04 de March de 2016 em Fortaleza

Prefeito Roberto Cláudio empossa Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Fortaleza

Os 48 membros do Conselho atuarão até 2017 com objetivo de garantir alimentação saudável à população


O Consea será um espaço de formulação, acompanhamento, monitoramento e controle dos planos de segurança alimentar e nutricional (Foto: Marcos Moura)

O prefeito Roberto Cláudio empossou, nesta sexta-feira (04/03), no Paço Municipal, os 48 novos membros da sociedade civil e do Poder Público do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Fortaleza (Consea). Entre titulares e suplentes, os conselheiros atuarão até 2017 na área de segurança alimentar e nutricional da cidade, com o objetivo de garantir o direito humano à alimentação adequada e saudável à população.

De acordo com o prefeito Roberto Cláudio, o Conselho torna as ações mais próximas da população. “A gente precisa, de fato, que as políticas públicas cheguem na ponta, combatendo a desnutrição e a má nutrição na cidade de Fortaleza. O papel de uma Prefeitura é garantir justiça social. A educação e a saúde são caminhos definitivos, mas há um urgente, emergencial, mas ainda muito praticado na retórica, e muito difícil de ser operacionalizado, que é a garantia a uma boa alimentação. Essa é a meta desse Conselho: que parece simples, mas é desafiadora”, disse.

Ele destacou, também, o projeto da Bodega Solidária, que será inaugurada no bairro Conjunto Ceará. A Bodega será integrada à Horta Social, equipamento hortifrutigranjeiro inaugurado em novembro de 2015, que atende idosos em situação de vulnerabilidade social.

O Consea constitui-se como espaço de formulação, acompanhamento, monitoramento e controle das políticas e dos planos de segurança alimentar e nutricional, a partir da construção de mecanismos que garantam a participação efetiva e a transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e dos critérios para sua concessão.

O secretário de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Cláudio Ricardo, reforçou que o Conselho é o grande guardião da política segurança alimentar na cidade, realizando o controle social. “Foi na nossa gestão que fizemos o arcabouço da política de segurança alimentar da cidade, de tal sorte que Fortaleza, hoje, está apta a ingressar no Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Nós não tínhamos praticamente nenhuma ação nesta área e hoje já são 1,4 mil refeições por dia no restaurante popular. Temos a distribuição do leite, temos programas como a Bodega Solidária, Hortas Comunitárias e outras iniciativas que já podem sinalizar políticas de combate à fome em Fortaleza”, explicou. Segundo Cláudio Ricardo, na gestão também foi criada a Lei Orgânica de Segurança Alimentar, a estruturação da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).

Para a presidente do Consea, Aline Pinheiro, a ideia é avançar na construção de um conselho acada vez mais atuante. “A expectativa é poder contribuir nessa luta e dar continuidade ao que já tinha sido feito e ter cada vez mais conquistas nessa área para garantir segurança alimentar e nutricional em Fortaleza”, destacou.

Conforme Maria Cecília Magalhães, professora da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e membro titular do Consea desde a criação do comitê, o Consea é um espaço de discussão e proposição, que combate a visão assistencialista de política pública. “No Consea, a alimentação é tratada como um direito que o cidadão tem, nas quantidades e com um respeito à cultura e às práticas alimentares. Não é só o direito de matar a fome, mas de comer com qualidade. O Conselho de Segurança Alimentar é complexo porque envolve toda essas questões da existência do ser humano, respeitando a soberania alimentar. Além da prática alimentar ser saudável tem que estar dentro do contexto cultural do cidadão”, disse.

O Consea se reúne com periodicidade mensal (normalmente nas segundas terças-feiras de cada mês, além das câmaras temáticas, e tem a primeira reunião, de caráter extraordinário, nesta segunda-feira (07/03), para emitir um parecer sobre uma doação de 200 toneladas de feijão realizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Clique aqui para ver a lista dos conselheiros
 

Prefeito Roberto Cláudio empossa Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Fortaleza

Os 48 membros do Conselho atuarão até 2017 com objetivo de garantir alimentação saudável à população

O Consea será um espaço de formulação, acompanhamento, monitoramento e controle dos planos de segurança alimentar e nutricional (Foto: Marcos Moura)

O prefeito Roberto Cláudio empossou, nesta sexta-feira (04/03), no Paço Municipal, os 48 novos membros da sociedade civil e do Poder Público do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Fortaleza (Consea). Entre titulares e suplentes, os conselheiros atuarão até 2017 na área de segurança alimentar e nutricional da cidade, com o objetivo de garantir o direito humano à alimentação adequada e saudável à população.

De acordo com o prefeito Roberto Cláudio, o Conselho torna as ações mais próximas da população. “A gente precisa, de fato, que as políticas públicas cheguem na ponta, combatendo a desnutrição e a má nutrição na cidade de Fortaleza. O papel de uma Prefeitura é garantir justiça social. A educação e a saúde são caminhos definitivos, mas há um urgente, emergencial, mas ainda muito praticado na retórica, e muito difícil de ser operacionalizado, que é a garantia a uma boa alimentação. Essa é a meta desse Conselho: que parece simples, mas é desafiadora”, disse.

Ele destacou, também, o projeto da Bodega Solidária, que será inaugurada no bairro Conjunto Ceará. A Bodega será integrada à Horta Social, equipamento hortifrutigranjeiro inaugurado em novembro de 2015, que atende idosos em situação de vulnerabilidade social.

O Consea constitui-se como espaço de formulação, acompanhamento, monitoramento e controle das políticas e dos planos de segurança alimentar e nutricional, a partir da construção de mecanismos que garantam a participação efetiva e a transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e dos critérios para sua concessão.

O secretário de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Cláudio Ricardo, reforçou que o Conselho é o grande guardião da política segurança alimentar na cidade, realizando o controle social. “Foi na nossa gestão que fizemos o arcabouço da política de segurança alimentar da cidade, de tal sorte que Fortaleza, hoje, está apta a ingressar no Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Nós não tínhamos praticamente nenhuma ação nesta área e hoje já são 1,4 mil refeições por dia no restaurante popular. Temos a distribuição do leite, temos programas como a Bodega Solidária, Hortas Comunitárias e outras iniciativas que já podem sinalizar políticas de combate à fome em Fortaleza”, explicou. Segundo Cláudio Ricardo, na gestão também foi criada a Lei Orgânica de Segurança Alimentar, a estruturação da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).

Para a presidente do Consea, Aline Pinheiro, a ideia é avançar na construção de um conselho acada vez mais atuante. “A expectativa é poder contribuir nessa luta e dar continuidade ao que já tinha sido feito e ter cada vez mais conquistas nessa área para garantir segurança alimentar e nutricional em Fortaleza”, destacou.

Conforme Maria Cecília Magalhães, professora da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e membro titular do Consea desde a criação do comitê, o Consea é um espaço de discussão e proposição, que combate a visão assistencialista de política pública. “No Consea, a alimentação é tratada como um direito que o cidadão tem, nas quantidades e com um respeito à cultura e às práticas alimentares. Não é só o direito de matar a fome, mas de comer com qualidade. O Conselho de Segurança Alimentar é complexo porque envolve toda essas questões da existência do ser humano, respeitando a soberania alimentar. Além da prática alimentar ser saudável tem que estar dentro do contexto cultural do cidadão”, disse.

O Consea se reúne com periodicidade mensal (normalmente nas segundas terças-feiras de cada mês, além das câmaras temáticas, e tem a primeira reunião, de caráter extraordinário, nesta segunda-feira (07/03), para emitir um parecer sobre uma doação de 200 toneladas de feijão realizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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