28 de May de 2015 em Fortaleza
Parto Normal e Humanizado é tema de seminário no Hospital Zilda Arns Neumann
As atividades da 2ª Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado acontecem até 9 de junho
Dezenas de pessoas, entre profissionais de saúde e gestantes assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), participaram de seminário promovido pela 2ª Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado, na manhã desta quinta-feira (28/05), no Hospital Zilda Arns Neumann. A iniciativa é da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH) e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com a Organização Não-Governamental Parto Normal em Fortaleza.
O evento abordou, de forma prática, os benefícios do parto humanizado, a prevenção à mortalidade materna e os cuidados perinatal e puerpério. “A nossa expectativa é que, de fato, a gente consiga conscientizar e fazer com que as mulheres obtenham as informações necessárias sobre o parto humanizado como, por exemplo, a possibilidade de escolher um acompanhante na hora de ter o bebê. A necessidade de realizar o pré-natal de forma periódica é outra ação importante. Com isso, a gente deseja reduzir o número de cesárias desnecessárias, os índices de mortalidade materna e aumentar a quantidade de partos normais na rede municipal de saúde”, explicou Larissa Gaspar, titular da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres da SCDH.
Segundo a coordenadora da Área de Atenção à Saúde da Mulher da SMS, Léa Dias, o parto cesárea é algo invasivo, muitas vezes agressivo, e que traz consequências para a mãe e o bebê. “O parto normal assistido de forma humanizada beneficia a saúde materna, diminui o tempo de internação da mãe e do bêbe no hospital e assegura o aleitamento de forma natural”, garante a enfermeira.
O obstetra Luís Carlos Weyne enfatizou, durante o seminário, que o alto índice de cesarianas no Brasil é preocupante. Ele afirmou que o procedimento no Sistema Único de Saúde (SUS) é realizado em mais de 40% das gestantes. Nos hospitais privados, essa porcentagem é duas vezes maior: ultrapassa os 80%. Ambas contrariam o índice de 15% aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “O parto normal humanizado fortalece a mulher, e dá entendimento do verdadeiro sentido de ser mãe. Ela consegue ser protagonista de sua escolha. Entre as vantagens do parto normal estão a redução da morte materna e de infecções. Nos bebês, diminui risco de morte intrauterina, complicações respiratórias e obesidade na infância”, afirmou o médico.
O diretor dos hospitais e unidades especializadas do município, Francisco Alencar Pereira, garantiu que o parto humanizado já está sendo oferecido em Fortaleza. “Hoje, realizamos parto normal humanizado no Hospital Zilda Arns Neumann, e nos Hospitais Distritais Gonzaga Mota de Messejana e do José Walter iremos estender para todo o município”, explicou. A opção é uma recomendação do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, para redução da mortalidade materna e infantil.
Campanha
A 2ª Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado da Prefeitura de Fortaleza acontece até 9 de junho com oficinas e rodas de conversas nas Unidades de Atenção Primária a Saúde (UAPS) e tem apoio do Programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde. O programa oferece às usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) atendimento humanizado, desde o planejamento reprodutivo até o segundo ano de vida da criança. Entre os objetivos estão reduzir a taxa de mortalidade materna e as ocorrências de cesarianas desnecessárias na rede pública de saúde.
Parto Normal e Humanizado é tema de seminário no Hospital Zilda Arns Neumann
As atividades da 2ª Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado acontecem até 9 de junho
Dezenas de pessoas, entre profissionais de saúde e gestantes assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), participaram de seminário promovido pela 2ª Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado, na manhã desta quinta-feira (28/05), no Hospital Zilda Arns Neumann. A iniciativa é da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH) e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com a Organização Não-Governamental Parto Normal em Fortaleza.
O evento abordou, de forma prática, os benefícios do parto humanizado, a prevenção à mortalidade materna e os cuidados perinatal e puerpério. “A nossa expectativa é que, de fato, a gente consiga conscientizar e fazer com que as mulheres obtenham as informações necessárias sobre o parto humanizado como, por exemplo, a possibilidade de escolher um acompanhante na hora de ter o bebê. A necessidade de realizar o pré-natal de forma periódica é outra ação importante. Com isso, a gente deseja reduzir o número de cesárias desnecessárias, os índices de mortalidade materna e aumentar a quantidade de partos normais na rede municipal de saúde”, explicou Larissa Gaspar, titular da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres da SCDH.
Segundo a coordenadora da Área de Atenção à Saúde da Mulher da SMS, Léa Dias, o parto cesárea é algo invasivo, muitas vezes agressivo, e que traz consequências para a mãe e o bebê. “O parto normal assistido de forma humanizada beneficia a saúde materna, diminui o tempo de internação da mãe e do bêbe no hospital e assegura o aleitamento de forma natural”, garante a enfermeira.
O obstetra Luís Carlos Weyne enfatizou, durante o seminário, que o alto índice de cesarianas no Brasil é preocupante. Ele afirmou que o procedimento no Sistema Único de Saúde (SUS) é realizado em mais de 40% das gestantes. Nos hospitais privados, essa porcentagem é duas vezes maior: ultrapassa os 80%. Ambas contrariam o índice de 15% aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “O parto normal humanizado fortalece a mulher, e dá entendimento do verdadeiro sentido de ser mãe. Ela consegue ser protagonista de sua escolha. Entre as vantagens do parto normal estão a redução da morte materna e de infecções. Nos bebês, diminui risco de morte intrauterina, complicações respiratórias e obesidade na infância”, afirmou o médico.
O diretor dos hospitais e unidades especializadas do município, Francisco Alencar Pereira, garantiu que o parto humanizado já está sendo oferecido em Fortaleza. “Hoje, realizamos parto normal humanizado no Hospital Zilda Arns Neumann, e nos Hospitais Distritais Gonzaga Mota de Messejana e do José Walter iremos estender para todo o município”, explicou. A opção é uma recomendação do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, para redução da mortalidade materna e infantil.
Campanha
A 2ª Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado da Prefeitura de Fortaleza acontece até 9 de junho com oficinas e rodas de conversas nas Unidades de Atenção Primária a Saúde (UAPS) e tem apoio do Programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde. O programa oferece às usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) atendimento humanizado, desde o planejamento reprodutivo até o segundo ano de vida da criança. Entre os objetivos estão reduzir a taxa de mortalidade materna e as ocorrências de cesarianas desnecessárias na rede pública de saúde.