Depois do período de chuva, Luciana Olímpio da Silva, moradora do bairro Cajazeiras há 13 anos, sempre se perguntava a quem deveria recorrer para facilitar melhorias na Rua Estudante Ana Kelly. O logradouro acumulava água e mau cheiro, deixando Luciana com medo de doenças como a dengue. “Durante muito tempo, não sabia o que fazer. Muitas vezes, não tinha tempo de ir à Regional, ou dinheiro para me locomover e, com isso, ia deixando as coisas ficarem como estavam”, disse.
Já Theo Martins, dono de uma barbearia no Bairro Dom Lustosa, lembrou que a população sofria bastante com o trânsito complicado no cruzamento da Rua Hipólito Brasil com a Av. Perimetral. “A localidade estava precisando de um semáforo. Os riscos de batidas e acidentes eram constantes. Minha mãe mora nas proximidades e isso me deixava muito aflito”, contou.
As realidades de Luciana e Theo começaram a mudar com os encaminhamentos dos Agentes de Cidadania nos territórios da Capital. Responsáveis por fazer o elo entre a Prefeitura e os moradores, os agentes promovem um canal direto entre a sociedade civil e o poder público, dando chance aos fortalezenses de cobrarem, diretamente, soluções para suas necessidades e anseios.
“Para a população é algo muito bom, pois acaba com as portas blindadas. O povo passa a ter portas abertas junto aos órgãos municipais, trazendo um conforto e segurança para que sejam pleiteadas as demandas e que elas cheguem às pessoas responsáveis”, afirmou o Agente de Cidadania, Alexandre Mafra.
Em seu terceiro mandato na Regional VI, Alexandre contou que graças ao trabalho exercido, as demandas reais da população estão sendo atendidas. “Temos tido resultados mais amplos, de mais qualidade, pois pleiteamos o que realmente a população quer. Com nossa luta, conseguimos o que nos pedem, como drenagem, pavimentação, asfalto em pedra tosca, a exemplo das obras que estão iniciando na rua da dona Luciana”, disse.
Os Agentes de Cidadania atuam voluntariamente e estão espalhados nos 39 territórios de Fortaleza. Ao todo, são 471 pessoas atuantes nos Núcleos da Coordenadoria Especial de Participação Social em todas as Regionais.
“Sinto-me útil para a comunidade, contribuindo, vendo que a batalha traz melhorias para o bairro, como foi o caso do semáforo da Hipólito Brasil com Perimetral. Ele trouxe segurança aos moradores, pois eram recorrentes os acidentes de carros e crianças atropeladas”, destacou o Agente Moacir Quintela de Moura, da Regional III.
As ações solicitadas pela população são desenvolvidas dentro dos pacotes de investimento e projetos setoriais da Gestão, como explicou Gilberto Costa Barros, coordenador especial de Participação Social. “Muitas coisas que os agentes solicitam estão dentro dos trabalhos da Secretarias, outras estão embaixo do guarda-chuva de projetos como o Mais Ação. Esse é o investimento maciço que a Prefeitura tem feito, em todos os eixos, seja na educação, saúde, mobilidade, infraestrutura, urbanização e meio ambiente, entre outros”, completou.
Para conhecer o trabalho dos Agentes de Cidadania, saber quem atua dentro do seu território, ou caso queira fazer questionamentos e demandas, basta procurar a Regional do seu bairro e se dirigir ao espaço do Núcleo de Coordenadoria Especial de Participação Social. Todos os tipos de demandas, independentemente da área, podem ser solicitados no local, quando serão encaminhadas para análise e posterior aplicação, após aprovação.
Conheça o seu Núcleo:
Secretaria Regional I (Rua Dom Jerônimo, 20 - Farias Brito)
Secretaria Regional II (Rua Professor Juraci M Oliveira, 1 - Edson Queiroz)
Secretaria Regional III (Av. Jovita Feitosa, 1264 - Parquelândia)
Secretaria Regional IV (Av. Dr. Silas Munguba, 3770 - Itaperi)
Secretaria Regional V (Av. Augusto dos Anjos, 2466 - Bonsucesso)
Secretaria Regional VI ( Rua Padre Pedro Alencar, 789 – Messejana)
Coordenadoria Especial de Participação Social (Av. da Universidade, 1985 - Benfica Fortaleza) – Demandas do
Centro da Cidade