05 de April de 2022 em Juventude

Atleta da Rede Cuca é um dos quatro brasileiros a disputar o Open Internacional da Argentina de Natação Paralímpica

Sheldon Breno Soares embarca nesta quarta-feira (06/04) para a Argentina representando a Rede Cuca. Ele é o atual campeão brasileiro universitário da sua categoria


O atleta da Rede Cuca, Breno Soares, posa para a foto com várias medalhas penduradas no pescoço
Apresentado à natação já com 20 anos, Sheldon coleciona algumas medalhas conquistadas em campeonatos nacionais e internacionais disputados ao longo desses 10 anos no esporte

Há três anos treinando na Rede Cuca, o nadador Sheldon Breno Soares, 30, embarca nesta quarta-feira (06/04), para Buenos Aires para disputar o Open Internacional da Argentina de Natação Paralímpica, que acontece entre os dias 6 e 10 de abril, no parque aquático do Centro Nacional de Alto Rendimento de Buenos Aires. O atleta é um dos quatro representantes brasileiros que estarão na competição. Dois deles, Sheldon e o seu treinador Henrique Gurgel – também atleta paralímpico – são de Fortaleza. Em sua primeira competição internacional do ano, o representante da Rede Cuca participará de cinco provas nas categorias s6 nado livre e Sb4 nado peito.

Apesar de experiente em competições internacionais, ele conta que já está com o frio na barriga típico dos grandes desafios. “Tem um pouco de nervosismo, mas eu digo para mim mesmo que, a partir do momento que não tiver mais esse nervosismo, é para eu parar. Mas estou me preparando bem, me alimento bem, treino todos os dias, descanso física mentalmente. Estou bem preparado, vou tentar as melhores colocações, mas só em estar indo para lá já é uma grande vitória”, celebra o atleta.

Apresentado à natação já com 20 anos, Sheldon coleciona algumas medalhas conquistadas em campeonatos nacionais e internacionais disputados ao longo desses 10 anos no esporte. Entre elas, a de campeão brasileiro universitário da sua categoria e o bronze no Open Internacional da Colômbia, duas conquistas de 2021. “É importante estar praticando, ter essa mobilidade, ter uma vida saudável, uma vida extraordinária, mais do que a minha expectativa”, diz o nadador.

Amor à natação

Natural de Fortaleza, Sheldon nasceu prematuro e passou o primeiro ano de vida internado em um hospital. Ao longo da infância, nenhuma sequela das complicações do período de internação foi detectada. Sheldon corria e jogava bola normalmente, embora tivesse muitas luxações nos ossos, as quais os médicos não diagnosticavam a causa. Aos 13 anos, começou a ter problemas ósseos e redução na mobilidade. Nesta fase, foi diagnosticado com uma doença degenerativa chamada displasia óssea, que o levou a precisar de cadeiras de rodas para se locomover melhor.

O esporte voltou a fazer parte da sua vida após ver na televisão atletas paralímpicos tendo a vida “anormal” que ele sonhava em ter. “Quando eu fiquei acamado, assisti muito às paralimpíadas e via todos aqueles atletas terem uma vida normal, na realidade, a vida anormal que eu queria: viver viajando, competindo. Foi aí que eu conheci a corrida de rua e passei um ano competindo, ganhei algumas medalhas. Mas a minha médica pediu para eu fazer natação para melhorar a mobilidade. Era para ser uma fisioterapia, mas eu me apaixonei, foi amor à primeira vista pela natação”, conta Sheldon Breno.

Atleta da Rede Cuca é um dos quatro brasileiros a disputar o Open Internacional da Argentina de Natação Paralímpica

Sheldon Breno Soares embarca nesta quarta-feira (06/04) para a Argentina representando a Rede Cuca. Ele é o atual campeão brasileiro universitário da sua categoria

O atleta da Rede Cuca, Breno Soares, posa para a foto com várias medalhas penduradas no pescoço
Apresentado à natação já com 20 anos, Sheldon coleciona algumas medalhas conquistadas em campeonatos nacionais e internacionais disputados ao longo desses 10 anos no esporte

Há três anos treinando na Rede Cuca, o nadador Sheldon Breno Soares, 30, embarca nesta quarta-feira (06/04), para Buenos Aires para disputar o Open Internacional da Argentina de Natação Paralímpica, que acontece entre os dias 6 e 10 de abril, no parque aquático do Centro Nacional de Alto Rendimento de Buenos Aires. O atleta é um dos quatro representantes brasileiros que estarão na competição. Dois deles, Sheldon e o seu treinador Henrique Gurgel – também atleta paralímpico – são de Fortaleza. Em sua primeira competição internacional do ano, o representante da Rede Cuca participará de cinco provas nas categorias s6 nado livre e Sb4 nado peito.

Apesar de experiente em competições internacionais, ele conta que já está com o frio na barriga típico dos grandes desafios. “Tem um pouco de nervosismo, mas eu digo para mim mesmo que, a partir do momento que não tiver mais esse nervosismo, é para eu parar. Mas estou me preparando bem, me alimento bem, treino todos os dias, descanso física mentalmente. Estou bem preparado, vou tentar as melhores colocações, mas só em estar indo para lá já é uma grande vitória”, celebra o atleta.

Apresentado à natação já com 20 anos, Sheldon coleciona algumas medalhas conquistadas em campeonatos nacionais e internacionais disputados ao longo desses 10 anos no esporte. Entre elas, a de campeão brasileiro universitário da sua categoria e o bronze no Open Internacional da Colômbia, duas conquistas de 2021. “É importante estar praticando, ter essa mobilidade, ter uma vida saudável, uma vida extraordinária, mais do que a minha expectativa”, diz o nadador.

Amor à natação

Natural de Fortaleza, Sheldon nasceu prematuro e passou o primeiro ano de vida internado em um hospital. Ao longo da infância, nenhuma sequela das complicações do período de internação foi detectada. Sheldon corria e jogava bola normalmente, embora tivesse muitas luxações nos ossos, as quais os médicos não diagnosticavam a causa. Aos 13 anos, começou a ter problemas ósseos e redução na mobilidade. Nesta fase, foi diagnosticado com uma doença degenerativa chamada displasia óssea, que o levou a precisar de cadeiras de rodas para se locomover melhor.

O esporte voltou a fazer parte da sua vida após ver na televisão atletas paralímpicos tendo a vida “anormal” que ele sonhava em ter. “Quando eu fiquei acamado, assisti muito às paralimpíadas e via todos aqueles atletas terem uma vida normal, na realidade, a vida anormal que eu queria: viver viajando, competindo. Foi aí que eu conheci a corrida de rua e passei um ano competindo, ganhei algumas medalhas. Mas a minha médica pediu para eu fazer natação para melhorar a mobilidade. Era para ser uma fisioterapia, mas eu me apaixonei, foi amor à primeira vista pela natação”, conta Sheldon Breno.