O Plano Estratégico do Turismo, desenvolvido dentro do Projeto Fortaleza 2040, foi apresentado, nesta terça-feira (18/04), pelo superintendente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Eudoro Santana, para a Secretaria Municipal de Turismo de Fortaleza (Setfor).
De acordo com o superintendente, para a elaboração do Plano, foi levado em consideração a espacialização atual do turismo em Fortaleza e a expansão da atividade nos últimos anos.
Entre as principais regiões turísticas destacadas no projeto, estão a Av. Beira Mar (Mucuripe e Meireles), Praia do Futuro e de Iracema, o Centro Histórico, Varjota, área do Centro de Eventos e esporadicamente, o entorno da Arena Castelão. Como áreas a serem desenvolvidas turisticamente, foram apontadas o Morro Santa Terezinha, a Barra do Ceará, o bairro Messejana, os parques ecológicos do Cocó e Adahil Barreto, a Área de Proteção Ambiental (APA) da Sabiaguaba, Jacarecanga e Parangaba.
Para o secretário municipal de Turismo, Alexandre Pereira, a inserção de outras áreas da Capital no turismo será mais uma forma de diversificar a motivação de viagem para Fortaleza. “Temos lugares de referências históricas e atrativos naturais pouco ou quase nada explorados. A Barra do Ceará, por exemplo, local onde foi erguido o primeiro Forte (São Tiago) da Cidade, oferece o encontro do Rio Ceará e o mar, além da beleza de sua orla, porém, é pouco visitada por turistas”, destacou o secretário.
Conforme o Plano do Turismo, o objetivo estratégico para 2040 é aumentar a participação do turismo no Produto Interno Bruto (PIB) de Fortaleza. Atualmente, a atividade turística representa cerca de 22% do PIB.
“Estamos no caminho certo. Entre 2011 a 2013, a receita turística cresceu 35,3%. Em 2014, a renda gerada pelo turismo ultrapassou os R$ 10 bilhões, representando 19,85% do PIB da Capital. Hoje, já representamos quase 22%”, enfatizou Alexandre Pereira.
Na ocasião, também foram apresentadas as principais metas do Plano, o aumento do número de turistas nacionais e internacionais; aumento da diversificação da motivação de viagem para seis segmentos (sol e praia, negócios e eventos, esportes e aventura, saúde, náutico e melhor idade); diversificação da rede hoteleira com a implantação de 14.347 unidades habitacionais (entre hotéis, pousadas, flats, charme); qualificação de serviços turísticos, com 100% dos equipamentos com o cadastro obrigatório – Cadastur; restauração do patrimônio histórico do Centro; recuperação da balneabilidade das praias; gestão do comércio ambulante, entre outros.