A aproximação do período de chuvas, quando a transmissão da hepatite A é mais comum, traz o alerta para que pais e responsáveis compareçam aos postos de saúde e atualizem a caderneta vacinal dos pequenos. A vacina deve ser aplicada aos 15 meses de vida ou até 4 anos, 11 meses e 29 dias, por via injetável, e é fundamental para reduzir os riscos de infecção. Em Fortaleza, até outubro deste ano, apenas 86% das crianças na faixa etária foram vacinadas.
Esse número corresponde a cerca de 22.717 crianças menores de cinco anos. A meta, porém, é de 95%. Em 2023, cerca de 20.707 crianças receberam a dose única necessária para a imunização, representando apenas 65% de imunizados.
A doença e seus sintomas
A hepatite A é uma doença infecciosa aguda do fígado causada pelo vírus A da hepatite (HAV). É transmitida por via fecal-oral, ou seja, por contato com pessoas infectadas ou por meio de água ou alimentos contaminados.
É geralmente benigna, e a maioria das pessoas se recupera sem tratamento específico. No entanto, a doença pode ser mais grave e prolongada em adultos e idosos.
Os sintomas mais comuns da hepatite A são cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O diagnóstico é realizado por meio de exame de sangue.
A melhor maneira de evitar a contaminação é com a vacinação, lavando as mãos com água e sabão, principalmente antes de manusear alimentos e mantendo as condições de higiene e de saneamento básico adequadas.
Onde se vacinar
Fortaleza conta com 134 postos de saúde que funcionam de segunda a sexta-feira, de 7h30 as 18h30. Aos sábados, domingos e feriados é possível atualizar a caderneta vacinal em dois postos de saúde: Mattos Dourado, no bairro Edson Queiroz, e Miriam Mota, no Dionísio Torres.
Outras ações para vacinação também são realizadas em escolas do Município, além da busca ativa, onde os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) visitam as residências nas comunidades e conversam sobre a importância e eficiência da vacinação. Este esforço conjunto visa ampliar a cobertura vacinal e fortalecer a proteção imunológica da comunidade, promovendo, assim, a saúde coletiva e o bem-estar geral.