Com o tema “LGBT no armário nunca mais! União e conscientização na Luta contra o Fundamentalismo”, a 14ª Parada pela Diversidade Sexual em Fortaleza tomou conta da avenida Beira Mar no domingo (7/7). Este ano, a pauta das reivindicações da Parada foram o fim do fundamentalismo religioso em torno do tema da diversidade sexual e a aprovação do Projeto de Lei da Câmara Federal (PLC 122/2006), que criminaliza a homofobia.

Para a coordenadora da Diversidade Sexual da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH) da Prefeitura de Fortaleza, Andrea Rossati, a Parada da Diversidade reflete a real necessidade da comunidade LGBT de se unir para validar seus direitos. ”Somente unindo nossas forças, nós conseguiremos varrer os retrocessos cometidos em relação aos direitos humanos. Nós não estamos aqui pedindo aceitação, nós estamos pedindo respeito.”

Para o pleno funcionamento das atividades programadas para o evento, a Prefeitura realizou uma ação integrada, que reuniu Secretaria Municipal de Saúde (SMS), SCDH, Guarda Municipal, Etufor e AMC.

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, a primeira-dama, Carol Bezerra, e o titular da SCDH, Karlo Kardozo, estiveram presentes na Parada, que é a considerada a maior do Norte e Nordeste e a terceira maior do País.

Segundo Bruno Ribeiro da Igreja Evangélica Bom Pastor, igreja integrante da Associação das Igrejas Inclusivas, “o Brasil esta vivendo um momento único em sua história, não podemos aceitar a homofobia como um julgamento de Deus. Não se pode curar o que não está doente,” afirmou, reproduzindo um trecho do manifesto lançado pelo Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB), realizador do evento.

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