30 de December de 2019 em Turismo

Prefeitura apresenta projetos vencedores do Concurso de Ideias Cidade da Gente

Os projetos selecionados vão propor mudanças urbanísticas e artísticas para seis áreas da Capital


várias pessoas posando para a foto
Os seis projetos vencedores foram apresentados nesta segunda-feira (30/12) no Paço Municipal

A Prefeitura de Fortaleza e o Instituto Iracema apresentaram, na manhã desta segunda-feira (30/12), no auditótio do Paço Municipal, os seis projetos vencedores do Concurso de Ideias Cidade da Gente. Os trabalhos vão propor mudanças urbanísticas e artísticas para duas vias e quatro comunidades de Fortaleza. A ideia é promover a participação da sociedade civil nas intervenções propostas pela Prefeitura e dar à população a sensação de pertencimento aos espaços públicos. O Cidade da Gente, que faz parte de uma nova política implantada pela Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), em parceira com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, que desde 2015 apoia a política da Prefeitura de Fortaleza para reduzir o número de mortos e feridos no trânsito, já existe nos bairros Cidade 2000 e Praia de Iracema.

Segundo o secretário municipal de Governo, Samuel Dias, a ideia foi tão bem recebida pela população, que migrará para outros espaços. "Uma das fases do Cidade da Gente é exatamente a consulta à população sobre aquela intervenção. E o resultado dessa consulta é quase que unânime, de que o projeto deve permanecer. Portanto, não teve nenhum Cidade da Gente, até agora, que recebesse o pedido para ser desfeito. O projeto tem um significado especial nesse sentido. Dá uma sensação de pertencimento, de vida comunitária às pessas", explicou o secretário.

Vinte e sete projetos participaram do processo seletivo, que contou com órgãos e secretarias especializadas, para avaliar e escolher os vencedores. O objetivo do concurso foi selecionar as melhores ideias de intervenções permanentes para ambientes públicos que proporcionassem áreas de convivência através de mobiliários urbanos, texturas artísticas urbanas, redesenho urbano e identidade visual. Arquitetos, designers, escritórios de arquitetura e design, além de estudantes universitários puderam participar do concurso.

Os projetos precisavam atender aos critérios de sustentabilidade, acessibilidade, segurança viária, conveniência, design e aplicabilidade. Para o presidente do Instituto Iracema, Davi Gomes, todos conseguiram contemplar as demandas. "Os arquitetos pensaram em tudo isso. Eles já têm esse desejo de pensar a cidade junto com a Prefeitura. Então, foi uma forma da gente aumentar a participação deles, não só nas regiões mais próximas da praia, mas na periferia também. É uma forma de democratizar e uma visão que o prefeito tem de ampliar a participação popular e coletiva. A gente teve quase trinta projetos inscritos para seis áreas da cidade e foi um desafio escolher porque os projetos estavam muito bons", disse.

Após aprovação, os seis projetos escolhidos foram apresentados. Duas vias e quatro comunidades serão contempladas com os seguintes projetos vencedores: Aracapé, no Mondubim (Projeto Aracapé, vamos andar a pé), Jardim Glória, no Barroso (Projeto Brinca, Jardim Glória), Planalto Vitória, no Canindezinho (Projeto Andorinhas), Unidos Venceremos, no Passaré (Projeto Casa), Rua dos Tabajaras, na Praia de Iracema (Projeto Vila Tabajaras) e Avenida Desembargador Moreira, na Aldeota (Projeto Passeio 7 artes).

Cada projeto vencedor recebeu R$ 15 mil. A previsão é que eles saiam do papel e seja entregues até o fim de 2020, já que vão estar dentro de outras intervenções maiores que já acontecem nas áreas escolhidas, através do Programa Mais Ação.

"As ações iniciais eram mais simples, mais pontuais e vimos, pelo sucesso, que poderiam ser implantadas em locais onde a Prefeitura está atuando com novas obras de infraestrutura, pavimentações e urbanizações. Ou seja, juntar os dois projetos faz com que a gente possa, de uma maneira rápida, potencializar esse investimento. As áreas escolhidas já estão em obras. À medida que a obra for evoluindo e se chegar ao ponto de instalar essas intervenções, elas já vão ser iniciadas. Agora, vamos pegar e detalhar os projetos, fazer algumas adequações e até o fim de 2020 termos todos implantados", explicou o secretário Samuel Dias.

O arquiteto Victor Seledônio foi um dos vencedores com o projeto "Aracapé, vamos andar a pé". Ele reuniu uma turma de amigos arquitetos, que o ajudaram no projeto. Segundo ele, o primeiro contato com o edital foi impactante e a escolha pelo Aracapé se deu por uma relação mais próxima de uma das integrantes com o bairro. O desejo era de modificar a vida de pessoas que vivem na periferia. "A partir de uma das visitas ao local, a gente percebeu algumas atividades ligadas à cultura, arte e esporte, típicas do Aracapé. Mas o que chamou nossa atenção foi uma escola que tem uma movimentação muito grande de crianças e o projeto passou a se chamar assim a partir da percepção das crianças andando a pé no lugar, se deslocando para várias atividades ao mesmo tempo, o caminho até a escola. Nós propusemos uma reestruturação baseada nessas atividades nas ruas Maria Gomes de Sá e Jacunaúba", disse.

