04 de August de 2015 em Segurança Cidadã

Prefeitura de Fortaleza apoia ato pelo fim da violência de gênero

Ato de Apoio à família de Ana Cristina Vieira do Amarante ocorre nesta quarta-feira (05/08), a partir das 8h30min, no Fórum Clóvis Beviláqua


Qualquer tipo de violência contra a mulher é crime e deve ser denunciado por meio do DDH 0800.285.0880, Disque 180 ou Disque 100

A Coordenadoria de Políticas para as Mulheres da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH) acompanha o Ato de Apoio à família de Ana Cristina Vieira do Amarante nesta quarta-feira (05/08), a partir das 8h30min, no Fórum Clóvis Beviláqua, com o objetivo de contribuir na luta pelo fim da violência contra a mulher. O protesto também contará com a participação de movimentos sociais e feministas que lutam em defesa da vida das mulheres com respeito, igualdade e autonomia.

A violência contra a mulher tem ocupado espaço nas estatísticas de violações de direito. De janeiro a maio deste ano, a Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza registrou 4.160 ocorrências (1.833 de ameças e 993 de lesão corporal dolosa, por exemplo), além de 1.924 medidas protetivas de urgência.

Em março último, a tipificação do feminicídio como crime hediondo no Código Penal tornou-se lei no Brasil após aprovação na Câmara dos Deputados e ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. O novo instrumento é um compromisso político de tolerância zero à violência de gênero e demonstração do fortalecimento das políticas para as mulheres.

Relembre o caso

Há exatos três anos, na madrugada do dia 5 de agosto de 2012, Ana Cristina Vieira do Amarante foi assassinada pelo seu companheiro Andrei Erik Landim Pimentel com três tiros à queima roupa enquanto dormia em casa no bairro Jardim das Oliveiras.

No dia 7 de agosto de 2012, Erik Landim foi preso ao sair do Hospital Nosso Lar para o Instituto Psiquiátrico Governador Stênio Gomes, onde foi avaliado e encaminhado para o presídio masculino em Itaitinga.

O julgamento do acusado foi remarcado para às 9 horas desta quarta-feira (05/08). O caso deveria ser julgado pela 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, no dia 17 de abril, mas foi remarcado por duas vezes, devido laudo psiquiátrico do réu não ter ficado pronto.

Rede de proteção municipal

A Prefeitura Municipal de Fortaleza conta com dois serviços especializados para atendimento às mulheres: o Centro de Referência e Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Francisca Clotilde e a Casa Abrigo Margarida Alves.

O Centro de Referência da Mulher Francisca Clotilde acompanha e encaminha para os serviços da Rede de Atendimento e Enfrentamento à Violência. Oferece acolhimento às mulheres em situação de violência decorrente da desigualdade de gênero doméstica e familiar (violência psicológica, sexual, física, moral e patrimonial), violência sexual (abuso e exploração), violência institucional, assédio moral e tráfico de mulheres.

O CRM Francisca Clotilde (Rua Padre Francisco Pedro, nº363, Benfica) funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados de 8h às 18h.
Nos casos de mulheres em risco iminente de morte, o serviço encaminha para a Casa Abrigo Municipal Margarida Alves, com endereço sigiloso.

A Prefeitura de Fortaleza disponibiliza o Disque Direitos Humanos (DDH) 0800.285.0880 com ligações gratuitas e sigilosas. O serviço funciona 24 horas por dia/7 dias por semana. Tendo as mulheres como vítimas, o DDH registrou 103 ligações em 2013, 115 em 2014 e, de janeiro a junho deste ano, recebeu 35 denúncias de casos de violência psicológica, 28 de violência física, 32 de violência doméstica e 16 de maus-tratos.

Qualquer tipo de violência contra a mulher é crime e deve ser denunciado por meio do DDH 0800.285.0880, Disque 180 ou Disque 100.

Números da violência

O feminicídio é um problema global e caracteriza-se por ser praticado com requintes de crueldade, em sua grande maioria.

Segundo o Centro de Referência da Mulher Francisca Clotilde, de março de 2006 até junho de 2015, o equipamento prestou assistência a 3.488 mulheres em 12.178 atendimentos. Do número de casos que chegaram nesse período, 2.592 foram de violência psicológica, 2.028 de violência física, 1.814 de violência moral, 714 de violência patrimonial, 432 de violência sexual, 18 de violência sexual urbana, 1 de exploração sexual e 1 de tráfico de mulheres.

De acordo com o Mapa da Violência 2012, produzido pelo Centro Brasileiro de Estudos Latinoamericanos, o Brasil ocupa a 7ª posição de maior número de assassinatos de mulheres no mundo, num ranking com 84 países.

