21 de September de 2021 em Juventude

Comunicação na Rede Cuca atua como ferramenta de transformação de vidas

40% dos jovens que passaram pela comunicação comunitária conseguiram emprego ou tiveram seus projetos de vida impactados


duas mulheres olham para a tela de um computador
Monalisa e Nadla se dividem entre edições de podcasts, programas para Juv.Tv e o acompanhamento de projetos

Em busca de voltar às aulas de teatro de quando era mais jovem, Rafaela Silva (23) iniciou o curso de teatro na Rede Cuca, mas logo percebeu que o gosto de anos atrás havia mudado. Engajada em um projeto social no Cuca Barra, a jovem descobriu a comunicação e no projeto Repórter Cuca teve a certeza que estava na área certa.

Daí em diante, Rafaela continuou seguindo um percurso formativo por meio dos projetos do setor de Comunicação Comunitária e foi monitora do projeto Monitoria de Jovens Comunicadores, no qual contribuiu para o desenvolvimento da Juv.TV, webTV da Rede Cuca.

A partir das experiências vividas durante o período em que esteve nos projetos, a estudante do 2° semestre de cinema e audiovisual, conta que conseguiu uma vaga de emprego em uma agência de comunicação. “Após o Repórter Cuca, ingressei também na monitoria de jovens comunicadores e contribuí com a construção da Juv.TV. Saí dos projetos somente porque, devido às formações e experiências que tive dentro do Cuca, consegui um emprego em uma agência de comunicação. Atualmente trabalho em uma TV”, diz.

Rafaela não foi a única a ter sua vida impactada pela Rede Cuca: cerca de 40% dos jovens que participaram dos projetos de comunicação, sobretudo os de maior duração, conseguiram alguma vaga formal de emprego, ingressaram no ensino superior ou desenvolveram alguma iniciativa empreendedora.

Mais que amigas, colegas de trabalho

Mesmo com os convites da amiga de faculdade Nadla Gois (25), que já participava da comunicação no Cuca Barra, Monalisa Monte (31) só teve seu primeiro contato com a Rede Cuca após se formar no curso de jornalismo. "A Nadla, frequentava a Rede Cuca e ela me convidava, mas o Cuca Barra era longe. Quando eu terminei o curso, não estava trabalhando e um dia a Nadla me enviou uma mensagem falando que estavam abertas inscrições para uns editais de comunicação. Na época, eu tinha 28 anos, já estava quase no limite da faixa etária atendida e daí eu fui fazer a seleção e passei para o edital do Conexões Periféricas no Cuca Mondubim”, relembra.

Monalisa diz que participar dos projetos de comunicação foi uma descoberta de oportunidades para desenvolver habilidades que ainda não tinha experienciado. “Foi uma nova descoberta porque, diferente do processo na faculdade, com toda a parte teórica, a experiência com a comunicação na Rede Cuca foi uma outra porta que se abriu. Mesmo tendo chegado formada, eu cheguei muito crua. Nunca tinha pegado numa câmera para filmar e a experiência de colocar em prática fez meus olhos brilharem e ainda faz”, conta.

A Rede Cuca também proporcionou a primeira experiência profissional para Monalisa e a parceria entre amigas que começou na faculdade seguiu para o mercado de trabalho. Hoje, colegas de trabalho na Rede Cuca, Nadla, supervisora de comunicação e Monalisa, Ttcnica de rádio, compartilham de histórias semelhantes e seguem devolvendo um pouco do que aprenderam para outros jovens que assim como elas, tiveram nos espaços dos Cucas um lugar de descobertas e uma segunda casa.

“Agora, a gente trabalha juntas e isso é muito massa porque uma fortalece uma a outra e eu fico muito feliz por toda trajetória que a Mona traçou, como ela se tornou uma grande profissional e como um incentivo seja capaz de transformar uma história”, declara Nadla.

Além de Nadla e Monalisa, a equipe de comunicação comunitária conta com mais 12 profissionais. O setor realiza a produção de conteúdos originais em diversos formatos. Apenas nos últimos seis meses foram cerca de 52.660 atendimentos por meio dos projetos e produções realizadas.

