27 de August de 2019 em Educação

Jovens fortalezenses conquistam sucesso profissional com o aprendizado de línguas estrangeiras

O Imparh recebe jovens de 14 a 29 anos que desejam aprender um novo idioma


Homem sentado com mãos postas sobra mesa
“Muitos que contam com a nossa capacitação conseguem êxito na sua vida profissional", comenta Fábio Braga, presidente do Imparh

Há 45 anos, o Centro de Línguas do Instituto Municipal de Desenvolvimento de Recursos Humanos (Imparh) vem contribuindo com o crescimento profissional de jovens de 14 a 29 anos por meio do ensino de línguas estrangeiras. A iniciativa da Prefeitura de Fortaleza promove o aprendizado de um novo idioma e transforma a realidade de muitos fortalezenses.

Rafael Cesar, ex-aluno do Imparh, descreve a origem do sonho que o levou à fluência em três idiomas: italiano, inglês e francês. “Durante toda a minha infância, sempre tive o desejo de viajar ao redor do mundo, conhecer outras culturas e outros lugares que via pela TV. Eu não queria somente estar nesses lugares, queria também conseguir me comunicar com as pessoas. Entender o que estava se passando ao meu redor. Então, desde cedo, comecei a buscar conhecimento e meios para aprender outros idiomas”, relembra.

Rafael começou a estudar no Imparh no ano 2000. A partir de então, viu sua vida mudar após a conclusão dos cursos. Hoje, trabalha em uma empresa de cruzeiro e compartilha a relevância do aprendizado adquirido para a formação profissional. “Logo após sair do Imparh em 2011, comecei a buscar trabalhos em companhias internacionais. Obviamente, o fato de falar outros idiomas foi a chave de entrada para esses trabalhos. As portas se abriram em todos os sentidos, só vieram coisas positivas depois que aprendi outros idiomas”, lembra.

Rapaz sorrindo pra foto sentado em morro apontando pro mar
"Eu não queria somente estar nesses lugares, queria também conseguir me comunicar com as pessoas", lembra Rafael Cesar, ex-aluno do Imparh

Enriquecendo a lista de experiências de sucesso, a ex-aluna Thais de Sousa reforça a importância da imersão em novas culturas. “Ao conhecer as características de outro país, você passa a pesquisar sobre gastronomia, a se interessar pela história do lugar. Por exemplo, a minha paixão sempre foi o espanhol, tanto que foi a minha primeira língua no Imparh. Eu comecei a estudar quando tinha entre 14 e 15 anos. Hoje eu estou com 31 e me sinto realizada por entender a língua local de um país do qual sempre gostei”, diz.

Thais estudou espanhol, inglês e italiano no Imparh, dedicando três anos e meio em cada um dos cursos. Hoje, trabalha como garçonete em navios cruzeiros. “Não tem benefício maior do que, após a conclusão do curso, você conseguir se comunicar com um nativo, assistir a um filme, a um seriado, à televisão, ao noticiário. Não tem satisfação maior”, orgulha-se.

Segundo o presidente do Imparh, Fábio Braga, o público-alvo do Centro de Línguas é muito plural, contemplando jovens de 14 a 29 anos, e até idosos de 60 anos. “Tenho certeza absoluta de que muitos que estudam aqui e contam com a nossa capacitação conseguem êxito na sua vida profissional. Temos testemunhas de pessoas que estão trabalhando muito na área do turismo. Fortaleza tem uma área turística muita boa e muito ampla, a exemplo de praticamente todo o Estado. Nós sabemos que isso eleva muito o nível, principalmente do acolhimento ao turista estrangeiro”, ressalta.

Moça com roupa de frio sorrindo pra foto com monumentos ao fundo
Thais estudou espanhol, inglês e italiano no Imparh, dedicando três anos e meio em cada um dos cursos

O Imparh conta com a tradição de ser um curso social, pois em princípio, metade das matrículas é destinada aos alunos de escolas públicas municipais e estaduais.

O valor cobrado pelo curso também é simbólico: R$ 80,00 por semestre. A instituição se mantém como um projeto social e educacional. Fábio Braga destaca que alunos com condições financeiras menores estudam o idioma e vislumbram o seu futuro fora do país.

Imparh em números

Em 45 anos de funcionamento, o Imparh já formou uma média de 170 mil alunos nos sete cursos de idiomas ofertados semestralmente. São eles: português, inglês, espanhol, italiano, francês, alemão e japonês. Atualmente, o Centro de Línguas conta com mais de 3.300 alunos.

Processo seletivo

A cada semestre, é realizada uma seleção para novos alunos e um teste de nível para os que desejam ingressar em uma etapa mais avançada do curso.

O presidente Fábio Braga apontou outra alternativa de ingresso. “Além dos classificados e dos classificáveis, oferecemos uma terceira modalidade: o classificado geral. Caso o aluno tenha uma pontuação insuficiente ao ingresso em um idioma específico, poderá garantir a matrícula em outro curso de menor concorrência, a depender da disponibilidade de vagas ofertadas. Dessa forma, não precisará, necessariamente, submeter-se a outro processo seletivo. Os alunos são convocados obedecendo à seguinte ordem: classificados, classificáveis e, por fim, acontece a chamada do classificado geral”, informou.

Braga ressaltou ainda a importância do diálogo constante em prol de melhorias ofertadas pelo Imparh. “Todo semestre, realizamos uma pesquisa com os alunos para consultar suas opiniãos e conhecer o nível de satisfação. A partir desses indicativos, agimos de forma estratégica, aparando possíveis arestas e fortalecendo nossas atividades”, completou o presidente do Instituto.