Serviço:
Apoio da Prefeitura de Fortaleza à família de Ana Cristina Vieira

Data: 5 de agosto, a partir das 8h30
Local: Fórum Clóvis Beviláqua (Rua Desembargador Floriano Benevides Magalhães, 220 - Edson Queiroz)

Prefeitura de Fortaleza apoia ato pelo fim da violência de gênero

Ato de Apoio à família de Ana Cristina Vieira do Amarante ocorre nesta quarta-feira (05/08), a partir das 8h30min, no Fórum Clóvis Beviláqua

Qualquer tipo de violência contra a mulher é crime e deve ser denunciado por meio do DDH 0800.285.0880, Disque 180 ou Disque 100

A Coordenadoria de Políticas para as Mulheres da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH) acompanha o Ato de Apoio à família de Ana Cristina Vieira do Amarante nesta quarta-feira (05/08), a partir das 8h30min, no Fórum Clóvis Beviláqua, com o objetivo de contribuir na luta pelo fim da violência contra a mulher. O protesto também contará com a participação de movimentos sociais e feministas que lutam em defesa da vida das mulheres com respeito, igualdade e autonomia.

A violência contra a mulher tem ocupado espaço nas estatísticas de violações de direito. De janeiro a maio deste ano, a Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza registrou 4.160 ocorrências (1.833 de ameças e 993 de lesão corporal dolosa, por exemplo), além de 1.924 medidas protetivas de urgência.

Em março último, a tipificação do feminicídio como crime hediondo no Código Penal tornou-se lei no Brasil após aprovação na Câmara dos Deputados e ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. O novo instrumento é um compromisso político de tolerância zero à violência de gênero e demonstração do fortalecimento das políticas para as mulheres.

Relembre o caso

Há exatos três anos, na madrugada do dia 5 de agosto de 2012, Ana Cristina Vieira do Amarante foi assassinada pelo seu companheiro Andrei Erik Landim Pimentel com três tiros à queima roupa enquanto dormia em casa no bairro Jardim das Oliveiras.

No dia 7 de agosto de 2012, Erik Landim foi preso ao sair do Hospital Nosso Lar para o Instituto Psiquiátrico Governador Stênio Gomes, onde foi avaliado e encaminhado para o presídio masculino em Itaitinga.

O julgamento do acusado foi remarcado para às 9 horas desta quarta-feira (05/08). O caso deveria ser julgado pela 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, no dia 17 de abril, mas foi remarcado por duas vezes, devido laudo psiquiátrico do réu não ter ficado pronto.

Rede de proteção municipal

A Prefeitura Municipal de Fortaleza conta com dois serviços especializados para atendimento às mulheres: o Centro de Referência e Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Francisca Clotilde e a Casa Abrigo Margarida Alves.

O Centro de Referência da Mulher Francisca Clotilde acompanha e encaminha para os serviços da Rede de Atendimento e Enfrentamento à Violência. Oferece acolhimento às mulheres em situação de violência decorrente da desigualdade de gênero doméstica e familiar (violência psicológica, sexual, física, moral e patrimonial), violência sexual (abuso e exploração), violência institucional, assédio moral e tráfico de mulheres.

O CRM Francisca Clotilde (Rua Padre Francisco Pedro, nº363, Benfica) funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados de 8h às 18h.
Nos casos de mulheres em risco iminente de morte, o serviço encaminha para a Casa Abrigo Municipal Margarida Alves, com endereço sigiloso.

A Prefeitura de Fortaleza disponibiliza o Disque Direitos Humanos (DDH) 0800.285.0880 com ligações gratuitas e sigilosas. O serviço funciona 24 horas por dia/7 dias por semana. Tendo as mulheres como vítimas, o DDH registrou 103 ligações em 2013, 115 em 2014 e, de janeiro a junho deste ano, recebeu 35 denúncias de casos de violência psicológica, 28 de violência física, 32 de violência doméstica e 16 de maus-tratos.

Qualquer tipo de violência contra a mulher é crime e deve ser denunciado por meio do DDH 0800.285.0880, Disque 180 ou Disque 100.

Números da violência

O feminicídio é um problema global e caracteriza-se por ser praticado com requintes de crueldade, em sua grande maioria.

Segundo o Centro de Referência da Mulher Francisca Clotilde, de março de 2006 até junho de 2015, o equipamento prestou assistência a 3.488 mulheres em 12.178 atendimentos. Do número de casos que chegaram nesse período, 2.592 foram de violência psicológica, 2.028 de violência física, 1.814 de violência moral, 714 de violência patrimonial, 432 de violência sexual, 18 de violência sexual urbana, 1 de exploração sexual e 1 de tráfico de mulheres.

De acordo com o Mapa da Violência 2012, produzido pelo Centro Brasileiro de Estudos Latinoamericanos, o Brasil ocupa a 7ª posição de maior número de assassinatos de mulheres no mundo, num ranking com 84 países.

Serviço:
Apoio da Prefeitura de Fortaleza à família de Ana Cristina Vieira

Data: 5 de agosto, a partir das 8h30
Local: Fórum Clóvis Beviláqua (Rua Desembargador Floriano Benevides Magalhães, 220 - Edson Queiroz)