Durante a reunião, o cônsul britânico Graham Tidey apresentou duas propostas para o desenvolvimento de Parcerias Público Privadas na Cidade. A primeira seria trabalhar em conjunto com o London School of Economics, um dos institutos de maior renome no mundo e que tem um curso voltado para a implantação das PPPs. A segunda trata-se de oferecer empréstimo de Capital e juros britânicos às empresas interessadas em investir nas áreas de Operações Urbanas Consorciadas (OUCs). “Introduzimos o conceito de parcerias público privadas no mundo e queremos compartilhar nossas experiências e fracassos para que o processo seja mais bem-sucedido em Fortaleza. Nosso PIB mudou muito quando o nosso foco passou a ser tecnologia e inovação e percebemos que Fortaleza segue o mesmo caminho”, afirmou o cônsul Graham Tidey.
Até o mês de abril, um novo encontro está previsto, dessa vez com a presença do embaixador britânico no Brasil Vijay Rangarajan e possíveis investidores para apresentar as operações disponíveis na Capital e as propostas do Governo Britânico.
No Brasil, Fortaleza é a primeira cidade brasileira a instituir as Operações Urbanas Consorciadas. Por meio do Fortaleza 2040, 15 áreas foram selecionadas para as operações. Seis delas a curto prazo: O Parque Rachel de Queiroz; Praia de Iracema; Parangaba; avenidas Eduardo Girão e Aguanambi; Leste-Oeste e sistema hídrico Maceió-Papicu. “Somos a primeira capital que de fato, estrutura uma consultoria prévia, baseada num conjunto de variáveis. A primeira é estar dentro da expectativa de planejamento da Cidade; a segunda é ter o maior ganho público coletivo possível, e a terceira é que tenha viabilidade econômica efetiva”, explicou o prefeito Roberto Cláudio.
Três OUCs já foram entregues: Riacho Maceió, Jóquei Clube e a da Lagoa do Papicu. Entre os benefícios que esse tipo de parceria público-privada pode trazer estão, por exemplo, revitalização de áreas verdes, lagoas, abertura de avenidas, obras de mobilidade e construção de equipamentos sociais.
