23 de October de 2013 em Cultura
Exposição fotográfica relembra Fortaleza dos anos 70
Retratando cenários e vivências da capital cearense e relembrando o cotidiano e as intervenções infraestruturais da cidade em um período de marcante reestruturação urbana, a exposição “Cidade, Saudade – Fortaleza Anos 70”, do fotógrafo Nelson Bezerra, estará aberta à visitação, no Estoril, a partir desta quinta-feira (24/10), às 19h30.
Nas fotografias, vistas aéreas de bairros da capital, patrimônios edificados e personagens conhecidos e anônimos. O acervo documenta desde a construção do Ginásio Paulo Sarasate, do Castelão, do Centro de Convenções, até a abertura de grandes avenidas, como a Aguanambi, a Santos Dumont e a Leste Oeste, bem como movimentadas esquinas do Centro e a vida econômica e cultural de Fortaleza. Com um olhar sensível a essas mudanças, Nelson Bezerra registrou o início da verticalização arquitetônica e a intensificação dos fluxos cotidianos da cidade.
Além do registro da cidade, a exposição contempla um recorte do trabalho autoral de Nelson Bezerra. Grafismo das jangadas do Mucuripe, composições que ressaltam o domínio da luz, instantâneos de rara beleza e simplicidade são alguns dos elementos representados pelo olhar pessoal do fotógrafo.
O Estoril, espaço que abriga a exposição, é ambiente propício para o público vivenciar os ares da Fortaleza da década de 1970, pois o local é marco representativo da efervescência cultural e intelectual do período.
Catálogo e site
A exposição “Cidade, Saudade – Fortaleza Anos 70” partiu da seleção de um conjunto de, aproximadamente, 10 mil fotografias realizadas por Nelson durante os anos 1970. O processo resultou em 200 imagens selecionadas, que compõem a exposição, um catálogo e uma página na internet. Esta última foi pensada no intuito de ampliar o acesso ao conteúdo do projeto. A página eletrônica e o catálogo, com texto de abertura do arquiteto Ricardo Bezerra, devem ser lançados até janeiro de 2014.
Ao possibilitarem o contato do público com fotografias desse período de intensa transformação de Fortaleza, a exposição, o catálogo e espaço na internet buscam valorizar os patrimônios materiais e imateriais, provocar reflexões sobre os usos e ocupações do espaço urbano e repensar nossas relações com a cidade.
Contexto
Fortaleza da década de 1970 experimentava os primeiros ventos da urbanização que pauta seu crescimento até hoje. No entanto, era outra cidade. Mobilidade urbana e segurança pública não eram preocupações para a população da ainda tranquila Fortaleza.
A Praia de Iracema era um dos pontos de encontro dos artistas e intelectuais, tendo a Ponte Metálica e o Estoril como marcos da efervescência cultural que vivenciava a geração daquele período. A Beira Mar, representante da modernidade que chegava à capital, começava a se consolidar como espaço de passeio da família. O Castelo do Plácido, construído pelo comerciante Plácido Carvalho, permaneceu intacto nos quatro primeiros anos da década de 1970, quando foi demolido inesperadamente para dar lugar a um supermercado nunca construído.
Sobre o autor
Nelson Figueiredo Bezerra é formado em Ciências Sociais e fotógrafo autodidata. Nasceu em Fortaleza, em 1945, e teve suas primeiras experiências em fotografia ainda na infância. Iniciou sua carreira profissional em Salvador (BA), produzindo imagens para construtoras.
Atua, principalmente, nas áreas comercial, publicitária, industrial e de arquitetura. Já participou de mostras coletivas em âmbito local e nacional, teve seu trabalho por diversas vezes premiado e foi convidado e jurado de exposições de fotografia e artes plásticas.
Serviço
Exposição Cidade, Saudade – Fortaleza Anos 70
Abertura da exposição
Quando: Quinta-feira, 24 de outubro, às 19h30
Onde: Estoril (Rua dos Tabajaras, 397, Praia de Iracema)
A visitação acontece de quinta a sábado, das 16h às 19h.
