23 de July de 2019 em Meio ambiente

Lixeiras subterrâneas potencializam gestão de resíduos sólidos em Fortaleza

Incorporadas à política de limpeza urbana da Cidade, estruturas auxiliam a redução estratégica de pontos de descarte irregular de lixo


Dois homens colocando lixo em lixeira subterrânea com prédios ao fundo
Das 15 lixeiras subterrâneas instaladas na Cidade, duas estão no Mercado dos Peixes, na Av. Beira Mar

A implantação de lixeiras subterrâneas, estrategicamente distribuídas por Fortaleza, vem potencializando a gestão de resíduos sólidos na Capital. Incorporadas à política de limpeza urbana da Cidade, as estruturas auxiliam a redução estratégica de pontos de descarte irregular de lixo. A iniciativa da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio da Coordenadoria de Limpeza Urbana, tem transformado de forma positiva cenários historicamente críticos.

A Avenida Presidente Castelo Branco, popularmente conhecida como Leste-Oeste, é um exemplo de sucesso. Desde 2017, com a implantação de um Ecopolo no trecho compreendido entre a Rua Jacinto Matos e a Avenida Pasteur, a mudança de cultura é perceptível aos olhos de quem transita pelo entorno.

“Existia uma angústia da gestão em relação à antiga situação de sujeira da Leste-Oeste, onde a coleta de lixo passava oito vezes por dia, mas a situação não se resolvia. Pensando nisso, com a implantação de um Ecopolo, vários instrumentos foram instalados. As lixeiras subterrâneas comportam mil litros cada uma e fortalecem a atuação dos Ecopontos, dos ciclomonitores e das ações de requalificação viária que envolvem nova iluminação e nova sinalização. A população aderiu à ideia e só nessa área 23 pontos de lixo já foram eliminados, principalmente nas imediações de trechos de difícil acesso”, informou Wigor Florêncio, assessor técnico da Coordenadoria Especial de Limpeza Urbana de Fortaleza.

Senhora ao lado de lixeira em calçadão com mar ao fundo
Para Célia Lopes, as pessoas no Pirambu se conscientizaram e entenderam que precisam continuar colaborando

Habitualmente, os moradores do entorno registram a importância da mudança estabelecida. “Vivo aqui há 21 anos. Com a iniciativa da Prefeitura, tudo mudou para melhor. Antigamente, o canteiro central da Leste-Oeste era pura sujeira. Hoje, temos acesso às lixeiras subterrâneas 24 horas por dia, além dos Ecopontos. As pessoas se conscientizaram e entenderam que precisam continuar colaborando. O entorno melhorou em todas as áreas, da limpeza, da segurança, em todos os sentidos. A política está mais que aprovada”, considera a comerciante Célia Lopes.

Ao todo, 15 lixeiras subterrâneas duplas estão instaladas em vários pontos da Cidade, cada uma com capacidade de mil litros. São duas no Mercado dos Peixes, uma no Morro Santa Teresinha, uma no Campo do América, uma quádrupla (que comporta 4 mil litros) na Avenida José Jatahy, seis na Avenida Leste-Oeste, três no Pirambu e uma no Morro Santiago. Os resíduos acumulados são estrategicamente recolhidos. O mecanismo se dá da seguinte forma: os caminhões coletores têm um sistema hidráulico ligado às lixeiras, fazendo que as estruturas subam e os contêineres sejam retirados e descarregados.

A implantação das lixeiras subterrâneas no Mercado dos Peixes, tradicional ponto comercial de frutos do mar de Fortaleza, traz à tona benefícios intersetoriais. “A Avenida Beira Mar atrai, além de fortalezenses, turistas de todos os lugares do mundo. Um Mercado como este, onde se trabalha com frutos do mar, precisava de uma atenção especial nesse sentido. Dessa forma, desde o primeiro semestre deste ano, o odor desagradável que irradiava para a vizinhança e atrapalhava a ocupação hoteleira nas imediações foi reduzido”, aponta Pablo Melo, coordenador do equipamento.

Pablo destaca, ainda, a importância da união de esforços em prol da construção de um ambiente mais agradável e saudável para todos. “Continuamos trabalhando no sentido de conscientizar os permissionários a descartarem os resíduos em sacos de, no máximo, 50 litros em horários estratégicos até o fim do dia, de preferência, para que a coleta, que aqui acontece todos os dias pela manhã, seja efetiva. A comunidade abraçou e todos têm saído ganhando”, finalizou.

