O relatório aponta 12 causas que levam ao homicídio de adolescentes e 12 recomendações para combater o problema. Entre as causas, estão a vulnerabilidade do jovem, o abandono escolar e a experimentação precoce de drogas.
O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, lembrou que, há 13 anos, o Ceará se configurava como o Estado em que 60% dos estudantes do quarto ano do ensino fundamental da rede pública não dispunham de habilidades para leitura e escrita.
“A grande tarefa é caminhar em parceria, de mãos dadas, com Ministério Público, Judiciário e Governo. Mas há também a tarefa do Município que é produzir políticas sociais, de lazer, cultura, transformar a realidade das ruas, dos espaços públicos. Esse é o caminho mais certeiro, e esse diagnóstico nos ajuda a encontrar os mais eficientes caminhos para progressivamente mudar a realidade nas comunidades mais violentas da cidade de Fortaleza”, comentou o Prefeito.
Para a vice-governadora do Estado, Izolda Cela, o relatório da CPHA possui dados riquíssimos que poderão gerar resultados positivos na redução da violência contra adolescentes. “Devemos usar esse relatório como uma agenda para nossas próximas ações. Foi nossa capacidade de articulação que mudou a realidade do Ceará nos últimos dez anos em termos de educação”, explicou.