Entrada gratuita
Exposição fotográfica relembra Fortaleza dos anos 70
Retratando cenários e vivências da capital cearense e relembrando o cotidiano e as intervenções infraestruturais da cidade em um período de marcante reestruturação urbana, a exposição “Cidade, Saudade – Fortaleza Anos 70”, do fotógrafo Nelson Bezerra, estará aberta à visitação, no Estoril, a partir desta quinta-feira (24/10), às 19h30.
Nas fotografias, vistas aéreas de bairros da capital, patrimônios edificados e personagens conhecidos e anônimos. O acervo documenta desde a construção do Ginásio Paulo Sarasate, do Castelão, do Centro de Convenções, até a abertura de grandes avenidas, como a Aguanambi, a Santos Dumont e a Leste Oeste, bem como movimentadas esquinas do Centro e a vida econômica e cultural de Fortaleza. Com um olhar sensível a essas mudanças, Nelson Bezerra registrou o início da verticalização arquitetônica e a intensificação dos fluxos cotidianos da cidade.
Além do registro da cidade, a exposição contempla um recorte do trabalho autoral de Nelson Bezerra. Grafismo das jangadas do Mucuripe, composições que ressaltam o domínio da luz, instantâneos de rara beleza e simplicidade são alguns dos elementos representados pelo olhar pessoal do fotógrafo.
O Estoril, espaço que abriga a exposição, é ambiente propício para o público vivenciar os ares da Fortaleza da década de 1970, pois o local é marco representativo da efervescência cultural e intelectual do período.
Catálogo e site
A exposição “Cidade, Saudade – Fortaleza Anos 70” partiu da seleção de um conjunto de, aproximadamente, 10 mil fotografias realizadas por Nelson durante os anos 1970. O processo resultou em 200 imagens selecionadas, que compõem a exposição, um catálogo e uma página na internet. Esta última foi pensada no intuito de ampliar o acesso ao conteúdo do projeto. A página eletrônica e o catálogo, com texto de abertura do arquiteto Ricardo Bezerra, devem ser lançados até janeiro de 2014.
Ao possibilitarem o contato do público com fotografias desse período de intensa transformação de Fortaleza, a exposição, o catálogo e espaço na internet buscam valorizar os patrimônios materiais e imateriais, provocar reflexões sobre os usos e ocupações do espaço urbano e repensar nossas relações com a cidade.
Contexto
Fortaleza da década de 1970 experimentava os primeiros ventos da urbanização que pauta seu crescimento até hoje. No entanto, era outra cidade. Mobilidade urbana e segurança pública não eram preocupações para a população da ainda tranquila Fortaleza.
A Praia de Iracema era um dos pontos de encontro dos artistas e intelectuais, tendo a Ponte Metálica e o Estoril como marcos da efervescência cultural que vivenciava a geração daquele período. A Beira Mar, representante da modernidade que chegava à capital, começava a se consolidar como espaço de passeio da família. O Castelo do Plácido, construído pelo comerciante Plácido Carvalho, permaneceu intacto nos quatro primeiros anos da década de 1970, quando foi demolido inesperadamente para dar lugar a um supermercado nunca construído.
Sobre o autor
Nelson Figueiredo Bezerra é formado em Ciências Sociais e fotógrafo autodidata. Nasceu em Fortaleza, em 1945, e teve suas primeiras experiências em fotografia ainda na infância. Iniciou sua carreira profissional em Salvador (BA), produzindo imagens para construtoras.
Atua, principalmente, nas áreas comercial, publicitária, industrial e de arquitetura. Já participou de mostras coletivas em âmbito local e nacional, teve seu trabalho por diversas vezes premiado e foi convidado e jurado de exposições de fotografia e artes plásticas.
Serviço
Exposição Cidade, Saudade – Fortaleza Anos 70
Abertura da exposição
Quando: Quinta-feira, 24 de outubro, às 19h30
Onde: Estoril (Rua dos Tabajaras, 397, Praia de Iracema)
A visitação acontece de quinta a sábado, das 16h às 19h.
Entrada gratuita