29 de January de 2023 em Cultura

Baterias percorrem Avenida Beira-Mar e levam alegria ao Aterrinho neste sábado de Pré-Carnaval

Festa começou com cortejo de blocos ao entardecer e contou com shows das bandas Piracema e Academia da Berlinda


ritmista do bloco Bonde Batuque tocando na avenida beira-mar
Cortejo com os blocos Bonde Batuque, Unidos da Cachorra, Camaleões do Vila e Baqueta saiu do antigo Boteco Praia em direção ao Aterrinho (Fotos: Rodrigo Carvalho)

O segundo sábado do Pré-Carnaval de Fortaleza, (28/01), encheu de ritmo a Avenida Beira-Mar. Começando cedo, às 16 horas, um cortejo com os blocos Bonde Batuque, Unidos da Cachorra, Camaleões do Vila e Baqueta saiu do antigo Boteco Praia em direção ao Aterrinho, para abrir a festa com o primeiro bloco subindo ao palco, que em seguida recebeu as DJs Castilho Delgado e as bandas Piracema e Academia da Berlinda. O sábado do ciclo carnavalesco contemplou sete polos, neste domingo, (29/01), a festa continua em mais três pontos da cidade.

Elaine Pinho com sua fantasia de melancia
Após quase morrer de Covid-19, Elaine Pinho celebra a vida no Carnaval

No entardecer, Iracema Bezerra caminhava pela Avenida Beira-Mar no rumo da praia homônima, na dianteira do Unidos da Cachorra. Diretora do naipe de cuícas do bloco há seis anos e integrante há 13, ela considera o grupo como uma família. "É até meio terapêutico, a gente se diverte, tem nossos amigos. É como se você fosse picado pelo bichinho do samba e do bloco e do carnaval e não conseguisse sair disso, é uma coisa muito bacana", explica.

Acompanhando o cortejo, a foliã Elaine Pinho, de 67 anos, impressionava pela fantasia criativa, um vestido vermelho estampando caroços de melancia e um adereço feito com metade da própria fruta cobrindo a cabeça, tudo confeccionado por ela. Para Elaine, mais que sempre é tempo de aproveitar a vida. "Eu quase morri de Covid 19, passei vinte dias entubada, 35 dias no hospital, e fui entregue a Deus, mas Ele me mandou de volta e eu estou aqui aproveitando a vida, eu amo o Carnaval, essa alegria, adoro meus amigos e fazer festa, esse bloco está cheio de amigos", conta.

Iracema Bezerra tocando cuíca
Para Iracema Bezerra, a Unidos da Cachorra é como uma família

Após tantas restrições impostas pela pandemia, carnavalizar tem um sentido especial para muita gente. "Depois de dois anos sem estar tocando na avenida, a gente não consegue nem descrever, de tão emocionante e prazeroso que é voltar, dá pra ver no sorriso da pessoas", celebra Iracema Bezerra.

O retorno à festa também entusiasma Victor Martins. "Estávamos esperando por isso há muito tempo, sem poder vivenciar isso aqui de novo. Foi duro, foi difícil, mas voltamos", diz. Ele, a esposa Aline e os filhos João Victor e Maria Júlia se divertiam vestidos de peças do brinquedo Lego em cores diferentes feitas com caixas de papelão. "A gente sempre procura uma fantasia criativa para sair, se divertir. Essa é a família Lego. Queríamos uma fantasia em conjunto para todo mundo aproveitar e aí Lego tem várias pecinhas, dava certo fazer uma pra cada", ressalta.

A foliã Raina Benevides vê a família crescer em meio ao Carnaval. "Eu conheci o meu esposo na escola de samba, em 2018, a gente tocava juntos", conta ela, que está grávida de sete meses. O casal tem um filho de cinco anos, que já frequenta os ensaios de bloco.

Enchendo a Avenida de gente, música e alegria, o cortejo dos blocos Bonde Batuque, Unidos da Cachorra, Camaleões do Vila e Baqueta chegou ao Aterrinho, onde a noite continuou com Bonde Batuque e o convidado Messias Castro. Em seguida, subiram ao palco as DJs Castilho Delgado e as bandas Piracema e Academia da Berlinda.

Para o vocalista e guitarrista da banda Piracema João Dias, o Pré-Carnaval já tem gostinho de Carnaval. "É a mesma energia," afirma, explicando a importância da festa para o grupo. "A Piracema é filha do Carnaval. A gente começou em 2022, com um projeto voltado para atividades carnavalescas ainda muito tímido por conta da Pandemia, e agora chegar nesse palco e olhar para todo mundo fantasiado, com glitter no rosto, pulando, é divino, é sagrado, eu até me arrepio", observa.

A noite no Aterrinho foi encerrada pelos pernambucanos da Academia da Berlinda. O grupo, que nasceu em Olinda há quase 20 anos, animou o público com uma mistura de ritmos como cumbia, carimbó, maracatu e ciranda. Neste sábado (28/01), a ampla programação de Pré-Carnaval também contemplou os polos Praça do Ferreira, Mercado dos Pinhões, Mocinha, Praça João Gentil, Parque Rachel de Queiroz e Marco Zero. Neste domingo (29/01), a festa continua no Passeio Público, no Raimundo dos Queijos e na Praça João Gentil, acesse a programação.

