A Guarda Municipal de Fortaleza, por meio do Grupo Especializado Maria da Penha (GEMP), segue dando prosseguimento ao Projeto Gemp Chega Junto!. Com o objetivo de trabalhar a prevenção do feminicídio, melhorar o atendimento à mulher vítima de violência e divulgar as ações realizadas pelo Grupo, a iniciativa consiste em visitas, palestras e rodas de conversa com a população e grupos de servidores. Nesta quarta-feira (30/08), a ação realiza roda de conversa com jovens atendidos pelo Cuca Mondubim.

Desde o começo do mês, o projeto circula por diversos equipamentos, como terminais de integração, Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), Cucas e escolas, com a abordagem de populares, entrega de material informativo e tira-dúvidas. A ação marca o aniversário da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, que dá nome ao grupamento, e que trata de estipular punição adequada e coibir atos de violência doméstica contra a mulher.

A comandante do GEMP, subinspetora Vitória, explica que a ideia “é fortalecer a política de combate à violência contra a mulher, a fim de que mulheres da cidade possa entender e identificar quais as violências existentes, bem como saber quais os direitos e como a rede de proteção pode ser acionada em favor de mulheres em situação de violência doméstica”.

Além disso, a Guarda Municipal também realizou, com os seus servidores, um curso de formação de instrutores para o Grupo Especializado Maria da Penha. Com carga de 80 horas-aula. O objetivo da capacitação foi formar instrutores para atuar na formação continuada de todo o efetivo da Guarda Municipal de Fortaleza para o enfrentamento à violência contra a mulher.

O curso contou com a participação de diversas autoridades da área, como a titular da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres da SDHDS, Christina Brasil, e a titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza (DDM), delegada Giselle Oliveira, além de juízas, advogadas, promotores(as), psicólogas ligadas ao tema. Os servidores também receberam aulas sobre comunicação não violenta, ferramentas para apresentação, técnicas de abordagem e noções de adentramento em ambiente confinado voltados para a atuação do GEMP.

A estudante Nilciane Santos, que participou da roda de conversa do projeto na semana passada, também no Cuca do Mondubim, enfatiza que o evento foi positivo para ela. “Eu achei bem interessante, pois nos ajuda muito, nós, meninas que podemos estar passando por isso dentro de casa ou até conhecer quem passa por isso. Eu aprendi quais os tipos de violência e como fazer denuncias."