Motociclistas são considerados os agentes mais vulneráveis a acidentes de trânsito e representam quase metade do número de mortes registradas em Fortaleza no ano passado. No intuito de reduzir essa estimativa, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) realiza ações educativas com foco neste público. Como parte da programação, educadores do órgão realizam, nesta quarta-feira (15/05), a partir das 14 horas, um trabalho de conscientização com condutores e passageiros de motocicletas na Av. Visconde do Rio Branco (ao lado do Parque das Crianças). Na oportunidade, eles receberão informativos com dicas para prevenir acidentes e consequentemente evitar lesões graves.
As abordagens, que incluem desde mobilização nas vias da cidade a palestras com pacientes internados no Instituto Dr. José Frota (IJF), estão sendo intensificadas em virtude do Maio Amarelo. “O principal objetivo desta mobilização é alertar quanto ao uso do capacete de segurança, que quando afivelado corretamente, reduz em até 40% o número de mortes e em 70% a probabilidade de lesões graves. A utilização é indispensável para salvar vidas e diminuir a severidade do acidente”, explica Nertan Rocha, gerente de Educação da AMC. Paralelo a essa atividade, pacientes hospitalizados receberão a presença de agentes de trânsito em seus leitos de forma a incentivar um trânsito seguro respeitando as normas.
Pontos a serem destacados
Fortaleza bateu recorde na redução das taxas de mortalidade no trânsito e pelo quarto ano consecutivo apresentou queda no número de óbitos. No ano passado, foram registradas 226 mortes, representando o menor índice já contabilizado desde quando os dados passaram a ser sistematizados. Com relação a 2017, houve uma diminuição de 12% no número de vítimas fatais.
Dentre as 226 mortes registradas no ano passado, 45,6% correspondem a ocupantes de motocicletas. No que se refere especificamente a esse público, entre 2016 e 2018, houve uma redução de 30,4% no número de motociclistas mortos. Entretanto, apesar desta queda significativa, continuam sendo os mais vulneráveis, seguidos por pedestres, ciclistas e ocupantes de automóveis.