A Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) realiza, a partir desta sexta-feira (07/07), o projeto Ciclofaixas Seguras, como parte do calendário de ações que integra o movimento Maio Amarelo.
O programa consiste em disponibilizar equipes de orientadores para monitorar em campo as infraestruturas cicloviárias. “O papel deles é orientar os usuários sobre o uso correto das ciclofaixas e ciclovias, levantar as condições de segurança, limpeza e manutenção destes espaços bem como realizar operações para melhoria da mobilidade em locais estratégicos”, esclarece Juliana Coelho, superintendente da AMC.
Neste primeiro momento, a iniciativa contará com três duplas de ciclistas nos turnos da manhã, tarde e noite, percorrendo em rotas as ciclofaixas existentes na região da Beira-Mar, Centro, Cidade dos Funcionários, Aldeota, Dionísio Torres e Av. Bezerra de Menezes.
Malha cicloviária
De janeiro até o momento, foram implantados 21,7 km de infraestrutura cicloviária pela cidade. Hoje Fortaleza dispõe de 369,7 km de ciclofaixas, ciclovias e ciclorrotas. Isso representa um aumento de 448% em relação ao que havia em 2013, quando foi iniciada a política de priorização ao modal cicloviário.
A legislação de trânsito prioriza a segurança dos usuários mais vulneráveis e nesse sentido o desrespeito a esta modalidade de transporte constitui infração de trânsito.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacionar o veículo na infraestrutura cicloviária é infração de natureza grave, cinco pontos na carteira e multa no valor de R$ 195,23. Já transitar nestes locais se configura como infração gravíssima, sete pontos no prontuário e multa de R$ 880,23.