07 de November de 2013 em Social

Iniciada busca ativa a pessoas em situação de rua para cadastro em programas sociais

O trabalho foi iniciado nessa quinta-feira (7) nos terminais de ônibus da cidade


Das 16h às 22 horas, a equipe fará abordagem, identificação das demandas, orientação e encaminhamento

A Prefeitura de Fortaleza iniciou, nessa quinta-feira (07/11), o mais completo levantamento sobre pessoas em situação de rua nos terminais de ônibus da cidade, com a preocupação de resolver o problema. Esse levantamento está sendo feito por meio de busca ativa por essa população para cadastrá-la nos programas sociais da gestão municipal. O trabalho começou no Terminal do Siqueira e ocorrerá nos outros seis terminais até a próxima semana.

A iniciativa reúne Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) - com uma equipe de 12 guardas por terminal, Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH), Conselho Tutelar, Juizado da Infância e da Juventude, Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Coordenadoria de Políticas sobre Drogas (CPDrogas), Fundação de Desenvolvimento Social de Fortaleza (Habitafor) e a Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra).

“Esse é um trabalho preventivo. Com a iniciativa, as ocorrências nos terminais serão reduzidas ao máximo”, explicou o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Rogério Pinheiro.

A Setra conta com duas equipes, cada uma com dez educadores sociais e um coordenador que, das 8h às 21 horas, atuarão com o Serviço Especializado de Abordagem de Rua, fazendo o contato direto com as pessoas e explicando o funcionamento dos Centros de Referência Especializados para População de Rua (Centros Pop). A atuação dessas equipes visa identificar violações de direitos de crianças, idosos ou pessoas em situação de rua.

A abordagem difere de acordo com o público: se for uma criança, os educadores sociais buscam saber se ela estuda e encaminhá-la a uma escola, caso seja necessário. Se a criança está longe da família, mas sabe onde ela mora, há uma tentativa de resgate do vínculo familiar. Os grupos de crianças ou idosos passam a ser acompanhados por uma equipe interdisciplinar.

A população em situação de rua é encaminhada aos dois Centros Pop, que trazem uma nova proposta de cuidado, mais humanizada, para o real acolhimento. Além da assistência social, uma nova política de qualificação profissional visa encaminhar as pessoas para outras alternativas que possam resgatar sua dignidade. Cada centro tem a capacidade de atender até 80 pessoas por dia e conta com diversos profissionais como assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores.

As equipes da Setra também articulam, com outros serviços públicos, encaminhamentos para atender demandas emergenciais verificadas na abordagem social. Tudo é feito com base no diálogo entre as equipes de abordagem e as pessoas em situação de rua. É por meio desse diálogo que as equipes conhecem como vivem essas pessoas: as causas da permanência na rua, estratégias de sobrevivência, relações afetivas e de vizinhança e as principais necessidades.

O Conselho Tutelar e o Juizado da Infância e da Juventude verificam se há crianças ou adolescentes cometendo atos infracionais ou sem os pais e os encaminhando à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) ou a atendimentos específicos para cada caso.

Das 16h às 22 horas, a equipe do Consultório de Rua da Coordenadoria de Políticas sobre Drogas fará abordagem, identificação das demandas, orientação e encaminhamento. Além disso, realizará entrega de material informativo sobre o Disque 0800 do Centro Integrado de Referência sobre Drogas, que presta orientação, apoio e informação a familiares e usuários de álcool, crack e outras drogas.

Iniciada busca ativa a pessoas em situação de rua para cadastro em programas sociais

O trabalho foi iniciado nessa quinta-feira (7) nos terminais de ônibus da cidade

Das 16h às 22 horas, a equipe fará abordagem, identificação das demandas, orientação e encaminhamento

A Prefeitura de Fortaleza iniciou, nessa quinta-feira (07/11), o mais completo levantamento sobre pessoas em situação de rua nos terminais de ônibus da cidade, com a preocupação de resolver o problema. Esse levantamento está sendo feito por meio de busca ativa por essa população para cadastrá-la nos programas sociais da gestão municipal. O trabalho começou no Terminal do Siqueira e ocorrerá nos outros seis terminais até a próxima semana.

A iniciativa reúne Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) - com uma equipe de 12 guardas por terminal, Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH), Conselho Tutelar, Juizado da Infância e da Juventude, Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Coordenadoria de Políticas sobre Drogas (CPDrogas), Fundação de Desenvolvimento Social de Fortaleza (Habitafor) e a Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra).

“Esse é um trabalho preventivo. Com a iniciativa, as ocorrências nos terminais serão reduzidas ao máximo”, explicou o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Rogério Pinheiro.

A Setra conta com duas equipes, cada uma com dez educadores sociais e um coordenador que, das 8h às 21 horas, atuarão com o Serviço Especializado de Abordagem de Rua, fazendo o contato direto com as pessoas e explicando o funcionamento dos Centros de Referência Especializados para População de Rua (Centros Pop). A atuação dessas equipes visa identificar violações de direitos de crianças, idosos ou pessoas em situação de rua.

A abordagem difere de acordo com o público: se for uma criança, os educadores sociais buscam saber se ela estuda e encaminhá-la a uma escola, caso seja necessário. Se a criança está longe da família, mas sabe onde ela mora, há uma tentativa de resgate do vínculo familiar. Os grupos de crianças ou idosos passam a ser acompanhados por uma equipe interdisciplinar.

A população em situação de rua é encaminhada aos dois Centros Pop, que trazem uma nova proposta de cuidado, mais humanizada, para o real acolhimento. Além da assistência social, uma nova política de qualificação profissional visa encaminhar as pessoas para outras alternativas que possam resgatar sua dignidade. Cada centro tem a capacidade de atender até 80 pessoas por dia e conta com diversos profissionais como assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores.

As equipes da Setra também articulam, com outros serviços públicos, encaminhamentos para atender demandas emergenciais verificadas na abordagem social. Tudo é feito com base no diálogo entre as equipes de abordagem e as pessoas em situação de rua. É por meio desse diálogo que as equipes conhecem como vivem essas pessoas: as causas da permanência na rua, estratégias de sobrevivência, relações afetivas e de vizinhança e as principais necessidades.

O Conselho Tutelar e o Juizado da Infância e da Juventude verificam se há crianças ou adolescentes cometendo atos infracionais ou sem os pais e os encaminhando à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) ou a atendimentos específicos para cada caso.

Das 16h às 22 horas, a equipe do Consultório de Rua da Coordenadoria de Políticas sobre Drogas fará abordagem, identificação das demandas, orientação e encaminhamento. Além disso, realizará entrega de material informativo sobre o Disque 0800 do Centro Integrado de Referência sobre Drogas, que presta orientação, apoio e informação a familiares e usuários de álcool, crack e outras drogas.