A Prefeitura de Fortaleza fará nesta sexta-feira (22/12), no Jangurussu, uma apresentação da primeira Célula da Proteção Comunitária. O evento contará com a presença o vice-prefeito, Moroni Torgan, do secretário de Segurança Cidadã, Azevedo Vieira, entre outras autoridades. A Célula, que faz parte do Programa Municipal de Proteção Urbana (PMPU), está em fase final de estruturação física e passará por testes para mostrar os seus diversos instrumentos e serviços.
Além desta do Jangurussu, a partir de janeiro, a Célula de Proteção Comunitária das Goiabeiras, também passará por teste. A previsão é que até o final de março de 2018, outras cinco sejam implementadas, abrangendo os bairros do Canindezinho, Dendê e Vila Velha. O plano do prefeito, Roberto Cláudio, em iniciativa conduzida pelo vice-prefeito Moroni Torgan, é que até o final desta gestão, 30 torres abranjam mais de um terço da capital, sobretudo as áreas mais vulneráveis.
Cada Células de vigilância terá dois guardas municipais e um policial militar, para fazer monitoramento das câmeras que serão instaladas em cada área, além de um drone. Os locais servirão como base de apoio para equipes compostas por 40 guardas municipais e 20 policiais militares, que farão o patrulhamento durante 24 horas. "Nosso foco será na prevenção. Não queremos ir lá para prender o criminoso. Queremos ir lá para evitar que alguém vire criminoso. Por isso, vamos atuar nos três níveis da prevenção: a primária, com urbanização, iluminação e lazer; a secundária, que são as atividades culturais e esportivas; e a terciária, que é a vigilância em três modalidades a pé, de bicicleta e motorizada". Outra grande diferença de programas anteriores e dos atualmente existentes - acrescenta Moroni - "é que não vamos entrar e sair, depois de um período: vamos ficar lá, atuando no social e fazendo o patrulhamento da área da Torre 24 horas.
PMPU
O Programa Municipal de Proteção Urbana agrega o que há de mais moderno na área da segurança em todo o mundo. Vai executar um sistema de proteção de proximidade, ou seja, de área restrita, invertendo o foco do marco para dar prioridade a microrregião. A ideia é trabalhar a perspectiva de ações preventivas integradas, envolvendo as diversas áreas das políticas públicas municipais, como educação, assistência social, trabalho, cultura e esporte, além do reforço à política de vigilância, com o patrulhamento de ruas e espaços públicos.
Ao entender que também é competência da Prefeitura de Fortaleza atuar na área de segurança pública, o prefeito Roberto Cláudio amplia o papel da Guarda Municipal e explica que a proposta, diferentemente das anteriores, não trata de grandes questões, mas de áreas críticas. "Não temos a pretensão de substituir o trabalho da polícia. Vamos atuar em área restrita, auxiliando o combate à grave criminalidade, em colaboração estreita com as polícias militar, civil, federal e com os órgãos que fazem o sistema Judiciário", explica.
Por sua vez, o vice-prefeito Moroni Torgan, que elaborou o programa, acrescenta que diferente de iniciativas anteriores, que sempre tentou resolver a violência de Fortaleza, o PMPU tenta combater o problema daquela área restrita, através da prestação de serviço, da participação comunitária e da vigilância. Moroni explica que a atuação em espaços menores permite “uma avaliação melhor, com acompanhamento mais efetivo e melhor desempenho”.
Serviço
Apresentação da Célula de Proteção Comunitária – Jangurussu
Data/hora: 22 de dezembro, a partir das 15h30
Local: Avenida Castelo de Catro com Alef de Souza Cavalcante (próximo ao CUCA Jangurussu)