Baterias percorrem Avenida Beira-Mar e levam alegria ao Aterrinho neste sábado de Pré-Carnaval

Festa começou com cortejo de blocos ao entardecer e contou com shows das bandas Piracema e Academia da Berlinda

ritmista do bloco Bonde Batuque tocando na avenida beira-mar
Cortejo com os blocos Bonde Batuque, Unidos da Cachorra, Camaleões do Vila e Baqueta saiu do antigo Boteco Praia em direção ao Aterrinho (Fotos: Rodrigo Carvalho)

O segundo sábado do Pré-Carnaval de Fortaleza, (28/01), encheu de ritmo a Avenida Beira-Mar. Começando cedo, às 16 horas, um cortejo com os blocos Bonde Batuque, Unidos da Cachorra, Camaleões do Vila e Baqueta saiu do antigo Boteco Praia em direção ao Aterrinho, para abrir a festa com o primeiro bloco subindo ao palco, que em seguida recebeu as DJs Castilho Delgado e as bandas Piracema e Academia da Berlinda. O sábado do ciclo carnavalesco contemplou sete polos, neste domingo, (29/01), a festa continua em mais três pontos da cidade.

Elaine Pinho com sua fantasia de melancia
Após quase morrer de Covid-19, Elaine Pinho celebra a vida no Carnaval

No entardecer, Iracema Bezerra caminhava pela Avenida Beira-Mar no rumo da praia homônima, na dianteira do Unidos da Cachorra. Diretora do naipe de cuícas do bloco há seis anos e integrante há 13, ela considera o grupo como uma família. "É até meio terapêutico, a gente se diverte, tem nossos amigos. É como se você fosse picado pelo bichinho do samba e do bloco e do carnaval e não conseguisse sair disso, é uma coisa muito bacana", explica.

Acompanhando o cortejo, a foliã Elaine Pinho, de 67 anos, impressionava pela fantasia criativa, um vestido vermelho estampando caroços de melancia e um adereço feito com metade da própria fruta cobrindo a cabeça, tudo confeccionado por ela. Para Elaine, mais que sempre é tempo de aproveitar a vida. "Eu quase morri de Covid 19, passei vinte dias entubada, 35 dias no hospital, e fui entregue a Deus, mas Ele me mandou de volta e eu estou aqui aproveitando a vida, eu amo o Carnaval, essa alegria, adoro meus amigos e fazer festa, esse bloco está cheio de amigos", conta.

Iracema Bezerra tocando cuíca
Para Iracema Bezerra, a Unidos da Cachorra é como uma família

Após tantas restrições impostas pela pandemia, carnavalizar tem um sentido especial para muita gente. "Depois de dois anos sem estar tocando na avenida, a gente não consegue nem descrever, de tão emocionante e prazeroso que é voltar, dá pra ver no sorriso da pessoas", celebra Iracema Bezerra.

O retorno à festa também entusiasma Victor Martins. "Estávamos esperando por isso há muito tempo, sem poder vivenciar isso aqui de novo. Foi duro, foi difícil, mas voltamos", diz. Ele, a esposa Aline e os filhos João Victor e Maria Júlia se divertiam vestidos de peças do brinquedo Lego em cores diferentes feitas com caixas de papelão. "A gente sempre procura uma fantasia criativa para sair, se divertir. Essa é a família Lego. Queríamos uma fantasia em conjunto para todo mundo aproveitar e aí Lego tem várias pecinhas, dava certo fazer uma pra cada", ressalta.

A foliã Raina Benevides vê a família crescer em meio ao Carnaval. "Eu conheci o meu esposo na escola de samba, em 2018, a gente tocava juntos", conta ela, que está grávida de sete meses. O casal tem um filho de cinco anos, que já frequenta os ensaios de bloco.

Enchendo a Avenida de gente, música e alegria, o cortejo dos blocos Bonde Batuque, Unidos da Cachorra, Camaleões do Vila e Baqueta chegou ao Aterrinho, onde a noite continuou com Bonde Batuque e o convidado Messias Castro. Em seguida, subiram ao palco as DJs Castilho Delgado e as bandas Piracema e Academia da Berlinda.

Para o vocalista e guitarrista da banda Piracema João Dias, o Pré-Carnaval já tem gostinho de Carnaval. "É a mesma energia," afirma, explicando a importância da festa para o grupo. "A Piracema é filha do Carnaval. A gente começou em 2022, com um projeto voltado para atividades carnavalescas ainda muito tímido por conta da Pandemia, e agora chegar nesse palco e olhar para todo mundo fantasiado, com glitter no rosto, pulando, é divino, é sagrado, eu até me arrepio", observa.

A noite no Aterrinho foi encerrada pelos pernambucanos da Academia da Berlinda. O grupo, que nasceu em Olinda há quase 20 anos, animou o público com uma mistura de ritmos como cumbia, carimbó, maracatu e ciranda. Neste sábado (28/01), a ampla programação de Pré-Carnaval também contemplou os polos Praça do Ferreira, Mercado dos Pinhões, Mocinha, Praça João Gentil, Parque Rachel de Queiroz e Marco Zero. Neste domingo (29/01), a festa continua no Passeio Público, no Raimundo dos Queijos e na Praça João Gentil, acesse a programação.