A Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza prorrogou, por orientação do Ministério da Saúde, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza até o próximo dia 9 de junho. O objetivo é atingir a meta de vacinação, não alcançada por conta da baixa adesão do público-alvo da campanha. Até agora, a cobertura vacinal de Fortaleza é de 50% do público prioritário. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para este ano é imunizar cerca de 590 mil pessoas na capital.
A vacina contra a Influenza está disponível nos 109 postos de saúde da capital, de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h30. Nos finais de semana, os Postos de Saúde Paulo Marcelo (Centro) e Messejana abrem a sala de imunização de 8h30 às 16h30. Para ofertar mais opções e levar a imunização para mais próximo da população, a Prefeitura ampliou os locais de vacinação. Até o próximo dia 9 de junho, de segunda a sexta, de 7h às 9h e de 16h às 18h, a população pode buscar a imunização também nos terminais de Fortaleza, Praça Coração de Jesus, Terminal Rodoviário Engenheiro João Tomé e Vapt-Vupt Messejana. A vacinação está disponível ainda na sede do Sindiônibus, de 7h às 9h, e na sede da Etufor, de 8h às 14h.
Neste ano, o público prioritário da Campanha é composto, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, pelas crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Também devem buscar a vacinação, nesta etapa, os professores das escolas públicas e privadas, que deverão apresentar os contracheques e documento com foto para receber a imunização.
De acordo com a coordenadora de imunização da Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, aquelas pessoas que receberam a vacina nos anos anteriores precisam recebê-la novamente. “A vacina previne surtos de doenças. Então, as pessoas precisam buscar a imunização para evitar problemas futuros. Mesmo aquelas que foram acometidas por dengue, zika ou chikungunya podem tomar, pois a vacina contra a influenza é inativada e não provoca a doença”, explicou Vanessa.
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção. A síndrome gripal caracteriza-se pelo aparecimento súbito de febre, cefaléia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar, e pelas mãos.
A vacina, disponibilizada pelo Ministério da Saúde, protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina contra influenza é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.