11 de April de 2018 em Mobilidade

Prefeito Roberto Cláudio cria projeto de lei que destina arrecadação do Zona Azul Digital para política cicloviária

Mensagem foi apresentada, nesta quarta-feira, para a Câmara Municipal


Ciclofaixa
A iniciativa visa promover o modal cicloviário como prioridade no sistema de mobilidade da Cidade (Foto: Thiago Gaspar)
O prefeito Roberto Cláudio encaminhou para a Câmara Municipal projeto de lei que destina os recursos arrecadados pelo Zona Azul Digital para a política de infraestrutura cicloviária de Fortaleza, com a ampliação de ciclofaixas, ciclovias e do programa de bicicletas compartilhadas. A mensagem foi apresentada, nesta quarta-feira (11/04), para o presidente da Câmara Municipal, Salmito Filho.

A medida tem o apoio da Lei Federal de Política Nacional de Mobilidade Urbana, que prioriza os veículos não motorizados sobre os motorizados e os serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado. A iniciativa visa promover o modal cicloviário como prioridade no sistema de mobilidade da Cidade.

Com o Programa de Expansão da Malha Cicloviária em amplo desenvolvimento, a Prefeitura de Fortaleza, somente no período da atual gestão, bateu um recorde histórico, ampliando em 224% a rede cicloviária na Capital. Dessa forma, a Cidade, que tinha apenas 68,2 Km de rede cicloviária ao final de 2012, hoje conta com 221,4 Km de infraestrutura cicloviária, sendo 101,5 Km de ciclovias; 115,8 Km de ciclofaixas; 4 Km de ciclorrotas e 0,1 Km de passeio compartilhado.

Os trabalhos são coordenados pela Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (PAITT), em parceria com a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) e as Regionais.

Entre os benefícios das bicicletas em comparação com outros transportes, estão o menor consumo de energia, menor impacto na qualidade do ambiente urbano, menor ocupação de espaço e vantagens para a saúde, com a prática de exercício físico.

A proposta é que o projeto de lei siga o novo modelo de Zona Azul de Fortaleza, que tem o intuito modernizar o sistema de estacionamento rotativo na Cidade. O modelo atual de cartões para cobrança do serviço será, gradativamente, substituído pelo aplicativo Zona Azul Digital e haverá a implementação de uma nova política de tarifas.

“O modelo de Zona Azul nada mais é do que um instrumento de política de mobilidade urbana”, destaca Roberto Cláudio. O objetivo do serviço, segundo ele, não é o de arrecadação. “Na verdade, é uma ação para reduzir engarramentos, garantir rotatividade de veículos e melhorar o fluxo, principalmente, em áreas comerciais de muito fervor comercial”. Por meio de uma simples tela de celular, será possível adquirir os créditos e acompanhar os gastos com maior facilidade. O objetivo da plataforma é garantir maior rotatividade nos espaços públicos, otimizando o acesso às vagas de Zona Azul, permitindo maior segurança e comodidade dos serviços.

Dentro do cronograma de implantação do projeto, a partir de maio, o Centro de Fortaleza, que atualmente dispõe de 779 vagas, será a primeira área da Cidade a ser contemplada. O projeto de ampliação do sistema prevê a ampliação para 2 mil vagas rotativas. “Muitos dos engarramentos, metade deles, são gerados pela busca de vaga de estacionamento. A nova plataforma vai gerar benefícios, inclusive, para outros modos de transporte”, afirma o superintendente da AMC, Arcelino Lima.

Prefeito Roberto Cláudio cria projeto de lei que destina arrecadação do Zona Azul Digital para política cicloviária

Mensagem foi apresentada, nesta quarta-feira, para a Câmara Municipal

Ciclofaixa
A iniciativa visa promover o modal cicloviário como prioridade no sistema de mobilidade da Cidade (Foto: Thiago Gaspar)
O prefeito Roberto Cláudio encaminhou para a Câmara Municipal projeto de lei que destina os recursos arrecadados pelo Zona Azul Digital para a política de infraestrutura cicloviária de Fortaleza, com a ampliação de ciclofaixas, ciclovias e do programa de bicicletas compartilhadas. A mensagem foi apresentada, nesta quarta-feira (11/04), para o presidente da Câmara Municipal, Salmito Filho.

A medida tem o apoio da Lei Federal de Política Nacional de Mobilidade Urbana, que prioriza os veículos não motorizados sobre os motorizados e os serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado. A iniciativa visa promover o modal cicloviário como prioridade no sistema de mobilidade da Cidade.

Com o Programa de Expansão da Malha Cicloviária em amplo desenvolvimento, a Prefeitura de Fortaleza, somente no período da atual gestão, bateu um recorde histórico, ampliando em 224% a rede cicloviária na Capital. Dessa forma, a Cidade, que tinha apenas 68,2 Km de rede cicloviária ao final de 2012, hoje conta com 221,4 Km de infraestrutura cicloviária, sendo 101,5 Km de ciclovias; 115,8 Km de ciclofaixas; 4 Km de ciclorrotas e 0,1 Km de passeio compartilhado.

Os trabalhos são coordenados pela Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (PAITT), em parceria com a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) e as Regionais.

Entre os benefícios das bicicletas em comparação com outros transportes, estão o menor consumo de energia, menor impacto na qualidade do ambiente urbano, menor ocupação de espaço e vantagens para a saúde, com a prática de exercício físico.

A proposta é que o projeto de lei siga o novo modelo de Zona Azul de Fortaleza, que tem o intuito modernizar o sistema de estacionamento rotativo na Cidade. O modelo atual de cartões para cobrança do serviço será, gradativamente, substituído pelo aplicativo Zona Azul Digital e haverá a implementação de uma nova política de tarifas.

“O modelo de Zona Azul nada mais é do que um instrumento de política de mobilidade urbana”, destaca Roberto Cláudio. O objetivo do serviço, segundo ele, não é o de arrecadação. “Na verdade, é uma ação para reduzir engarramentos, garantir rotatividade de veículos e melhorar o fluxo, principalmente, em áreas comerciais de muito fervor comercial”. Por meio de uma simples tela de celular, será possível adquirir os créditos e acompanhar os gastos com maior facilidade. O objetivo da plataforma é garantir maior rotatividade nos espaços públicos, otimizando o acesso às vagas de Zona Azul, permitindo maior segurança e comodidade dos serviços.

Dentro do cronograma de implantação do projeto, a partir de maio, o Centro de Fortaleza, que atualmente dispõe de 779 vagas, será a primeira área da Cidade a ser contemplada. O projeto de ampliação do sistema prevê a ampliação para 2 mil vagas rotativas. “Muitos dos engarramentos, metade deles, são gerados pela busca de vaga de estacionamento. A nova plataforma vai gerar benefícios, inclusive, para outros modos de transporte”, afirma o superintendente da AMC, Arcelino Lima.