Na tarde da última sexta-feira (28/3), no auditório da Casa Amarela Eusélio Oliveira, a Prefeitura Municipal, por intermédio da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), realizou I Fórum de Entidades, Movimentos Sociais e ONGs de habitação da Capital. O evento contou com a participação de mais de 150 lideranças comunitárias, além de Pastorais Sociais e estudantes.
 
A presidenta da Habitafor, Eliana Gomes, abriu o evento, reiterando a meta do Executivo de realizar o diálogo permanente com as comunidades, no sentido de garantir a participação social no encaminhamento das políticas de habitação de Fortaleza.  Eliana destacou a importância da retomada das obras, como Vila do Mar e o Projeto Serviluz. “Queremos aqui estabelecer um diálogo transparente e garantir que as pessoas que estão nos projetos sejam beneficiadas, sabemos que é um processo difícil, mas a ideia é manter vivo o debate para que possamos juntos reduzir o déficit habitacional de Fortaleza”, enfatizou.
 
O cadastramento para os programas sociais da Habitafor foram apresentados aos presentes, que puderam tirar dúvidas sobre regularização fundiária, Minha Casa, Minha Vida e também quanto às melhorias habitacionais. De acordo com a vice- presidente da Habitafor, Olinda Marques, das 20 mil novas unidades habitacionais, já estão para ser iniciadas pelo município 12 mil e parte da produção será realizada em parceira com o Governo do Estado. Olinda também frisou a importância do MCMV 2, que determina mais qualidade na construção dos empreendimentos, garantindo acessibilidade. “A política de habitação é algo a ser pensado para longo prazo, porque as demandas vão mudando também”, explicou. 
 
Após as apresentações, os participantes puderam fazer perguntas diversas, sendo observado que a regularização fundiária foi o tema mais questionado na plateia. “É uma demanda importante e que finaliza o processo de habitação, vamos construir um mecanismo para trabalhar em conjunto com as comunidades para garantir tanto a informação sobre o processo de regularização, como também a execução dessa política tão crucial para o direito à moradia”, observou a presidenta da Fundação. 
 
Eliana Gomes também recebeu do representante das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), Padre Luís Sartorel, uma carta sobre a desocupação da comunidade Alto da Paz. Para dialogar com as Pastorais Sociais, Eliana propôs como encaminhamento uma reunião para o próximo dia 04 de abril. Também ficou como proposta do I Fórum a extensão do debate sobre a regularização fundiária e também a descentralização dos encontros com as lideranças, para serem realizados pelas regionais da cidade.