Juv.TV

Com as mudanças que a pandemia de Covid-19 trouxeram, a Juv.TV se consolidou como um dos principais meios de comunicação da Rede Cuca. O canal no YouTube é responsável por boa parte do alcance que as atividades e produções da Rede têm ganhado. Durante a pandemia, a webTV foi o principal meio de contato e vazão das atividades da Rede Cuca junto aos jovens.

De janeiro a agosto deste ano,  em torno de 645 vídeos foram publicados. Mais de 197.600 visualizações com 27,8 mil horas de conteúdo assistido e um alcance de 3,1 milhões de pessoas.

Podcasts

Dentre os espaços de fomento a comunicação, na Radioescola, os jovens que frequentam os equipamentos contam com uma programação musical colaborativa, notícias, produção de spots e programas de rádios.

O meio também é espaço para o desenvolvimento e distribuição de podcasts do Juv.Cast. Nos últimos meses foram produzidos 80 episódios, com uma média de cerca de 580 ouvintes e downloads.

Dentre as produções, destacam-se o podcast “Elas Estão no Mapa”, lançado como uma minissérie com seis episódios que mergulham na história de mulheres que dão nomes a ruas e praças de Fortaleza. Já o “Trajetórias” conta a história de jovens impactados pela Rede Cuca e foi produzido por jovens comunicadores bolsistas da primeira edição do programa Bolsa Jovem.

Novidades

Para o segundo período deste ano, a comunicação deu início às turmas de programas já conhecidos, como Repórter Cuca e a quinta temporada do Conexões Periféricas. O semestre também inaugura projetos com novos modelos de trabalho, como é o caso do Juv.Lab - Agência Experimental de Comunicação.

Também neste ano deve acontecer a estreia de uma nova grade de programação da Juv.TV e a estreia da segunda temporada de podcasts da Rede Cuca. Além dos já conhecidos, novos comteúdos são prometidos para o semestre, como é o caso da websérie multiplataforma “Juventude Criativa”.

No calendário da comunicação, ainda estão previstas para este ano a realização da quinta edição da Semana de Comunicação da Rede Cuca junto à Jornada Criativa dos Jovens Comunicadores e, para encerrar o ano, a tradicional Retrospectiva da Juventude.

Comunicação na Rede Cuca atua como ferramenta de transformação de vidas

40% dos jovens que passaram pela comunicação comunitária conseguiram emprego ou tiveram seus projetos de vida impactados

duas mulheres olham para a tela de um computador
Monalisa e Nadla se dividem entre edições de podcasts, programas para Juv.Tv e o acompanhamento de projetos

Em busca de voltar às aulas de teatro de quando era mais jovem, Rafaela Silva (23) iniciou o curso de teatro na Rede Cuca, mas logo percebeu que o gosto de anos atrás havia mudado. Engajada em um projeto social no Cuca Barra, a jovem descobriu a comunicação e no projeto Repórter Cuca teve a certeza que estava na área certa.

Daí em diante, Rafaela continuou seguindo um percurso formativo por meio dos projetos do setor de Comunicação Comunitária e foi monitora do projeto Monitoria de Jovens Comunicadores, no qual contribuiu para o desenvolvimento da Juv.TV, webTV da Rede Cuca.

A partir das experiências vividas durante o período em que esteve nos projetos, a estudante do 2° semestre de cinema e audiovisual, conta que conseguiu uma vaga de emprego em uma agência de comunicação. “Após o Repórter Cuca, ingressei também na monitoria de jovens comunicadores e contribuí com a construção da Juv.TV. Saí dos projetos somente porque, devido às formações e experiências que tive dentro do Cuca, consegui um emprego em uma agência de comunicação. Atualmente trabalho em uma TV”, diz.

Rafaela não foi a única a ter sua vida impactada pela Rede Cuca: cerca de 40% dos jovens que participaram dos projetos de comunicação, sobretudo os de maior duração, conseguiram alguma vaga formal de emprego, ingressaram no ensino superior ou desenvolveram alguma iniciativa empreendedora.

