cultura de Fortaleza, ou em espaço público do município, a ser definido posteriormente.

Sobre a Comissão de Curadoria
Pablo Assumpcão é professor-pesquisador do Mestrado em Artes e da Graduação em Dança do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará. Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (1999); mestrado em Estudos da Performance pela New York University (2002); mestrado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP (2006); e doutorado em Estudos da Performance pela New York University (2013). Tem pesquisa e publicações na área da Performance, com ênfase em estudos do corpo e etnografia, atuando principalmente a partir dos seguintes temas: performance e performatividade de gênero e da sexualidade, cidade, erotismo, cultura popular e etnografia experimental. Na UFC, é coordenador do grupo de pesquisa PoPe (Poéticas da Performatividade) e pesquisador integrante no grupo Concepções Filosóficas do Corpo em Cena. Desde 2003, também vem desenvolvendo trabalhos artísticos no cruzamento da performance com a escrita e o audiovisual.

Clarissa Diniz (Recife, 1985. Atualmente, reside no Rio de Janeiro). É crítica de arte e curadora. Gerente de conteúdo do Museu de Arte do Rio - MAR desde 2013. Graduada em Lic. Ed. Artística/Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Entre 2006 e 2015, foi editora da Tatuí, revista de crítica de arte. De curadorias, destacam-se Refrações – arte contemporânea em Alagoas, (Pinacoteca da UFAL, 2010), contidonãocontido (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife-PE, 2010), Contrapensamento selvagem (Instituto Itaú Cultural, SP), Zona tórrida – certa pintura do Nordeste (Santander Cultural, Recife), O abrigo e o terreno (Museu de Arte do Rio – MAR, 2013), Ambiguações (Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2013), Pernambuco Experimental (Museu de Arte do Rio - MAR, 2013), Do Valongo à Favela: imaginário e periferia (Museu de Arte do Rio - MAR, 2014) e Museu do Homem do Nordeste (Museu de Arte do Rio - MAR, 2014). Foi curadora assistente do Programa Rumos Artes Visuais 2008/2009 (Instituto Itaú Cultural, São Paulo) e, entre 2008 e 2010, integrou o Grupo de Críticos do Centro Cultural São Paulo, CCSP.

Daniel Rangel (Salvador, Bahia, 1976) é curador e gestor cultural. É o atual diretor artístico e curador do Instituto de Cultura Contemporânea, em São Paulo, e membro do IBA - International Biennial Association. Formado em comunicação social, Daniel Rangel começou seu contato com a cena cultural na infância. Estudou música r ao entrar na universidade, começa a trabalhar com produção cultural e a experimentar a linguagem audiovisual artisticamente. Produziu peças de teatro, shows e festivais de música, espetáculos de dança e realizou curta-metragens, documentários e vídeo de arte, que o aproximaram do universo das artes visuais. Sua trajetória teve inicio como assistente do renomado artista plástico Tunga, parceria que durou entre 1999 a 2001, contribuindo em exposições do artista no Brasil e no exterior. Em 2007, tornou-se assistente de direção do Museu de Arte Moderna da Bahia, e em seguida, o primeiro não museólogo a assumir a Direção de Museus do Estado da Bahia. Geriu as coleções de oito museus estaduais da Bahia. Idealizou projetos de arte contemporânea para espaços públicos expondo artistas de peso internacional, como William Kentridge, Tunga, Waltercio Caldas, José Resende, Eder Santos e Carlito Carvalhosa. Sua gestão ganhou projeção nacional. Em 2010, fez sua primeira grande curadoria internacional para a 2ª Trienal de Luanda, levando obras de 21 artistas brasileiros para África. Em 2011, realiza uma série de curadorias nacionais e internacionais, sobretudo envolvendo artistas contemporâneos brasileiros e africanos, no espaço SOSO+ Cultura. Neste mesmo ano realiza uma exposição especial para 15ª Bienal de Cerveira, em Portugal, como curador convidado, fato que se repete em 2013, durante a 16ª edição do evento.

Sobre a acessibilidade no 67º Salão de Abril
O Projeto Acesso do Núcleo de Mediação Sociocultural dos Museus do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura oferecerá ao público do 67º Salão de Abril com necessidade de atendimento especializado a oportunidade de vivenciar experiências multissensoriais.

Com o intuito de suscitar o conhecimento e fruição, serão oferecidos recursos expositivos acessíveis, tais como desenhos táteis de obras, textos e legendas em braille, audiodescrição, mediação em LIBRAS, além de ações que propiciarão ao público-alvo vivências artísticas e mediações educativas com artistas e educadores do Museu de Arte Contemporânea e do Projeto Acesso.

Sobre o Salão de Abril
Lançado em 1943, como iniciativa da União Estadual dos Estudantes (UEE), o Salão de Abril foi encampado por artistas que atuavam na cidade. Foi assim que, a partir de sua segunda edição, em 1946, a Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) assumiu sua realização, tornando-se a entidade responsável por sua continuidade, até 1958.

As exposições do Salão de Abril, contudo, não tiveram uma constância. Houve um hiato nesta periodicidade logo depois de suas primeiras edições. Somente em 1964, quando a administração municipal ratificou publicamente a importância do Salão e tomou para si a responsabilidade da realização anual do evento, o mesmo assumiu um papel de eixo da vida cultural da capital cearense.

Nas sete décadas de existência e em 66 edições, nomes importantes participaram de suas mostras. Em 2016, foram mais de 600 inscritos, o que coloca o Salão de Abril entre os mais bem-sucedidos e disputados Salões do País.

Serviço:
67º Salão de Abril
Abertura: Terça-feira (26/04)
Horário: 19h

Local: Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema. Fortaleza – CE)
Visitação: Até o dia 5 de junho. Terça a sexta-feira de 9h às 19h (acesso até 18h30). Sábados, domingos e feriados de 14h às 21h (Acesso até 20h30).

Mais informações: www.salaodeabril.com.br / 3105.1386 / 3105.1392