20 de November de 2014 em Economia

Fortaleza é a primeira do Nordeste e a terceira do Brasil em geração de empregos

A cidade registrou a criação de 27.636 novos empregos de setembro de 2013 a setembro de 2014


Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (20/11), no Paço Municipal (Foto: Kaio Machado)

Fortaleza gerou 12.286 novas vagas de emprego no acumulado de 2014. Com este número, a capital do Ceará se torna a primeira com mais criações de emprego no Nordeste e a terceira em todo o Brasil, somando os três primeiros trimestres do ano. Se analisar o período de setembro de 2013 a setembro de 2014, Fortaleza acumulou 27.636 novos empregos com carteira assinada.

O estudo foi divulgado pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta quinta-feira (20/11), no Paço Municipal de Fortaleza. Os dados apresentados auxiliarão na execução de políticas públicas direcionadas, bem como nas análises mercadológicas para implantação de novos negócios.

“Duas informações foram divulgadas em dois relatórios distintos muito importantes. Um dos dados a ser celebrado é Fortaleza, no acumulado de setembro de 2013 a setembro de 2014, ser a capital do Nordeste que gerou mais empregos, quase o dobro do número da segunda colocada e foi a terceira capital do Brasil em número de empregos gerados. Ficamos com quase o mesmo número de empregos criados no Rio de Janeiro, perdendo apenas para São Paulo. Isso é uma demostração da força da economia de Fortaleza, que desde o ano passado passou a ter o maior PIB de todo o Nordeste”, comemorou o prefeito Roberto Cláudio.

De acordo com o estudo, os setores que mais empregaram no terceiro trimestre de 2014 em Fortaleza foram a construção civil (3.685 novos empregados), atividades administrativas e serviços complementares (2.679), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2.304), educação (1.143) e indústrias de transformação (871). “O crescimento da construção civil recebeu fortes investimentos públicos do Governo do Estado e da Prefeitura. E esta é uma das razões para o crescimento no número de empregos neste setor”, explicou Roberto Cláudio.

Concentração de empresas
Inédito no município, o estudo “Concentração Setorial de Empresas, por Bairro, em Fortaleza” também foi divulgado. O relatório analisa a distribuição das atividades econômicas formais existentes em cada bairro, tendo como base os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho no ano de 2012. A partir do estudo foi possível destacar a distribuição dos empreendimentos e suas áreas de atuação, bem como realizar uma análise comparativa entre a concentração de empresas e a qualidade de vida da população residente nos bairros.

Conforme o estudo, os estabelecimentos comerciais formalizados em Fortaleza se concentram na Regional II e em bairros tradicionais, como Montese, Parangaba e Messejana. De acordo com o coordenador de projetos e desenvolvimento econômico da SDE, Paulo Sousa, o relatório mostra que as pessoas trabalham longe de suas casas, impactando, inclusive, com a mobilidade urbana da cidade.

“Esse dado vai nos ajudar a orientar dois tipos de políticas. Uma, que já está em elaboração, que é a política de incentivos para instalação de novas empresas em áreas com renda mais baixa e que tenham menos empresas. E a outra política é sobre mobilidade urbana. Se grande parte da população mora em área que tem menor número de empregos, isso indica que grande parte da população está fazendo grandes travessias de casa para o trabalho”, aponta Roberto Cláudio.

Por isso, a Prefeitura pretende criar metas para atrair empresas para descentralizar os polos empresariais da cidade. “Podemos reduzir alguns tributos para captar mais estabelecimentos comerciais para outras áreas da cidade. Além de ajudar na qualificação e acesso ao crédito”, comenta o titular da SDE, Robison Passos de Castro e Silva.

O secretário de Finanças , Jurandir Gurgel, informou que “a cidade vai criar as condições necessárias que permitam que as empresas venham para estas áreas”.

“Costumo dizer que esses indicadores econômicos dizem uma coisa importante para o povo: a economia está crescendo, tem mais emprego e as oportunidades estão sendo geradas”, finaliza o prefeito.

Confira o estudo “Concentração Setorial de Empresas, por Bairro, em Fortaleza” e o Informativo "Economia de Fortaleza".

