26 de July de 2017 em Mobilidade

Agentes de trânsito otimizam o transporte de órgãos entre hospitais de Fortaleza

26 órgãos já foram transportados com o auxílio dos batedores da AMC


Além da rotina diária de controlar o tráfego, coibir práticas irregulares de motoristas e prestar atendimento a acidentes, funções de inegável importância para a mobilidade das pessoas e da Cidade, os agentes de trânsito também ajudam a salvar vidas ao fornecer apoio para o transporte de órgãos entre hospitais de Fortaleza. Afinal, um minuto na vida de quem espera por um transplante faz toda a diferença.

De janeiro de 2016 até julho deste ano, 26 órgãos foram transportados com o suporte de motociclistas batedores da Autarquia Municipal de Trânsito e de Cidadania (AMC). Grande parte foi captada no Instituto Dr. José Frota (IJF), Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Albert Sabin e Unimed, sendo encaminhada para o Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, mais conhecido como Hospital do Coração.

O suporte dado à realização de transplantes varia desde o auxílio ao trabalho de escolta com agentes realizando bloqueios provisórios nas vias transversais ao controle dos semáforos centralizados, que possibilitam maior fluidez do tráfego com a programação da “onda verde” durante os percursos. À medida que o comboio se aproxima dos equipamentos semafóricos, o tempo do sinal é alterado para permanecer no estágio verde. Com essa sincronia aliada ao apoio dos agentes, é possível otimizar os deslocamentos do Centro a Messejana, por exemplo, em até sete minutos.

Segundo o superintendente da AMC, Arcelino Lima, esse tipo de trabalho é fundamental para preservar vidas. “Uma atividade de escolta exige a atuação de profissionais bem treinados e capacitados. Por isso, estamos sempre investindo na qualificação profissional dos agentes de trânsito, tornando-lhes capazes de tomar decisões rápidas em situações de emergência. Muitas vidas já foram salvas pela atuação desses servidores, que não medem esforços para ajudar a quem precisa”, defende.

Dos 70 motociclistas operacionais que compõem o corpo técnico do órgão, cerca de 30 estão aptos a exercer esse tipo de função. “É gratificante saber que nosso trabalho é capaz de colaborar na recuperação de pessoas doentes, muitas vezes até desacreditadas. A sensação é ainda melhor quando chegamos ao hospital e encontramos a família daquele enfermo com um sorriso no rosto e o olhar cheio de esperança aguardando pelo órgão”, relata Agamenon Pergentino, mais antigo batedor da Autarquia e instrutor responsável pela formação dos demais companheiros. 

Para acionar esse tipo de serviço, após a família autorizar a doação do órgão, a Central de Transplantes deve entrar em contato com a AMC. Numa operação como essa, seis motociclistas batedores são suficientes para garantir a rapidez no trajeto e, consequentemente, dar nova chance de vida a quem necessita.

Transporte de coração
Em 90% dos casos, a AMC auxilia no deslocamento de coração, órgão que desde a retirada, o transporte e a implantação no paciente até voltar a bater não pode ultrapassar o tempo de quatro horas. Por isso, a agilidade é fator preponderante para o sucesso de um transplante.

Referência nacional no atendimento cardiovascular, o Hospital do Coração possui um serviço atuante de transplante cardíaco. A unidade também faz transplante de pulmão e atende pacientes dos 184 municípios cearenses e das regiões Norte e Nordeste do País.  

 

Agentes de trânsito otimizam o transporte de órgãos entre hospitais de Fortaleza

26 órgãos já foram transportados com o auxílio dos batedores da AMC

Além da rotina diária de controlar o tráfego, coibir práticas irregulares de motoristas e prestar atendimento a acidentes, funções de inegável importância para a mobilidade das pessoas e da Cidade, os agentes de trânsito também ajudam a salvar vidas ao fornecer apoio para o transporte de órgãos entre hospitais de Fortaleza. Afinal, um minuto na vida de quem espera por um transplante faz toda a diferença.

De janeiro de 2016 até julho deste ano, 26 órgãos foram transportados com o suporte de motociclistas batedores da Autarquia Municipal de Trânsito e de Cidadania (AMC). Grande parte foi captada no Instituto Dr. José Frota (IJF), Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Albert Sabin e Unimed, sendo encaminhada para o Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, mais conhecido como Hospital do Coração.

O suporte dado à realização de transplantes varia desde o auxílio ao trabalho de escolta com agentes realizando bloqueios provisórios nas vias transversais ao controle dos semáforos centralizados, que possibilitam maior fluidez do tráfego com a programação da “onda verde” durante os percursos. À medida que o comboio se aproxima dos equipamentos semafóricos, o tempo do sinal é alterado para permanecer no estágio verde. Com essa sincronia aliada ao apoio dos agentes, é possível otimizar os deslocamentos do Centro a Messejana, por exemplo, em até sete minutos.

Segundo o superintendente da AMC, Arcelino Lima, esse tipo de trabalho é fundamental para preservar vidas. “Uma atividade de escolta exige a atuação de profissionais bem treinados e capacitados. Por isso, estamos sempre investindo na qualificação profissional dos agentes de trânsito, tornando-lhes capazes de tomar decisões rápidas em situações de emergência. Muitas vidas já foram salvas pela atuação desses servidores, que não medem esforços para ajudar a quem precisa”, defende.

Dos 70 motociclistas operacionais que compõem o corpo técnico do órgão, cerca de 30 estão aptos a exercer esse tipo de função. “É gratificante saber que nosso trabalho é capaz de colaborar na recuperação de pessoas doentes, muitas vezes até desacreditadas. A sensação é ainda melhor quando chegamos ao hospital e encontramos a família daquele enfermo com um sorriso no rosto e o olhar cheio de esperança aguardando pelo órgão”, relata Agamenon Pergentino, mais antigo batedor da Autarquia e instrutor responsável pela formação dos demais companheiros. 

Para acionar esse tipo de serviço, após a família autorizar a doação do órgão, a Central de Transplantes deve entrar em contato com a AMC. Numa operação como essa, seis motociclistas batedores são suficientes para garantir a rapidez no trajeto e, consequentemente, dar nova chance de vida a quem necessita.

Transporte de coração
Em 90% dos casos, a AMC auxilia no deslocamento de coração, órgão que desde a retirada, o transporte e a implantação no paciente até voltar a bater não pode ultrapassar o tempo de quatro horas. Por isso, a agilidade é fator preponderante para o sucesso de um transplante.

Referência nacional no atendimento cardiovascular, o Hospital do Coração possui um serviço atuante de transplante cardíaco. A unidade também faz transplante de pulmão e atende pacientes dos 184 municípios cearenses e das regiões Norte e Nordeste do País.