07 de August de 2013 em Fortaleza

Conferência debate políticas de Assistência Social para Fortaleza

O encontro teve início nesta quarta-feira no Sesi da Barra do Ceará, com cerca de 500 participantes


Roberto Cláudio destacou que esse é um momento importante para a definição de políticas que, de fato, reduzam as desigualdades sociais (Igor de Melo)

Analisar, propor e elaborar ações para a população em vulnerabilidade social é o foco dos debates da X Conferência Municipal de Assistência Social, que teve início na manhã desta quarta-feira (07/08), no Sesi da Barra do Ceará.

Com o tema central “A gestão e o financiamento na efetivação do SUAS”, o encontro realizado pela Prefeitura de Fortaleza, por intermédio da Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate a Fome (Setra), em parceria com o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), segue até esta quinta-feira (08).

O prefeito Roberto Cláudio destacou para as cerca de 500 pessoas presentes ao evento que esse é um momento importante para a definição de políticas que, de fato, reduzam as desigualdades sociais. Na plateia, trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), entidades e organizações ligadas à Assistência Social, membros do governo e da comunidade.

Ele lembrou que Fortaleza é hoje a 5ª capital mais desigual do mundo e a segunda do Brasil, atrás de Goiânia. “Temos uma cidade apartada. São muitos desafios, mas temos metas estruturantes para a cidade. É preciso expandir vagas em creches, avançar nas políticas públicas voltadas para os jovens e na formação para o mercado de trabalho”, observou o prefeito Roberto Cláudio, durante a solenidade de abertura da Conferência.

Realidade social
O secretário do Trabalho, Cláudio Ricardo Gomes de Lima, afirmou que as políticas sociais praticadas no Brasil nos últimos 10 anos contribuíram para a retirada de 30 milhões de brasileiros da linha da pobreza. No entanto, ele lembrou que ainda existe um contingente de 134 mil pessoas (5,5%) da população fortalezense vivendo com renda per capita mensal inferior a R$ 70. A situação mais agravante está em bairros das Regionais V e VI.

O secretário ministrou o 1º painel da Conferência, que teve como tema “A realidade da política social no município de Fortaleza – Avanços e desafios”. Ele informou que para esta gestão já está prevista a construção de 35 novas escolas para crianças com idade entre 11 e 14 anos. Para afastar as crianças da rede do tráfico de drogas, ele ressaltou que, além da educação, é preciso oferecer uma estrutura que congregue atividades de esporte, cultura e reforço escolar.

Também lembrou ser necessário ampliar a quantidade de Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), de 23 para 40 unidades; e dos Centros de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), de apenas cinco unidades para uma estrutura com 12 pontos de atendimento.

“Hoje perguntaram-me qual é a nossa meta principal de governo. Isso é difícil de responder, mas posso dizer que ao fim de 4 anos queremos ter uma Fortaleza mais justa, onde possamos ter orgulho de viver em uma cidade que se importa com os mais vulneráveis”, ressaltou Cláudio Ricardo.

Clique aqui para ver mais fotos do evento.

Conferência debate políticas de Assistência Social para Fortaleza

O encontro teve início nesta quarta-feira no Sesi da Barra do Ceará, com cerca de 500 participantes

Roberto Cláudio destacou que esse é um momento importante para a definição de políticas que, de fato, reduzam as desigualdades sociais (Igor de Melo)

Analisar, propor e elaborar ações para a população em vulnerabilidade social é o foco dos debates da X Conferência Municipal de Assistência Social, que teve início na manhã desta quarta-feira (07/08), no Sesi da Barra do Ceará.

Com o tema central “A gestão e o financiamento na efetivação do SUAS”, o encontro realizado pela Prefeitura de Fortaleza, por intermédio da Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate a Fome (Setra), em parceria com o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), segue até esta quinta-feira (08).

O prefeito Roberto Cláudio destacou para as cerca de 500 pessoas presentes ao evento que esse é um momento importante para a definição de políticas que, de fato, reduzam as desigualdades sociais. Na plateia, trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), entidades e organizações ligadas à Assistência Social, membros do governo e da comunidade.

Ele lembrou que Fortaleza é hoje a 5ª capital mais desigual do mundo e a segunda do Brasil, atrás de Goiânia. “Temos uma cidade apartada. São muitos desafios, mas temos metas estruturantes para a cidade. É preciso expandir vagas em creches, avançar nas políticas públicas voltadas para os jovens e na formação para o mercado de trabalho”, observou o prefeito Roberto Cláudio, durante a solenidade de abertura da Conferência.

Realidade social
O secretário do Trabalho, Cláudio Ricardo Gomes de Lima, afirmou que as políticas sociais praticadas no Brasil nos últimos 10 anos contribuíram para a retirada de 30 milhões de brasileiros da linha da pobreza. No entanto, ele lembrou que ainda existe um contingente de 134 mil pessoas (5,5%) da população fortalezense vivendo com renda per capita mensal inferior a R$ 70. A situação mais agravante está em bairros das Regionais V e VI.

O secretário ministrou o 1º painel da Conferência, que teve como tema “A realidade da política social no município de Fortaleza – Avanços e desafios”. Ele informou que para esta gestão já está prevista a construção de 35 novas escolas para crianças com idade entre 11 e 14 anos. Para afastar as crianças da rede do tráfico de drogas, ele ressaltou que, além da educação, é preciso oferecer uma estrutura que congregue atividades de esporte, cultura e reforço escolar.

Também lembrou ser necessário ampliar a quantidade de Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), de 23 para 40 unidades; e dos Centros de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), de apenas cinco unidades para uma estrutura com 12 pontos de atendimento.

“Hoje perguntaram-me qual é a nossa meta principal de governo. Isso é difícil de responder, mas posso dizer que ao fim de 4 anos queremos ter uma Fortaleza mais justa, onde possamos ter orgulho de viver em uma cidade que se importa com os mais vulneráveis”, ressaltou Cláudio Ricardo.

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