03 de March de 2023 em Saúde

I Fórum Hesitação em Vacinar alerta sobre a importância da participação da sociedade nas campanhas de imunização

O evento reforçou, entre outros pontos, a importância de a população, o poder público e os profissionais da saúde combaterem informações falsas sobre vacinas


A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realizou, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (Socep), nesta quarta-feira (01/03), o I Fórum Hesitação em Vacinar – Busca compartilhada para ampliação da cobertura vacinal de Fortaleza. A iniciativa, que ocorreu na sede da secretaria, busca alertar sobre a baixa cobertura vacinal da população e sobre a importância da adesão às campanhas de imunização.

O encontro foi destinado aos convidados e especialistas que fomentaram as discussões em grupo, reunindo, assim, diversos profissionais de áreas como educação, esporte, assistência social, universidades, igrejas e saúde, que atuam nos setores públicos e privados. Entre os participantes, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e representante do Brasil na Rede de Programas de Imunizações das Américas na Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Renato Kfouri, contribuiu para as discussões. O médico realizou palestra sobre o “Impacto da Hesitação dos Profissionais da Saúde na Indicação das Vacinas”.

“As vacinas fazem tanto sucesso, controlam e desaparecem com as doenças, e as pessoas não se sentem mais motivadas a se vacinar. Esse é o grande desafio atual. Acredito que eventos como esse mobilizam a sociedade, não só os profissionais da saúde, poder público, os gestores, a educação e o Ministério Público, todos aqueles que estão engajados junto com a sociedade civil no controle de doenças", ponderou o médico.

O secretário municipal da Saúde, João Borges, fez um alerta sobre as baixas coberturas vacinais nos últimos anos e reforçou a importância de a população se fazer presente nas campanhas. "Nosso intuito é alertar sobre as baixas coberturas vacinais, promover a divulgação permanente e a atuação colaborativa e integrada da sociedade. Queremos fortalecer a conscientização sobre a importância, segurança e eficácia das vacinas", afirmou o titular da pasta.

Desafio nacional

Em 2022, os índices de vacinação em Fortaleza alcançaram de 59% a 82%, na cobertura média das principais vacinas ofertadas do calendário vacinal para crianças (BCG, pentavalente, DTP, poliomielite e tríplice viral). De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), a cobertura vacinal da população no Brasil caiu nos últimos anos, chegando a menos de 59% dos cidadãos imunizados em 2021, enquanto o MS orienta que haja, pelo menos, 90% de cobertura.

A coordenadora de Imunização de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, relembra que, nos últimos anos, o Brasil tem vivido uma preocupante queda nas coberturas de vacinação de suas crianças, incluindo a capital cearense. “A única forma de evitar retrocessos é o apoio e o reforço incondicionais às ações de vacinação propostas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI)”, destaca. “É fundamental que os profissionais e a sociedade se empenhem em combater as notícias falsas, divulgadas sem qualquer embasamento científico. A mídia tradicional tem sido uma aliada na luta e na conscientização para uma saúde cada vez melhor”, arremata Vanessa.

I Fórum Hesitação em Vacinar alerta sobre a importância da participação da sociedade nas campanhas de imunização

O evento reforçou, entre outros pontos, a importância de a população, o poder público e os profissionais da saúde combaterem informações falsas sobre vacinas

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realizou, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (Socep), nesta quarta-feira (01/03), o I Fórum Hesitação em Vacinar – Busca compartilhada para ampliação da cobertura vacinal de Fortaleza. A iniciativa, que ocorreu na sede da secretaria, busca alertar sobre a baixa cobertura vacinal da população e sobre a importância da adesão às campanhas de imunização.

O encontro foi destinado aos convidados e especialistas que fomentaram as discussões em grupo, reunindo, assim, diversos profissionais de áreas como educação, esporte, assistência social, universidades, igrejas e saúde, que atuam nos setores públicos e privados. Entre os participantes, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e representante do Brasil na Rede de Programas de Imunizações das Américas na Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Renato Kfouri, contribuiu para as discussões. O médico realizou palestra sobre o “Impacto da Hesitação dos Profissionais da Saúde na Indicação das Vacinas”.

“As vacinas fazem tanto sucesso, controlam e desaparecem com as doenças, e as pessoas não se sentem mais motivadas a se vacinar. Esse é o grande desafio atual. Acredito que eventos como esse mobilizam a sociedade, não só os profissionais da saúde, poder público, os gestores, a educação e o Ministério Público, todos aqueles que estão engajados junto com a sociedade civil no controle de doenças", ponderou o médico.

O secretário municipal da Saúde, João Borges, fez um alerta sobre as baixas coberturas vacinais nos últimos anos e reforçou a importância de a população se fazer presente nas campanhas. "Nosso intuito é alertar sobre as baixas coberturas vacinais, promover a divulgação permanente e a atuação colaborativa e integrada da sociedade. Queremos fortalecer a conscientização sobre a importância, segurança e eficácia das vacinas", afirmou o titular da pasta.

Desafio nacional

Em 2022, os índices de vacinação em Fortaleza alcançaram de 59% a 82%, na cobertura média das principais vacinas ofertadas do calendário vacinal para crianças (BCG, pentavalente, DTP, poliomielite e tríplice viral). De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), a cobertura vacinal da população no Brasil caiu nos últimos anos, chegando a menos de 59% dos cidadãos imunizados em 2021, enquanto o MS orienta que haja, pelo menos, 90% de cobertura.

A coordenadora de Imunização de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, relembra que, nos últimos anos, o Brasil tem vivido uma preocupante queda nas coberturas de vacinação de suas crianças, incluindo a capital cearense. “A única forma de evitar retrocessos é o apoio e o reforço incondicionais às ações de vacinação propostas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI)”, destaca. “É fundamental que os profissionais e a sociedade se empenhem em combater as notícias falsas, divulgadas sem qualquer embasamento científico. A mídia tradicional tem sido uma aliada na luta e na conscientização para uma saúde cada vez melhor”, arremata Vanessa.