27 de September de 2021 em Saúde

IJF celebra Dia Nacional da Doação de Órgãos em evento com famílias de doadores e pacientes que aguardam o transplante

Mesmo não sendo um hospital transplantador, o IJF se destaca em uma das etapas mais sensíveis de todo o processo, que é a captação de órgãos e tecidos


grupo de pessoas posa para a foto
O evento ocorreu na Casa do Barão de Camocim nesta segunda-feira (27/09) (Foto: Thiago Gaspar)

O Instituto Doutor José Frota (IJF) promoveu a 9ª Edição do Encontro das Famílias Doadoras nesta segunda-feira (27/09), Dia Nacional da Doação de Órgãos, em gratidão ao exemplo de solidariedade demonstrando por tantos pais, filhos e irmãos ao autorizarem o procedimento e levarem esperança de vida para centenas de adultos, idosos e crianças nas filas de espera por um novo coração, um novo rim ou uma nova córnea, por exemplo. O evento ocorreu na Casa do Barão de Camocim, equipamento cultural da Prefeitura

A homenagem, com a participação de parentes de doadores, pacientes que aguardam por transplantes, pacientes já transplantados e profissionais da saúde, também reforça a importância da comunicação aberta e clara daqueles que têm a intenção de doar, uma vez que a medida só ocorre por consentimento familiar, independentemente de registro em documento, como muitos ainda pensam.

Destaque na captação de órgãos e tecidos para transplante

Mesmo não sendo um hospital transplantador, o IJF, além de referência no socorro aos traumas de alta complexidade, também se destaca em uma das etapas mais sensíveis de todo o processo, que é a captação de órgãos e tecidos, por meio do acolhimento das famílias que recebem a comunicação da morte de seus parentes e também a informação da possibilidade da doação.

A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT/IJF) é quem realiza o acompanhamento permanente dos protocolos de identificação e monitoramento de potenciais doadores entre os pacientes com diagnóstico de morte encefálica, quando existe a possibilidade da doação de múltiplos órgãos, e de morte por parada cardiorrespiratória, quando apenas a doação de tecidos é viável, como as córneas.

No ano de 2020, aproximadamente 50% dos órgãos disponibilizados para transplante no Ceará foram encaminhados por meio da CIHDOTT/IJF. Ao todo, 201 famílias atendidas pelo hospital concordaram com a doação, sendo um número bastante significativo no período de crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19, mas menor que o registrado em 2019, quando 245 registros foram somados.

Este ano, mais de 140 famílias permitiram a doação de órgãos de seus parentes ao serem atendidas pelos profissionais do IJF. No último mês de agosto, 92% das famílias acolhidas pela equipe autorizaram o procedimento, a porcentagem mais positiva dos últimos 20 meses e certamente uma das maiores entre os centros captadores de todo o País.

O acolhimento sensível no momento de luto, mas também esclarecedor e objetivo sobre os procedimentos clínicos, processos legais e, principalmente, os benefícios que o transplante pode representar aos que aguardam pelo gesto da doação fazem parte da rotina da CIHDOTT/IJF. Observando os resultados positivos alcançados nos últimos anos com a atuação dos profissionais, o modelo de trabalho aplicado no IJF vem sendo reproduzido como exemplo em várias outras unidades de saúde do País.

Saiba mais

Quais são os tipos de doadores?
O doador vivo pode doar um rim, medula óssea, parte do fígado e parte do pulmão.
Já um único doador falecido pode salvar mais de oito vidas, podendo doar coração, pulmão, fígado, os rins, pâncreas, córneas, intestino, pele, ossos e válvulas cardíacas.

Quem não pode ser um doador?
Pacientes com diagnóstico de tumores malignos, doença infecciosa grave aguda ou algumas doenças infectocontagiosas.

O que é morte encefálica?
A morte encefálica é estabelecida quando um paciente perde completa e irreversivelmente as funções cerebrais. Diferente da morte por parada cardiorrespiratório, quando todos os órgãos param de funcionar e não há circulação sanguínea, na morte por parada cerebral alguns órgãos e a circulação podem funcionar com a ajuda de medicamentos por algumas horas, permitindo a doação do coração, pulmão, fígado e rim, por exemplo.

Como fica o corpo depois que os órgãos são retirados?
Após a retirada dos órgãos doados, todo o cuidado é aplicado na reconstituição do corpo, não ficando nenhuma deformidade, exceto a cicatriz, e não havendo a necessidade de sepultamento especial.

Alguma religião é contra a doação de órgãos?
Nenhuma religião é contra a doação. Pelo contrário, toda religião apóia o amor aos outros, que inclui o ato de doar-se.

