A condução de veículos após a ingestão de bebidas alcoólicas é um dos principais fatores de risco no trânsito. Diante da situação, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) adota medidas para diminuir os riscos, educando e fiscalizando os condutores que insistem em combinar álcool e direção. Dentre elas, um novo modelo de etilômetro passivo, adaptado para o momento de pandemia, passou a ser utilizado na Operação Lei Seca e nas fiscalizações em rota neste mês de novembro.
O equipamento contém uma haste de metal que permite detectar a ingestão de bebidas alcoólicas no condutor apenas a partir do sopro. Sem contato da boca com o etilômetro, o comando de fiscalização poderá abordar os condutores com mais efetividade. A expectativa é que a nova tecnologia possa otimizar o número de testes de alcoolemia.
Um levantamento da AMC aponta que 9.906 condutores se submeteram aos testes de alcoolemia até o mês de outubro deste ano. Desse total, foram 68 testes positivos e 559 recusas, que é um indicativo de ingestão de álcool.
Com a aproximação das festas de fim de ano, o consumo de álcool costuma ser mais frequente. Apesar de ser uma conduta de risco, muitos condutores insistem na infração. "O álcool prejudica o equilíbrio, a coordenação motora e os reflexos, podendo deixar o condutor apático e lento. Em uma situação de perigo, o condutor não terá condições de agir para evitar um acidente", destaca Juliana Coelho, superintendente da AMC.
O novo equipamento reforça a fiscalização preventiva da AMC, já que contribui para o cidadão criar o hábito de cumprir as normas de circulação viária. O álcool é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidentes de trânsito. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o condutor que desrespeita a lei, com pelo menos um copo de cerveja, tem três vezes mais chances de morrer em decorrência de um acidente do que um motorista sóbrio.