Em encontro realizado no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (18/11), 15 institutos de planejamento e instituições que trabalham com dados em várias cidades do país, entre eles o Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), e representantes de prefeituras de vários estados, se uniram na criação da Rede Brasileira de Institutos de Planejamento (InRede), a primeira do tipo no Brasil. A organização visa à troca de experiências e informações para capacitar e potencializar a elaboração de políticas públicas nos municípios participantes. O anúncio da criação da InRede foi feito durante o EncerrAndus, congresso do Projeto Andus (Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável), cooperação técnica dos Ministérios do Desenvolvimento Regional e do Meio Ambiente em parceria com o Ministério Alemão do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear e Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ). O evento aconteceu no Museu Histórico Nacional.
Durante o evento, Élcio Batista, vice-prefeito de Fortaleza e superintendente do Iplanfor, destacou a importância da perpetuação de institutos de planejamento e pesquisa para o alcance de objetivos de políticas públicas de longo prazo nas cidades. “Esse é um momento muito especial para todos nós que estamos nessa trajetória. Os institutos de planejamento precisam ser capazes de modelar e avaliar políticas públicas para gerar mais eficiência e equidade”, afirmou.
Nesta sexta-feira (18/11), os integrantes da nova InRede se reuniram no III Encontro da Rede Brasileira de Institutos de Planejamento, realizado no IPP. No encontro, os membros do InRede consolidaram os termos de uma carta aberta, considerada documento estratégico com diretrizes e recomendações aos governos para que estimulem a criação e perpetuação de institutos de planejamento nas cidades.
Além de Fortaleza, através do Iplanfor, participarão do InRede o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), o Instituto de Pereira Passos, do Rio de Janeiro (IPP), a São Paulo Urbanismo, de São Paulo, o Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), de Recife, o Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (Incid), de São Luís, a Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), de Campo Grande/MS, o Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU), de Cuiabá, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (Ipplam), de Maringá, Instituto de Planejamento de Santa Maria (Iplan), de Santa Maria/RS, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Ideplan), de Apucarana/PR, o Instituto de Desenvolvimento Urbano de Canaã dos Carajás (Idurb), de Carajás/PA, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Rondonópolis (IPPUR), de Rondonópolis/MT, e o Instituto de Pesquisa, Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável de Redenção (Ippur), de Redenção/PA, além do engajamento de secretarias municipais de Niterói, São Gonçalo, Sobral, Caruaru, Naviraí, Juiz de Fora e o governo estadual de Alagoas.