30 de April de 2015 em Saúde

Centro de Zoonoses discute políticas públicas com ONGs ligadas à causa animal

A CCZ está estruturando um grupo de trabalho (GT), composto por comissões 


O CCZ já adota diversas atividades relacionadas com o bem-estar animal

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonose (CCZ), quer ampliar as discussões sobre as políticas públicas voltadas aos animais em Fortaleza. Para isso, está sendo estruturado um grupo de trabalho (GT) envolvendo Organizações Não Governamentais (ONGs) ligadas à proteção dos animais. Nesse primeiro momento, participam representantes da Associação Viva Bicho, Sociedade Protetora Ambiental do Ceará (SPA – CE), União Internacional Protetora dos Animais (UIPA-Ceará), Federação das Organizações Não Governamentais, Associações, Sociedade Protetora dos Animais e Sindicatos de Profissionais da Proteção Animal do Estado de São Paulo (Faos), além de diversos protetores independentes. O grupo é composto por comissões para os seguintes temas: adoção, castração, animais de grande porte e educação.

A coordenadora da Célula de Vigilância em Saúde, Renata Mota, destacou a participação das ONGs na construção de políticas públicas direcionadas à causa. “Temos aqui a chance de discutir ações e de propor a elaboração de novos protocolos em parceria com essas entidades para garantir o bem-estar animal e a saúde da população”, reforçou Renata.

O CCZ, cuja proposta inicial é o controle de doenças parasitárias relacionadas aos animais que possam afetar a saúde da população, já adota diversas atividades relacionadas com o bem-estar animal. Estão entre as ações a operação “CCZ Extra Muro”, direcionada para animais abandonados e por meio da qual são oferecidos avaliação sanitária, exame de calazar, vacinação contra raiva e prevenção contra parasitas internos e externos além de campanhas de vacinação durante todo o ano. As atividades realizadas pelo Centro contam com o trabalho de uma equipe de 150 mobilizadores que frequentam escolas, igrejas e comunidades, falando sobre a prevenção e os cuidados que os proprietários devem ter com seus animais.

Para a coordenadora do CCZ, Rosânia Ramalho, a população deve assumir a responsabilidade para com o animal no momento da adoção. “Durante nossas operações, encontramos em Fortaleza diversos animais abandonados e tentamos dessa forma garantir a saúde desses animais e da população. São realizadas consultas, aplicação de vacinas e tratamento das doenças parasitárias”, garantiu Rosânia. A coordenadora reforçou ainda que abandonar animais em vias públicas é crime, previsto no artigo 164 do Código Penal com previsão de detenção de 15 a seis meses ou multa.

Atendimento

O CCZ disponibiliza consultas gratuitas com médicos veterinários nos boxes de zoonoses localizados nas Regionais e durante os finais de semana no próprio Centro, com a aplicação do teste do calazar, fornecido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Para os casos reagentes, é realizado um novo exame por meio de uma punção, que é examinado em laboratório e cujo resultado fica pronto em três dias. Após constatar o caso positivo, é feito um trabalho de conscientização com o proprietário sobre as responsabilidades e deveres para com o animal doente, conforme orientação do MS e Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).

Em 2015, cerca de 581 proprietários optaram pela eutanásia, entregado seus animais ao CCZ para a realização da eutanásia. Nesses casos, o CCZ realiza o procedimento em três etapas: no primeiro momento o animal recebe um tranquilizante de modo a evitar qualquer estresse, seguido de anestésico, o que afasta a chance de alguma dor durante a injeção de cloreto de potássio, garantindo assim uma eutanásia humanizada.

Centro de Zoonoses discute políticas públicas com ONGs ligadas à causa animal

A CCZ está estruturando um grupo de trabalho (GT), composto por comissões 

O CCZ já adota diversas atividades relacionadas com o bem-estar animal

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonose (CCZ), quer ampliar as discussões sobre as políticas públicas voltadas aos animais em Fortaleza. Para isso, está sendo estruturado um grupo de trabalho (GT) envolvendo Organizações Não Governamentais (ONGs) ligadas à proteção dos animais. Nesse primeiro momento, participam representantes da Associação Viva Bicho, Sociedade Protetora Ambiental do Ceará (SPA – CE), União Internacional Protetora dos Animais (UIPA-Ceará), Federação das Organizações Não Governamentais, Associações, Sociedade Protetora dos Animais e Sindicatos de Profissionais da Proteção Animal do Estado de São Paulo (Faos), além de diversos protetores independentes. O grupo é composto por comissões para os seguintes temas: adoção, castração, animais de grande porte e educação.

A coordenadora da Célula de Vigilância em Saúde, Renata Mota, destacou a participação das ONGs na construção de políticas públicas direcionadas à causa. “Temos aqui a chance de discutir ações e de propor a elaboração de novos protocolos em parceria com essas entidades para garantir o bem-estar animal e a saúde da população”, reforçou Renata.

O CCZ, cuja proposta inicial é o controle de doenças parasitárias relacionadas aos animais que possam afetar a saúde da população, já adota diversas atividades relacionadas com o bem-estar animal. Estão entre as ações a operação “CCZ Extra Muro”, direcionada para animais abandonados e por meio da qual são oferecidos avaliação sanitária, exame de calazar, vacinação contra raiva e prevenção contra parasitas internos e externos além de campanhas de vacinação durante todo o ano. As atividades realizadas pelo Centro contam com o trabalho de uma equipe de 150 mobilizadores que frequentam escolas, igrejas e comunidades, falando sobre a prevenção e os cuidados que os proprietários devem ter com seus animais.

Para a coordenadora do CCZ, Rosânia Ramalho, a população deve assumir a responsabilidade para com o animal no momento da adoção. “Durante nossas operações, encontramos em Fortaleza diversos animais abandonados e tentamos dessa forma garantir a saúde desses animais e da população. São realizadas consultas, aplicação de vacinas e tratamento das doenças parasitárias”, garantiu Rosânia. A coordenadora reforçou ainda que abandonar animais em vias públicas é crime, previsto no artigo 164 do Código Penal com previsão de detenção de 15 a seis meses ou multa.

Atendimento

O CCZ disponibiliza consultas gratuitas com médicos veterinários nos boxes de zoonoses localizados nas Regionais e durante os finais de semana no próprio Centro, com a aplicação do teste do calazar, fornecido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Para os casos reagentes, é realizado um novo exame por meio de uma punção, que é examinado em laboratório e cujo resultado fica pronto em três dias. Após constatar o caso positivo, é feito um trabalho de conscientização com o proprietário sobre as responsabilidades e deveres para com o animal doente, conforme orientação do MS e Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).

Em 2015, cerca de 581 proprietários optaram pela eutanásia, entregado seus animais ao CCZ para a realização da eutanásia. Nesses casos, o CCZ realiza o procedimento em três etapas: no primeiro momento o animal recebe um tranquilizante de modo a evitar qualquer estresse, seguido de anestésico, o que afasta a chance de alguma dor durante a injeção de cloreto de potássio, garantindo assim uma eutanásia humanizada.