Lixeiras subterrâneas potencializam gestão de resíduos sólidos em Fortaleza

Incorporadas à política de limpeza urbana da Cidade, estruturas auxiliam a redução estratégica de pontos de descarte irregular de lixo

Dois homens colocando lixo em lixeira subterrânea com prédios ao fundo
Das 15 lixeiras subterrâneas instaladas na Cidade, duas estão no Mercado dos Peixes, na Av. Beira Mar

A implantação de lixeiras subterrâneas, estrategicamente distribuídas por Fortaleza, vem potencializando a gestão de resíduos sólidos na Capital. Incorporadas à política de limpeza urbana da Cidade, as estruturas auxiliam a redução estratégica de pontos de descarte irregular de lixo. A iniciativa da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio da Coordenadoria de Limpeza Urbana, tem transformado de forma positiva cenários historicamente críticos.

A Avenida Presidente Castelo Branco, popularmente conhecida como Leste-Oeste, é um exemplo de sucesso. Desde 2017, com a implantação de um Ecopolo no trecho compreendido entre a Rua Jacinto Matos e a Avenida Pasteur, a mudança de cultura é perceptível aos olhos de quem transita pelo entorno.

“Existia uma angústia da gestão em relação à antiga situação de sujeira da Leste-Oeste, onde a coleta de lixo passava oito vezes por dia, mas a situação não se resolvia. Pensando nisso, com a implantação de um Ecopolo, vários instrumentos foram instalados. As lixeiras subterrâneas comportam mil litros cada uma e fortalecem a atuação dos Ecopontos, dos ciclomonitores e das ações de requalificação viária que envolvem nova iluminação e nova sinalização. A população aderiu à ideia e só nessa área 23 pontos de lixo já foram eliminados, principalmente nas imediações de trechos de difícil acesso”, informou Wigor Florêncio, assessor técnico da Coordenadoria Especial de Limpeza Urbana de Fortaleza.

Senhora ao lado de lixeira em calçadão com mar ao fundo
Para Célia Lopes, as pessoas no Pirambu se conscientizaram e entenderam que precisam continuar colaborando

Habitualmente, os moradores do entorno registram a importância da mudança estabelecida. “Vivo aqui há 21 anos. Com a iniciativa da Prefeitura, tudo mudou para melhor. Antigamente, o canteiro central da Leste-Oeste era pura sujeira. Hoje, temos acesso às lixeiras subterrâneas 24 horas por dia, além dos Ecopontos. As pessoas se conscientizaram e entenderam que precisam continuar colaborando. O entorno melhorou em todas as áreas, da limpeza, da segurança, em todos os sentidos. A política está mais que aprovada”, considera a comerciante Célia Lopes.

Ao todo, 15 lixeiras subterrâneas duplas estão instaladas em vários pontos da Cidade, cada uma com capacidade de mil litros. São duas no Mercado dos Peixes, uma no Morro Santa Teresinha, uma no Campo do América, uma quádrupla (que comporta 4 mil litros) na Avenida José Jatahy, seis na Avenida Leste-Oeste, três no Pirambu e uma no Morro Santiago. Os resíduos acumulados são estrategicamente recolhidos. O mecanismo se dá da seguinte forma: os caminhões coletores têm um sistema hidráulico ligado às lixeiras, fazendo que as estruturas subam e os contêineres sejam retirados e descarregados.

A implantação das lixeiras subterrâneas no Mercado dos Peixes, tradicional ponto comercial de frutos do mar de Fortaleza, traz à tona benefícios intersetoriais. “A Avenida Beira Mar atrai, além de fortalezenses, turistas de todos os lugares do mundo. Um Mercado como este, onde se trabalha com frutos do mar, precisava de uma atenção especial nesse sentido. Dessa forma, desde o primeiro semestre deste ano, o odor desagradável que irradiava para a vizinhança e atrapalhava a ocupação hoteleira nas imediações foi reduzido”, aponta Pablo Melo, coordenador do equipamento.

Pablo destaca, ainda, a importância da união de esforços em prol da construção de um ambiente mais agradável e saudável para todos. “Continuamos trabalhando no sentido de conscientizar os permissionários a descartarem os resíduos em sacos de, no máximo, 50 litros em horários estratégicos até o fim do dia, de preferência, para que a coleta, que aqui acontece todos os dias pela manhã, seja efetiva. A comunidade abraçou e todos têm saído ganhando”, finalizou.