Mais que amigas, colegas de trabalho

Mesmo com os convites da amiga de faculdade Nadla Gois (25), que já participava da comunicação no Cuca Barra, Monalisa Monte (31) só teve seu primeiro contato com a Rede Cuca após se formar no curso de jornalismo. "A Nadla, frequentava a Rede Cuca e ela me convidava, mas o Cuca Barra era longe. Quando eu terminei o curso, não estava trabalhando e um dia a Nadla me enviou uma mensagem falando que estavam abertas inscrições para uns editais de comunicação. Na época, eu tinha 28 anos, já estava quase no limite da faixa etária atendida e daí eu fui fazer a seleção e passei para o edital do Conexões Periféricas no Cuca Mondubim”, relembra.

Monalisa diz que participar dos projetos de comunicação foi uma descoberta de oportunidades para desenvolver habilidades que ainda não tinha experienciado. “Foi uma nova descoberta porque, diferente do processo na faculdade, com toda a parte teórica, a experiência com a comunicação na Rede Cuca foi uma outra porta que se abriu. Mesmo tendo chegado formada, eu cheguei muito crua. Nunca tinha pegado numa câmera para filmar e a experiência de colocar em prática fez meus olhos brilharem e ainda faz”, conta.

A Rede Cuca também proporcionou a primeira experiência profissional para Monalisa e a parceria entre amigas que começou na faculdade seguiu para o mercado de trabalho. Hoje, colegas de trabalho na Rede Cuca, Nadla, supervisora de comunicação e Monalisa, Ttcnica de rádio, compartilham de histórias semelhantes e seguem devolvendo um pouco do que aprenderam para outros jovens que assim como elas, tiveram nos espaços dos Cucas um lugar de descobertas e uma segunda casa.

“Agora, a gente trabalha juntas e isso é muito massa porque uma fortalece uma a outra e eu fico muito feliz por toda trajetória que a Mona traçou, como ela se tornou uma grande profissional e como um incentivo seja capaz de transformar uma história”, declara Nadla.

Além de Nadla e Monalisa, a equipe de comunicação comunitária conta com mais 12 profissionais. O setor realiza a produção de conteúdos originais em diversos formatos. Apenas nos últimos seis meses foram cerca de 52.660 atendimentos por meio dos projetos e produções realizadas.

Juv.TV

Com as mudanças que a pandemia de Covid-19 trouxeram, a Juv.TV se consolidou como um dos principais meios de comunicação da Rede Cuca. O canal no YouTube é responsável por boa parte do alcance que as atividades e produções da Rede têm ganhado. Durante a pandemia, a webTV foi o principal meio de contato e vazão das atividades da Rede Cuca junto aos jovens.

De janeiro a agosto deste ano,  em torno de 645 vídeos foram publicados. Mais de 197.600 visualizações com 27,8 mil horas de conteúdo assistido e um alcance de 3,1 milhões de pessoas.

Podcasts

Dentre os espaços de fomento a comunicação, na Radioescola, os jovens que frequentam os equipamentos contam com uma programação musical colaborativa, notícias, produção de spots e programas de rádios.

O meio também é espaço para o desenvolvimento e distribuição de podcasts do Juv.Cast. Nos últimos meses foram produzidos 80 episódios, com uma média de cerca de 580 ouvintes e downloads.

Dentre as produções, destacam-se o podcast “Elas Estão no Mapa”, lançado como uma minissérie com seis episódios que mergulham na história de mulheres que dão nomes a ruas e praças de Fortaleza. Já o “Trajetórias” conta a história de jovens impactados pela Rede Cuca e foi produzido por jovens comunicadores bolsistas da primeira edição do programa Bolsa Jovem.

Novidades

Para o segundo período deste ano, a comunicação deu início às turmas de programas já conhecidos, como Repórter Cuca e a quinta temporada do Conexões Periféricas. O semestre também inaugura projetos com novos modelos de trabalho, como é o caso do Juv.Lab - Agência Experimental de Comunicação.

Também neste ano deve acontecer a estreia de uma nova grade de programação da Juv.TV e a estreia da segunda temporada de podcasts da Rede Cuca. Além dos já conhecidos, novos comteúdos são prometidos para o semestre, como é o caso da websérie multiplataforma “Juventude Criativa”.

No calendário da comunicação, ainda estão previstas para este ano a realização da quinta edição da Semana de Comunicação da Rede Cuca junto à Jornada Criativa dos Jovens Comunicadores e, para encerrar o ano, a tradicional Retrospectiva da Juventude.