Jovens fortalezenses conquistam sucesso profissional com o aprendizado de línguas estrangeiras

O Imparh recebe jovens de 14 a 29 anos que desejam aprender um novo idioma

Homem sentado com mãos postas sobra mesa
“Muitos que contam com a nossa capacitação conseguem êxito na sua vida profissional", comenta Fábio Braga, presidente do Imparh

Há 45 anos, o Centro de Línguas do Instituto Municipal de Desenvolvimento de Recursos Humanos (Imparh) vem contribuindo com o crescimento profissional de jovens de 14 a 29 anos por meio do ensino de línguas estrangeiras. A iniciativa da Prefeitura de Fortaleza promove o aprendizado de um novo idioma e transforma a realidade de muitos fortalezenses.

Rafael Cesar, ex-aluno do Imparh, descreve a origem do sonho que o levou à fluência em três idiomas: italiano, inglês e francês. “Durante toda a minha infância, sempre tive o desejo de viajar ao redor do mundo, conhecer outras culturas e outros lugares que via pela TV. Eu não queria somente estar nesses lugares, queria também conseguir me comunicar com as pessoas. Entender o que estava se passando ao meu redor. Então, desde cedo, comecei a buscar conhecimento e meios para aprender outros idiomas”, relembra.

Rafael começou a estudar no Imparh no ano 2000. A partir de então, viu sua vida mudar após a conclusão dos cursos. Hoje, trabalha em uma empresa de cruzeiro e compartilha a relevância do aprendizado adquirido para a formação profissional. “Logo após sair do Imparh em 2011, comecei a buscar trabalhos em companhias internacionais. Obviamente, o fato de falar outros idiomas foi a chave de entrada para esses trabalhos. As portas se abriram em todos os sentidos, só vieram coisas positivas depois que aprendi outros idiomas”, lembra.

Rapaz sorrindo pra foto sentado em morro apontando pro mar
"Eu não queria somente estar nesses lugares, queria também conseguir me comunicar com as pessoas", lembra Rafael Cesar, ex-aluno do Imparh

Enriquecendo a lista de experiências de sucesso, a ex-aluna Thais de Sousa reforça a importância da imersão em novas culturas. “Ao conhecer as características de outro país, você passa a pesquisar sobre gastronomia, a se interessar pela história do lugar. Por exemplo, a minha paixão sempre foi o espanhol, tanto que foi a minha primeira língua no Imparh. Eu comecei a estudar quando tinha entre 14 e 15 anos. Hoje eu estou com 31 e me sinto realizada por entender a língua local de um país do qual sempre gostei”, diz.

Thais estudou espanhol, inglês e italiano no Imparh, dedicando três anos e meio em cada um dos cursos. Hoje, trabalha como garçonete em navios cruzeiros. “Não tem benefício maior do que, após a conclusão do curso, você conseguir se comunicar com um nativo, assistir a um filme, a um seriado, à televisão, ao noticiário. Não tem satisfação maior”, orgulha-se.

Segundo o presidente do Imparh, Fábio Braga, o público-alvo do Centro de Línguas é muito plural, contemplando jovens de 14 a 29 anos, e até idosos de 60 anos. “Tenho certeza absoluta de que muitos que estudam aqui e contam com a nossa capacitação conseguem êxito na sua vida profissional. Temos testemunhas de pessoas que estão trabalhando muito na área do turismo. Fortaleza tem uma área turística muita boa e muito ampla, a exemplo de praticamente todo o Estado. Nós sabemos que isso eleva muito o nível, principalmente do acolhimento ao turista estrangeiro”, ressalta.

Moça com roupa de frio sorrindo pra foto com monumentos ao fundo
Thais estudou espanhol, inglês e italiano no Imparh, dedicando três anos e meio em cada um dos cursos

O Imparh conta com a tradição de ser um curso social, pois em princípio, metade das matrículas é destinada aos alunos de escolas públicas municipais e estaduais.

O valor cobrado pelo curso também é simbólico: R$ 80,00 por semestre. A instituição se mantém como um projeto social e educacional. Fábio Braga destaca que alunos com condições financeiras menores estudam o idioma e vislumbram o seu futuro fora do país.

Imparh em números

Em 45 anos de funcionamento, o Imparh já formou uma média de 170 mil alunos nos sete cursos de idiomas ofertados semestralmente. São eles: português, inglês, espanhol, italiano, francês, alemão e japonês. Atualmente, o Centro de Línguas conta com mais de 3.300 alunos.

Processo seletivo

A cada semestre, é realizada uma seleção para novos alunos e um teste de nível para os que desejam ingressar em uma etapa mais avançada do curso.

O presidente Fábio Braga apontou outra alternativa de ingresso. “Além dos classificados e dos classificáveis, oferecemos uma terceira modalidade: o classificado geral. Caso o aluno tenha uma pontuação insuficiente ao ingresso em um idioma específico, poderá garantir a matrícula em outro curso de menor concorrência, a depender da disponibilidade de vagas ofertadas. Dessa forma, não precisará, necessariamente, submeter-se a outro processo seletivo. Os alunos são convocados obedecendo à seguinte ordem: classificados, classificáveis e, por fim, acontece a chamada do classificado geral”, informou.

Braga ressaltou ainda a importância do diálogo constante em prol de melhorias ofertadas pelo Imparh. “Todo semestre, realizamos uma pesquisa com os alunos para consultar suas opiniãos e conhecer o nível de satisfação. A partir desses indicativos, agimos de forma estratégica, aparando possíveis arestas e fortalecendo nossas atividades”, completou o presidente do Instituto.