
O prefeito Evandro Leitão participou, nesta quinta-feira (20/03), do Festidown 2025, um encontro de arte, inclusão e oportunidades para celebrar o Dia Mundial da Síndrome de Down, 21 de março. O evento ocupou o Teatro São José com uma palestra e apresentações artísticas, além do compartilhamento de histórias inspiradoras. Durante o encontro, o prefeito Evandro Leitão indicou que mais eventos e outras ações para pessoas com deficiência serão realizados ao longo da gestão.
"Momentos como esse nos dão ainda ainda mais alegria, satisfação e energia para enfrentar tantos desafios que nós temos na gestão de uma cidade desigual como a nossa. Nós vamos trabalhar muito para fazer uma grande inclusão em Fortaleza. Vamos implantar 12 espaços Girassol, para acolher pessoas com deficiência, e eu quero inaugurar dois desses equipamentos até o final de junho", afirmou o prefeito Evandro Leitão.
Segundo a primeira-dama de Fortaleza, Criatiane Leitão, o Festidown deve ser incluído no calendário de eventos da Prefeitura de Fortaleza, como uma forma de celebrar o Dia Mundial da Síndrome de Down. "É uma data que nós precisamos sempre celebrar, justamente para conscientizar toda a nossa sociedade sobre a importância da inclusão, precisamos acabar de vez com o preconceito, com a exclusão, que causam tantas dores às pessoas."
O titular da Coordenadoria Especial da Pessoa com Deficiência, Celso Faria pontuou que o evento é mais uma, entre outras iniciativas em desenvolvimento pela Prefeitura, de promover uma inclusão efetiva.
"Esse momento é muito importante porque traz visibilidade para a trissomia do cromossomo 21, a Síndrome de Down. Estamos aqui para ver as produções feitas por eles mesmos, o que é uma experiência incrível, além de fortalecer a autonomia das pessoas com Síndrome de Down", ressaltou Celso, acrescentando que a realização de eventos voltados para pessoas com outras deficiências também está nos planos da Coordenadoria.
No início da programação da noite, o bacharel em direito William Vasconcelos ministrou uma palestra sobre sua experiência de vida com Síndrome de Down. Para ele, o Festidown é uma oportunidade importante. "Nós somos capazes de tudo, inclusive de entrar no mercado de trabalho, que é minha busca nesse momento."
Apresentando um número de dança no evento, a influenciadora digital e servidora pública Marina Timbó contou que a preparação para o Festidown incluiu muitos ensaios. "O evento vai ser bom, com várias danças, animação, energia."
O advogado Domingos Timbó, pai de Marina, apontou o festival como mais um exemplo do crescimento de políticas públicas e ações de inclusão para pessoas com deficiência. "Nós ficamos felizes. Eu acho que a inclusão está chegando aqui no Ceará. É isso que nós queremos do poder público, que olhem para nossos filhos, eles são iguais. E vamos para frente, vamos agradecer e desejar que cada gestor tenha esse pensamento", celebrou Domingos.
Vice-presidente da Associação Fortaleza Down, a pedagoga Alessandra Costa também salientou a importância do evento. "Nós estamos em março, um mês de muita visibilidade, e esse evento marca a oportunidade que a Prefeitura está dando para os nossos jovens, para eles mostrarem o talento que eles têm. É muito importante a gente ter essa visibilidade e essa abertura", observou ela, que é mãe de Alice Costa, uma das atrações da noite.
Prestes a interpretar a música "Nunca Deixe de Sonhar", Alice Costa descreveu o sentimento antes de subir ao palco. "Eu não estou nervosa, estou feliz, com muita força, com muita garra", refletiu Alice, que faz aula de canto desde os dez anos de idade.
Inclusão
A atuação da Prefeitura para promover a inclusão parte de um olhar abrangente, contemplando as diversas necessidades das pessoas com deficiência. Entre os planos da gestão está a criação dos espaços Girassol.
"Nós vamos implantar o espaço Girassol. Em cada regional, haverá um espaço, ou seja, serão 12 espaços Girassól, onde vamos trabalhar pela saúde, a educação e a assistência social das pessoas com deficiência. Será um equipamento onde as famílias serão abraçadas, acolhidas e elas receberão o apoio. Nós precisamos formatar dentro da sociedade uma rede de apoio para todas essas famílias e para todas as pessoas com deficiência. Precisamos ter esse olhar de acolhimento, esse olhar humanitário, inclusivo, participativo, para promover a justiça e a igualdade social", declarou Cristiane.