03 de March de 2014 em Turismo

Avenida Domingos Olímpio recebe desfile dos Maracatus do Carnaval de Fortaleza 2014

E no Aterrinho da Praia de Iracema, a Banda Uó agitou o público 


O desfile somou 14 grupos que desfilaram, a partir das 16h, ao longo de 500 metros (Foto: Mauri Melo)

O ritmo dos bumbos, ganzás, surdos, chocalhos e triângulos tomou conta da Avenida Domingos Olímpio neste domingo (2/3), terceiro dia do Carnaval de Fortaleza 2014, que homenageia o Maracatu Cearense. O desfile somou 14 grupos que desfilaram, a partir das 16h, ao longo de 500 metros, entre a Rua Barão de Aratanha e a Avenida Senador Pompeu. O prefeito Roberto Cláudio e a primeira-dama, Carol Bezerra, compareceram ao evento, que reuniu cerca de 40 mil pessoas.

De acordo com o prefeito, o Carnaval da Cidade busca, por um lado, sedimentar tradições e, por outro, agregar novas atrações e artistas. “O maracatu já é uma tradição antiga do carnaval da cidade e, a cada ano, fortalecemos essa expressão. Fortaleza tem um carnaval para quem gosta de mais tranquilidade, mas também para quem gosta de festa. Nosso compromisso é transformar o Ciclo Carnavalesco em um evento maior, mais bem organizado e mais criativo”,  afirmou.

No Maracatu Nação Pici, a ala dos orixás era puxada por Eliziário Braz, que também confecciona as fantasias do grupo. “Muitas pessoas tem preconceito ou não conhecem o movimento. O maracatu tem força, jamais deixaremos que isso acabe”, disse. Ele afirmou que os ensaios foram feitos desde janeiro e as roupas começaram a ser montadas ainda em 2013.

Já no Maracatu Axé de Oxossi, que integra o carnaval da cidade há oito anos, a ala da capoeira era coordenada por Mestre Sonso. “É importante estar aqui para difundir essa cultura. A capoeira tem uma ligação de raízes com o candomblé”, explicou.

Para a produtora cultural Patrícia Veloso, que assistia ao desfile, a energia da cultura popular é emocionante. “É um evento onde pulsa a tradição de forma vibrante e espontânea, é um movimento muito rico. Por isso precisa de atenção, devendo ser preservado”. 

Na ocasião, foi realizada uma operação da AMC para isolar o local e 80 policiais cobriram o perímetro da Avenida a pé, com viaturas ou motos. Na segunda-feira (3) e terça-feira (4), a Domingos Olímpio recebe os desfiles de blocos, cordões, afroxés e escolas de samba de Fortaleza. O Maracatu também é foco da exposição “Maracatus no Ceará: Festa, Ritual e Memória”, em cartaz no Estoril. A mostra está aberta à visitação de terça à domingo, das 16h às 21h.

Electrobrega dita o ritmo no Aterrinho

A noite de domingo foi animada nas areias do Aterrinho da Praia de Iracema. Principal atração do dia, a Banda Uó provou, logo em suas primeiras músicas, o que declarou um dos cantores, Mateus Carrilho, de que “carnaval é hora de pular, dançar e se apaixonar. Não quero ver ninguém parado!”. O público obedeceu e acompanhou todas as músicas cantando e dançando junto.
           
O trio formado por Davi Sabbag, Mel Gonçalves e Mateus Carrilho veio de Goiânia e começou o sucesso na internet, com vídeos de suas músicas com batida eletrônica, no site YouTube. A estudante Luzian Rodrigues, de 16 anos, estava na primeira fila da área reservada para o público e se diz fã há muito tempo da Banda Uó. “Conheço faz tempo, desde os primeiros vídeos na internet. Estou aqui desde 19h esperando por eles”, confessou. A estudante nunca tinha assistido a um show da banda e ficou “muito, muito feliz quando soube que ia ter de graça no Aterrinho”. Luzian estava acompanhada do namorado, dos amigos e ainda dos pais na noite de domingo.
           
Antes da atração principal, subiu ao palco o cantor Daniel Peixoto, que, com seu ritmo igualmente dançante, preparou o público e pediu: “tratem a Banda Uó muito bem! Todas as vezes que vou para Goiânia as pessoas são animadas, então vamos dar muita energia para eles”. Com participação da cantora Nayra Costa, o show reuniu músicas mais antigas até a mais recente de trabalho, “Flei”. Cearense, Daniel hoje mora em São Paulo, e se disse surpreso com a energia do público e todos vieram para “se rasgar. As pessoas são livres e acho que hoje elas estão assim”.

