08 de February de 2015 em Cultura

Olodum encerra pré-carnaval de Fortaleza na Praia de Iracema

O grupo de samba-raggae animou o público no percurso da Rua dos Tabajaras ao Aterro


O show do Olodum teve como tema “Etiópia, A Cruz de Lalibela, O Pagador de Promessas” (Foto: Thiago Gaspar)

A batida dos repiques, timbaus, surdos e caixas preencheu, neste sábado (07/02), o percurso da Rua dos Tabajaras ao Aterro da Praia de Iracema. O Olodum, grupo de samba-reggae baiano com 36 anos de história, encerrou o pré-carnaval de Fortaleza junto a quatro blocos locais: Unidos da Cachorra, Baqueta, Cameleões do Vila e Bons Amigos. Paralelamente, os blocos Bonde Batuque e Cheiro fizeram o percurso da rua João Cordeiro até chegar ao palco montado no Aterrinho. O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e a primeira dama, Carol Bezerra, compareceram às festividades e seguiram o Oludum em seu percurso pela Rua dos Tabajaras.

O Olodum não vinha à Fortaleza desde 2011. “A gente quer resgatar esse trabalho que nós temos em Fortaleza, cidade que nós já viemos muitas vezes. A gente sentiu a necessidade de estar voltando e espero que possamos vir ainda mais”, afirmou o cantor Mateus Vidal. Durante o show ele saudou o público calorosamente. “É um prazer muito grande estar tocando aqui em Fortaleza, que tem uma energia muito boa”, exclamou.

Com o tema “Etiópia, A Cruz de Lalibela, O Pagador de Promessas”, o show do Olodum foi dividido em duas partes. Na primeira, 10 percussionistas e três cantores seguiram com o público em um cordão pela rua dos Tabajaras. Chegando ao palco armado no Aterro, a banda agregou mais músicos e tocou um repertório com canções como "Nossa Gente", "Requebra" e "Faraó, Divindade do Egito", além de fazer releituras de Hyldon ("Na Rua, na Chuva, na Fazenda") e Paralamas do Sucesso ("Uma Brasileira").

Conforme o titular da Secretaria de Cultura (Secultfor), Magela Lima, a escolha de blocos historicamente e politicamente importantes é necessária que a população perceba que o carnaval é mais do que apenas uma festa. “Para a gente é uma alegria estar encerrando com o Olodum. A gente encerra com chave de ouro e com o desejo que o carnaval tenha se nutrido dessa energia. Nossa vontade é que o carnaval de Fortaleza, cada vez mais, se consolide como um destino para o Brasil”, explicou.

A arquiteta Taís Augusto, 24, frequentou alguns eventos da programação do pré-carnaval de Fortaleza, como as apresentações do bloco Luxo da Aldeia no Mercado dos Pinhões, e sempre quis assistir a um show do Olodum. Para ela, o impacto do carnaval na Capital é notável. “Eu estou achando incrível. É muito bom viver o carnaval em Fortaleza, já que antes, normalmente, a gente procurava fora daqui. É muito afeto pela cidade”, disse.

Já a professora da Universidade Federal do Ceará, Graça Arrais, 65, afirmou que frequenta o carnaval fortalezense há anos e que notou mudanças em suas últimas edições. “Meu carnaval vai ser aqui na cidade, não vou viajar, pois pela mostra do pré-carnaval está tudo muito bom. Antes o carnaval daqui era informal e pequeno. Agora não, está se tornando grande, com opções, está maravilhoso”, apontou.

O Ciclo Carnavalesco 2015, que presta homenagem aos Blocos de Rua, teve início dia 16 de janeiro e vai até o dia 17 de fevereiro, totalizando 30 dias de festa. Ao todo se apresentarão 60 blocos, fomentados via edital público, o tradicional desfile da Avenida Domingos Olímpio, além de shows e atividades infantis.

Olodum encerra pré-carnaval de Fortaleza na Praia de Iracema

O grupo de samba-raggae animou o público no percurso da Rua dos Tabajaras ao Aterro

O show do Olodum teve como tema “Etiópia, A Cruz de Lalibela, O Pagador de Promessas” (Foto: Thiago Gaspar)

A batida dos repiques, timbaus, surdos e caixas preencheu, neste sábado (07/02), o percurso da Rua dos Tabajaras ao Aterro da Praia de Iracema. O Olodum, grupo de samba-reggae baiano com 36 anos de história, encerrou o pré-carnaval de Fortaleza junto a quatro blocos locais: Unidos da Cachorra, Baqueta, Cameleões do Vila e Bons Amigos. Paralelamente, os blocos Bonde Batuque e Cheiro fizeram o percurso da rua João Cordeiro até chegar ao palco montado no Aterrinho. O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e a primeira dama, Carol Bezerra, compareceram às festividades e seguiram o Oludum em seu percurso pela Rua dos Tabajaras.

O Olodum não vinha à Fortaleza desde 2011. “A gente quer resgatar esse trabalho que nós temos em Fortaleza, cidade que nós já viemos muitas vezes. A gente sentiu a necessidade de estar voltando e espero que possamos vir ainda mais”, afirmou o cantor Mateus Vidal. Durante o show ele saudou o público calorosamente. “É um prazer muito grande estar tocando aqui em Fortaleza, que tem uma energia muito boa”, exclamou.

Com o tema “Etiópia, A Cruz de Lalibela, O Pagador de Promessas”, o show do Olodum foi dividido em duas partes. Na primeira, 10 percussionistas e três cantores seguiram com o público em um cordão pela rua dos Tabajaras. Chegando ao palco armado no Aterro, a banda agregou mais músicos e tocou um repertório com canções como "Nossa Gente", "Requebra" e "Faraó, Divindade do Egito", além de fazer releituras de Hyldon ("Na Rua, na Chuva, na Fazenda") e Paralamas do Sucesso ("Uma Brasileira").

Conforme o titular da Secretaria de Cultura (Secultfor), Magela Lima, a escolha de blocos historicamente e politicamente importantes é necessária que a população perceba que o carnaval é mais do que apenas uma festa. “Para a gente é uma alegria estar encerrando com o Olodum. A gente encerra com chave de ouro e com o desejo que o carnaval tenha se nutrido dessa energia. Nossa vontade é que o carnaval de Fortaleza, cada vez mais, se consolide como um destino para o Brasil”, explicou.

A arquiteta Taís Augusto, 24, frequentou alguns eventos da programação do pré-carnaval de Fortaleza, como as apresentações do bloco Luxo da Aldeia no Mercado dos Pinhões, e sempre quis assistir a um show do Olodum. Para ela, o impacto do carnaval na Capital é notável. “Eu estou achando incrível. É muito bom viver o carnaval em Fortaleza, já que antes, normalmente, a gente procurava fora daqui. É muito afeto pela cidade”, disse.

Já a professora da Universidade Federal do Ceará, Graça Arrais, 65, afirmou que frequenta o carnaval fortalezense há anos e que notou mudanças em suas últimas edições. “Meu carnaval vai ser aqui na cidade, não vou viajar, pois pela mostra do pré-carnaval está tudo muito bom. Antes o carnaval daqui era informal e pequeno. Agora não, está se tornando grande, com opções, está maravilhoso”, apontou.

O Ciclo Carnavalesco 2015, que presta homenagem aos Blocos de Rua, teve início dia 16 de janeiro e vai até o dia 17 de fevereiro, totalizando 30 dias de festa. Ao todo se apresentarão 60 blocos, fomentados via edital público, o tradicional desfile da Avenida Domingos Olímpio, além de shows e atividades infantis.