Prefeitura apresenta projetos vencedores do Concurso de Ideias Cidade da Gente

Os projetos selecionados vão propor mudanças urbanísticas e artísticas para seis áreas da Capital

várias pessoas posando para a foto
Os seis projetos vencedores foram apresentados nesta segunda-feira (30/12) no Paço Municipal

A Prefeitura de Fortaleza e o Instituto Iracema apresentaram, na manhã desta segunda-feira (30/12), no auditótio do Paço Municipal, os seis projetos vencedores do Concurso de Ideias Cidade da Gente. Os trabalhos vão propor mudanças urbanísticas e artísticas para duas vias e quatro comunidades de Fortaleza. A ideia é promover a participação da sociedade civil nas intervenções propostas pela Prefeitura e dar à população a sensação de pertencimento aos espaços públicos. O Cidade da Gente, que faz parte de uma nova política implantada pela Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), em parceira com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, que desde 2015 apoia a política da Prefeitura de Fortaleza para reduzir o número de mortos e feridos no trânsito, já existe nos bairros Cidade 2000 e Praia de Iracema.

Segundo o secretário municipal de Governo, Samuel Dias, a ideia foi tão bem recebida pela população, que migrará para outros espaços. "Uma das fases do Cidade da Gente é exatamente a consulta à população sobre aquela intervenção. E o resultado dessa consulta é quase que unânime, de que o projeto deve permanecer. Portanto, não teve nenhum Cidade da Gente, até agora, que recebesse o pedido para ser desfeito. O projeto tem um significado especial nesse sentido. Dá uma sensação de pertencimento, de vida comunitária às pessas", explicou o secretário.

Vinte e sete projetos participaram do processo seletivo, que contou com órgãos e secretarias especializadas, para avaliar e escolher os vencedores. O objetivo do concurso foi selecionar as melhores ideias de intervenções permanentes para ambientes públicos que proporcionassem áreas de convivência através de mobiliários urbanos, texturas artísticas urbanas, redesenho urbano e identidade visual. Arquitetos, designers, escritórios de arquitetura e design, além de estudantes universitários puderam participar do concurso.

Os projetos precisavam atender aos critérios de sustentabilidade, acessibilidade, segurança viária, conveniência, design e aplicabilidade. Para o presidente do Instituto Iracema, Davi Gomes, todos conseguiram contemplar as demandas. "Os arquitetos pensaram em tudo isso. Eles já têm esse desejo de pensar a cidade junto com a Prefeitura. Então, foi uma forma da gente aumentar a participação deles, não só nas regiões mais próximas da praia, mas na periferia também. É uma forma de democratizar e uma visão que o prefeito tem de ampliar a participação popular e coletiva. A gente teve quase trinta projetos inscritos para seis áreas da cidade e foi um desafio escolher porque os projetos estavam muito bons", disse.

Após aprovação, os seis projetos escolhidos foram apresentados. Duas vias e quatro comunidades serão contempladas com os seguintes projetos vencedores: Aracapé, no Mondubim (Projeto Aracapé, vamos andar a pé), Jardim Glória, no Barroso (Projeto Brinca, Jardim Glória), Planalto Vitória, no Canindezinho (Projeto Andorinhas), Unidos Venceremos, no Passaré (Projeto Casa), Rua dos Tabajaras, na Praia de Iracema (Projeto Vila Tabajaras) e Avenida Desembargador Moreira, na Aldeota (Projeto Passeio 7 artes).

Cada projeto vencedor recebeu R$ 15 mil. A previsão é que eles saiam do papel e seja entregues até o fim de 2020, já que vão estar dentro de outras intervenções maiores que já acontecem nas áreas escolhidas, através do Programa Mais Ação.

"As ações iniciais eram mais simples, mais pontuais e vimos, pelo sucesso, que poderiam ser implantadas em locais onde a Prefeitura está atuando com novas obras de infraestrutura, pavimentações e urbanizações. Ou seja, juntar os dois projetos faz com que a gente possa, de uma maneira rápida, potencializar esse investimento. As áreas escolhidas já estão em obras. À medida que a obra for evoluindo e se chegar ao ponto de instalar essas intervenções, elas já vão ser iniciadas. Agora, vamos pegar e detalhar os projetos, fazer algumas adequações e até o fim de 2020 termos todos implantados", explicou o secretário Samuel Dias.

O arquiteto Victor Seledônio foi um dos vencedores com o projeto "Aracapé, vamos andar a pé". Ele reuniu uma turma de amigos arquitetos, que o ajudaram no projeto. Segundo ele, o primeiro contato com o edital foi impactante e a escolha pelo Aracapé se deu por uma relação mais próxima de uma das integrantes com o bairro. O desejo era de modificar a vida de pessoas que vivem na periferia. "A partir de uma das visitas ao local, a gente percebeu algumas atividades ligadas à cultura, arte e esporte, típicas do Aracapé. Mas o que chamou nossa atenção foi uma escola que tem uma movimentação muito grande de crianças e o projeto passou a se chamar assim a partir da percepção das crianças andando a pé no lugar, se deslocando para várias atividades ao mesmo tempo, o caminho até a escola. Nós propusemos uma reestruturação baseada nessas atividades nas ruas Maria Gomes de Sá e Jacunaúba", disse.