Avenida Domingos Olímpio recebe desfile dos Maracatus do Carnaval de Fortaleza 2014

E no Aterrinho da Praia de Iracema, a Banda Uó agitou o público 

O desfile somou 14 grupos que desfilaram, a partir das 16h, ao longo de 500 metros (Foto: Mauri Melo)

O ritmo dos bumbos, ganzás, surdos, chocalhos e triângulos tomou conta da Avenida Domingos Olímpio neste domingo (2/3), terceiro dia do Carnaval de Fortaleza 2014, que homenageia o Maracatu Cearense. O desfile somou 14 grupos que desfilaram, a partir das 16h, ao longo de 500 metros, entre a Rua Barão de Aratanha e a Avenida Senador Pompeu. O prefeito Roberto Cláudio e a primeira-dama, Carol Bezerra, compareceram ao evento, que reuniu cerca de 40 mil pessoas.

De acordo com o prefeito, o Carnaval da Cidade busca, por um lado, sedimentar tradições e, por outro, agregar novas atrações e artistas. “O maracatu já é uma tradição antiga do carnaval da cidade e, a cada ano, fortalecemos essa expressão. Fortaleza tem um carnaval para quem gosta de mais tranquilidade, mas também para quem gosta de festa. Nosso compromisso é transformar o Ciclo Carnavalesco em um evento maior, mais bem organizado e mais criativo”,  afirmou.

No Maracatu Nação Pici, a ala dos orixás era puxada por Eliziário Braz, que também confecciona as fantasias do grupo. “Muitas pessoas tem preconceito ou não conhecem o movimento. O maracatu tem força, jamais deixaremos que isso acabe”, disse. Ele afirmou que os ensaios foram feitos desde janeiro e as roupas começaram a ser montadas ainda em 2013.

Já no Maracatu Axé de Oxossi, que integra o carnaval da cidade há oito anos, a ala da capoeira era coordenada por Mestre Sonso. “É importante estar aqui para difundir essa cultura. A capoeira tem uma ligação de raízes com o candomblé”, explicou.

Para a produtora cultural Patrícia Veloso, que assistia ao desfile, a energia da cultura popular é emocionante. “É um evento onde pulsa a tradição de forma vibrante e espontânea, é um movimento muito rico. Por isso precisa de atenção, devendo ser preservado”. 

Na ocasião, foi realizada uma operação da AMC para isolar o local e 80 policiais cobriram o perímetro da Avenida a pé, com viaturas ou motos. Na segunda-feira (3) e terça-feira (4), a Domingos Olímpio recebe os desfiles de blocos, cordões, afroxés e escolas de samba de Fortaleza. O Maracatu também é foco da exposição “Maracatus no Ceará: Festa, Ritual e Memória”, em cartaz no Estoril. A mostra está aberta à visitação de terça à domingo, das 16h às 21h.

Electrobrega dita o ritmo no Aterrinho

A noite de domingo foi animada nas areias do Aterrinho da Praia de Iracema. Principal atração do dia, a Banda Uó provou, logo em suas primeiras músicas, o que declarou um dos cantores, Mateus Carrilho, de que “carnaval é hora de pular, dançar e se apaixonar. Não quero ver ninguém parado!”. O público obedeceu e acompanhou todas as músicas cantando e dançando junto.
           
O trio formado por Davi Sabbag, Mel Gonçalves e Mateus Carrilho veio de Goiânia e começou o sucesso na internet, com vídeos de suas músicas com batida eletrônica, no site YouTube. A estudante Luzian Rodrigues, de 16 anos, estava na primeira fila da área reservada para o público e se diz fã há muito tempo da Banda Uó. “Conheço faz tempo, desde os primeiros vídeos na internet. Estou aqui desde 19h esperando por eles”, confessou. A estudante nunca tinha assistido a um show da banda e ficou “muito, muito feliz quando soube que ia ter de graça no Aterrinho”. Luzian estava acompanhada do namorado, dos amigos e ainda dos pais na noite de domingo.
           
Antes da atração principal, subiu ao palco o cantor Daniel Peixoto, que, com seu ritmo igualmente dançante, preparou o público e pediu: “tratem a Banda Uó muito bem! Todas as vezes que vou para Goiânia as pessoas são animadas, então vamos dar muita energia para eles”. Com participação da cantora Nayra Costa, o show reuniu músicas mais antigas até a mais recente de trabalho, “Flei”. Cearense, Daniel hoje mora em São Paulo, e se disse surpreso com a energia do público e todos vieram para “se rasgar. As pessoas são livres e acho que hoje elas estão assim”.