O prefeito Roberto Cláudio reuniu-se, nesta quinta-feira (24/03), no Paço Municipal, com representantes do Banco Mundial, para tratar do financiamento no valor de U$ 160 milhões (R$ 560 milhões) do Programa Fortaleza, Cidade Sustentável.

“É um programa que pela primeira vez o Município de Fortaleza, em toda sua história, está financiando um programa totalmente voltado para o meio ambiente. O prefeito Roberto Cláudio Abriu essa oportunidade para a cidade e é um programa que visa o saneamento de áreas mais pobres da cidade, a implantação do Parque Rachel de Queiroz que é um desejo da comunidade da área oeste da cidade, vão ser mais de 12 quilômetros de área, também tem programas que as pessoas não vão ver de forma concreta, mas que vão ajudar totalmente no dia a dia delas, como no caso do Fortaleza Online, para expedir licenças ambientais, alvarás de construção e funcionamento de casa. Qual o cidadão que não quer ser atendido pelo poder público de dentro da sua casa? É essa visão da sustentabilidade, da formalização social, da nossa cidade. Fortaleza está em festa com essa possibilidade”, afirmou a titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, Águeda Muniz.

Conforme Águeda a ideia é que em junho o projeto esteja pronto e até o final do ano seja aprovado. “Todos os projetos do Cidade Sustentável são projetos estruturantes da cidade que estavam previstos desde 2013, são programas que traduzem a política ambiental e urbana do Município. Por trás tem toda uma argumentação técnica e social de existir”, disse. Ela explicou que, no caso do Forteza Online, serão ofertados 89 serviços aos cidadãos e já há quase seis implantados. Já no Parque Rachel de Queiroz há dois trechos implantados dos 19 existentes.

Os recursos também vão garantir infraestrutura física e ambiental em 100% da orla, tornando-a balneável e o programa de gestão de resíduos sólidos. Outra ação será a estruturação das operações urbanas consorciadas do Parque Rachel de Queiroz, Rio Cocó e Praia do Futuro, assim como a equipagem da fiscalização de controle urbano e ambiental.

Para Catalina Marulanda, líder da Unidade Urbana da Região da América Latina e Caribe do Banco Mundial, o projeto tem dois objetivos: de fortalecer a gestão ambiental e urbana da cidade. “Queremos aproveitar uma mesma operação de ambiente construído e ambiente natural. A ideia é apoia os esforços da cidade de que a orla seja 100% balneável, atacando os principais focos de contaminação e a falta de ligação e tratamento por esgoto. Um segundo componente é requalificar o Parque Raquel de Queiroz, para restituir um recurso valioso da cidade de áreas verdes, abrindo para a população esse lindo parque e disponibilizando essa área. Além disso, um conjunto de ações de governança e fortalecimento institucional que faça uma gestão mais eficiente de Fortaleza”, disse.