Fortaleza é a primeira do Nordeste e a terceira do Brasil em geração de empregos

A cidade registrou a criação de 27.636 novos empregos de setembro de 2013 a setembro de 2014

Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (20/11), no Paço Municipal (Foto: Kaio Machado)

Fortaleza gerou 12.286 novas vagas de emprego no acumulado de 2014. Com este número, a capital do Ceará se torna a primeira com mais criações de emprego no Nordeste e a terceira em todo o Brasil, somando os três primeiros trimestres do ano. Se analisar o período de setembro de 2013 a setembro de 2014, Fortaleza acumulou 27.636 novos empregos com carteira assinada.

O estudo foi divulgado pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta quinta-feira (20/11), no Paço Municipal de Fortaleza. Os dados apresentados auxiliarão na execução de políticas públicas direcionadas, bem como nas análises mercadológicas para implantação de novos negócios.

“Duas informações foram divulgadas em dois relatórios distintos muito importantes. Um dos dados a ser celebrado é Fortaleza, no acumulado de setembro de 2013 a setembro de 2014, ser a capital do Nordeste que gerou mais empregos, quase o dobro do número da segunda colocada e foi a terceira capital do Brasil em número de empregos gerados. Ficamos com quase o mesmo número de empregos criados no Rio de Janeiro, perdendo apenas para São Paulo. Isso é uma demostração da força da economia de Fortaleza, que desde o ano passado passou a ter o maior PIB de todo o Nordeste”, comemorou o prefeito Roberto Cláudio.

De acordo com o estudo, os setores que mais empregaram no terceiro trimestre de 2014 em Fortaleza foram a construção civil (3.685 novos empregados), atividades administrativas e serviços complementares (2.679), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2.304), educação (1.143) e indústrias de transformação (871). “O crescimento da construção civil recebeu fortes investimentos públicos do Governo do Estado e da Prefeitura. E esta é uma das razões para o crescimento no número de empregos neste setor”, explicou Roberto Cláudio.

Concentração de empresas
Inédito no município, o estudo “Concentração Setorial de Empresas, por Bairro, em Fortaleza” também foi divulgado. O relatório analisa a distribuição das atividades econômicas formais existentes em cada bairro, tendo como base os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho no ano de 2012. A partir do estudo foi possível destacar a distribuição dos empreendimentos e suas áreas de atuação, bem como realizar uma análise comparativa entre a concentração de empresas e a qualidade de vida da população residente nos bairros.

Conforme o estudo, os estabelecimentos comerciais formalizados em Fortaleza se concentram na Regional II e em bairros tradicionais, como Montese, Parangaba e Messejana. De acordo com o coordenador de projetos e desenvolvimento econômico da SDE, Paulo Sousa, o relatório mostra que as pessoas trabalham longe de suas casas, impactando, inclusive, com a mobilidade urbana da cidade.

“Esse dado vai nos ajudar a orientar dois tipos de políticas. Uma, que já está em elaboração, que é a política de incentivos para instalação de novas empresas em áreas com renda mais baixa e que tenham menos empresas. E a outra política é sobre mobilidade urbana. Se grande parte da população mora em área que tem menor número de empregos, isso indica que grande parte da população está fazendo grandes travessias de casa para o trabalho”, aponta Roberto Cláudio.

Por isso, a Prefeitura pretende criar metas para atrair empresas para descentralizar os polos empresariais da cidade. “Podemos reduzir alguns tributos para captar mais estabelecimentos comerciais para outras áreas da cidade. Além de ajudar na qualificação e acesso ao crédito”, comenta o titular da SDE, Robison Passos de Castro e Silva.

O secretário de Finanças , Jurandir Gurgel, informou que “a cidade vai criar as condições necessárias que permitam que as empresas venham para estas áreas”.

“Costumo dizer que esses indicadores econômicos dizem uma coisa importante para o povo: a economia está crescendo, tem mais emprego e as oportunidades estão sendo geradas”, finaliza o prefeito.

Confira o estudo “Concentração Setorial de Empresas, por Bairro, em Fortaleza” e o Informativo "Economia de Fortaleza".