IJF celebra Dia Nacional da Doação de Órgãos em evento com famílias de doadores e pacientes que aguardam o transplante

Mesmo não sendo um hospital transplantador, o IJF se destaca em uma das etapas mais sensíveis de todo o processo, que é a captação de órgãos e tecidos

grupo de pessoas posa para a foto
O evento ocorreu na Casa do Barão de Camocim nesta segunda-feira (27/09) (Foto: Thiago Gaspar)

O Instituto Doutor José Frota (IJF) promoveu a 9ª Edição do Encontro das Famílias Doadoras nesta segunda-feira (27/09), Dia Nacional da Doação de Órgãos, em gratidão ao exemplo de solidariedade demonstrando por tantos pais, filhos e irmãos ao autorizarem o procedimento e levarem esperança de vida para centenas de adultos, idosos e crianças nas filas de espera por um novo coração, um novo rim ou uma nova córnea, por exemplo. O evento ocorreu na Casa do Barão de Camocim, equipamento cultural da Prefeitura

A homenagem, com a participação de parentes de doadores, pacientes que aguardam por transplantes, pacientes já transplantados e profissionais da saúde, também reforça a importância da comunicação aberta e clara daqueles que têm a intenção de doar, uma vez que a medida só ocorre por consentimento familiar, independentemente de registro em documento, como muitos ainda pensam.

Destaque na captação de órgãos e tecidos para transplante

Mesmo não sendo um hospital transplantador, o IJF, além de referência no socorro aos traumas de alta complexidade, também se destaca em uma das etapas mais sensíveis de todo o processo, que é a captação de órgãos e tecidos, por meio do acolhimento das famílias que recebem a comunicação da morte de seus parentes e também a informação da possibilidade da doação.

A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT/IJF) é quem realiza o acompanhamento permanente dos protocolos de identificação e monitoramento de potenciais doadores entre os pacientes com diagnóstico de morte encefálica, quando existe a possibilidade da doação de múltiplos órgãos, e de morte por parada cardiorrespiratória, quando apenas a doação de tecidos é viável, como as córneas.

No ano de 2020, aproximadamente 50% dos órgãos disponibilizados para transplante no Ceará foram encaminhados por meio da CIHDOTT/IJF. Ao todo, 201 famílias atendidas pelo hospital concordaram com a doação, sendo um número bastante significativo no período de crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19, mas menor que o registrado em 2019, quando 245 registros foram somados.

Este ano, mais de 140 famílias permitiram a doação de órgãos de seus parentes ao serem atendidas pelos profissionais do IJF. No último mês de agosto, 92% das famílias acolhidas pela equipe autorizaram o procedimento, a porcentagem mais positiva dos últimos 20 meses e certamente uma das maiores entre os centros captadores de todo o País.

O acolhimento sensível no momento de luto, mas também esclarecedor e objetivo sobre os procedimentos clínicos, processos legais e, principalmente, os benefícios que o transplante pode representar aos que aguardam pelo gesto da doação fazem parte da rotina da CIHDOTT/IJF. Observando os resultados positivos alcançados nos últimos anos com a atuação dos profissionais, o modelo de trabalho aplicado no IJF vem sendo reproduzido como exemplo em várias outras unidades de saúde do País.

Saiba mais

Quais são os tipos de doadores?
O doador vivo pode doar um rim, medula óssea, parte do fígado e parte do pulmão.
Já um único doador falecido pode salvar mais de oito vidas, podendo doar coração, pulmão, fígado, os rins, pâncreas, córneas, intestino, pele, ossos e válvulas cardíacas.

Quem não pode ser um doador?
Pacientes com diagnóstico de tumores malignos, doença infecciosa grave aguda ou algumas doenças infectocontagiosas.

O que é morte encefálica?
A morte encefálica é estabelecida quando um paciente perde completa e irreversivelmente as funções cerebrais. Diferente da morte por parada cardiorrespiratório, quando todos os órgãos param de funcionar e não há circulação sanguínea, na morte por parada cerebral alguns órgãos e a circulação podem funcionar com a ajuda de medicamentos por algumas horas, permitindo a doação do coração, pulmão, fígado e rim, por exemplo.

Como fica o corpo depois que os órgãos são retirados?
Após a retirada dos órgãos doados, todo o cuidado é aplicado na reconstituição do corpo, não ficando nenhuma deformidade, exceto a cicatriz, e não havendo a necessidade de sepultamento especial.

Alguma religião é contra a doação de órgãos?
Nenhuma religião é contra a doação. Pelo contrário, toda religião apóia o amor aos outros, que inclui o ato de doar-se.